FETAPE, ações coletivas e natureza : a questão do bioma caatinga de clima semiárido em Pernambuco
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Data de Publicação: | 2020 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37891 |
Resumo: | O bioma caatinga de clima semiárido abriga uma parcela significativa dos estabelecimentos da agricultura familiar do país (IBGE, 2006, 2017), no entanto, seus recursos naturais já foram degradados quase pela metade (IBGE, 2015). Esse percentual varia entre os Estados do Nordeste circunscritos no bioma. Pernambuco, por exemplo, possui 83% de sua área territorial coberta pela caatinga (IBGE, 2004), porém, mais de 56% dessa área já foi desmatada (IBGE, 2015). De alguma forma esses dados denotam que a constituição do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC-PE) em 2009 pelo Governo do Estado de Pernambuco não conseguiu reverter a tendência de desmatamento da caatinga. Considerando a densidade da agricultura familiar e o quadro de desflorestamento em curso no bioma, nos interessa saber como um dos mais importantes organismos de representação da categoria em Pernambuco, a Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (FETAPE), está interpretando e atuando dentro desse contexto. Por esse motivo, torna-se relevante compreender como esse movimento sindical de Pernambuco vem incorporando em seu repertório de reivindicações e lutas as questões relacionadas ao meio ambiente. O objetivo desta pesquisa é compreender o processo de ecologização das ações coletivas da FETAPE voltadas ao bioma caatinga e suas possíveis relações com a política estadual de unidades de conservação no período de 2009 a 2018. A pesquisa se apoiou em procedimentos metodológicos qualitativos, como a análise documental, entrevistas estruturadas, análise de conteúdo e observação participante. A investigação demonstrou que a ecologização das ações coletivas da FETAPE está em curso. Essa dinâmica possui um conjunto de limitações e desafios. Mesmo que esse processo possa ser considerado incipiente, protocolar, em alguns casos, até acessório, isso não exclui o fato que as questões ambientais relacionadas ao bioma caatinga de clima semiárido permeia a agenda da organização. Os temas mais presentes nas ações ecológicas da FETAPE voltadas ao bioma caatinga são relacionados ao combate do uso abusivo de agrotóxicos, a promoção da agroecologia, a constituição de bancos de sementes e a construção de estratégias de convivência com o semiárido (recursos hídricos). O envolvimento e a mobilização do movimento no entorno do SEUC-PE ainda é baixo, essa política está presente na agenda da organização por causa do conflito gerado pela criação do Refúgio da Vida Silvestre (RVS) Tatu-Bola. |
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MORAIS, João Rafael Gomes dehttp://lattes.cnpq.br/6129072893288182http://lattes.cnpq.br/1887328149361171RAMALHO, Cristiano Wellington Noberto2020-09-10T17:10:01Z2020-09-10T17:10:01Z2020-02-12MORAIS, João Rafael Gomes de. FETAPE, ações coletivas e natureza: a questão do bioma caatinga de clima semiárido em Pernambuco. 2020. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37891ark:/64986/001300000znc9O bioma caatinga de clima semiárido abriga uma parcela significativa dos estabelecimentos da agricultura familiar do país (IBGE, 2006, 2017), no entanto, seus recursos naturais já foram degradados quase pela metade (IBGE, 2015). Esse percentual varia entre os Estados do Nordeste circunscritos no bioma. Pernambuco, por exemplo, possui 83% de sua área territorial coberta pela caatinga (IBGE, 2004), porém, mais de 56% dessa área já foi desmatada (IBGE, 2015). De alguma forma esses dados denotam que a constituição do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC-PE) em 2009 pelo Governo do Estado de Pernambuco não conseguiu reverter a tendência de desmatamento da caatinga. Considerando a densidade da agricultura familiar e o quadro de desflorestamento em curso no bioma, nos interessa saber como um dos mais importantes organismos de representação da categoria em Pernambuco, a Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (FETAPE), está interpretando e atuando dentro desse contexto. Por esse motivo, torna-se relevante compreender como esse movimento sindical de Pernambuco vem incorporando em seu repertório de reivindicações e lutas as questões relacionadas ao meio ambiente. O objetivo desta pesquisa é compreender o processo de ecologização das ações coletivas da FETAPE voltadas ao bioma caatinga e suas possíveis relações com a política estadual de unidades de conservação no período de 2009 a 2018. A pesquisa se apoiou em procedimentos metodológicos qualitativos, como a análise documental, entrevistas estruturadas, análise de conteúdo e observação participante. A investigação demonstrou que a ecologização das ações coletivas da FETAPE está em curso. Essa dinâmica possui um conjunto de limitações e desafios. Mesmo que esse processo possa ser considerado incipiente, protocolar, em alguns casos, até acessório, isso não exclui o fato que as questões ambientais relacionadas ao bioma caatinga de clima semiárido permeia a agenda da organização. Os temas mais presentes nas ações ecológicas da FETAPE voltadas ao bioma caatinga são relacionados ao combate do uso abusivo de agrotóxicos, a promoção da agroecologia, a constituição de bancos de sementes e a construção de estratégias de convivência com o semiárido (recursos hídricos). O envolvimento e a mobilização do movimento no entorno do SEUC-PE ainda é baixo, essa política está presente na agenda da organização por causa do conflito gerado pela criação do Refúgio da Vida Silvestre (RVS) Tatu-Bola.CAPESThe Caatinga biome of semiarid climate is home to a significant portion of the country's family farms (IBGE, 2006; 2017), however, its natural resources have already been degraded almost through the half (IBGE, 2015). This percentage varies among the northeast states circumscribed in the biome. Pernambuco, for example, has 83% of its territorial area covered by caatinga (IBGE, 2004), however, over 56% of this area has already been deforested (IBGE, 2015). Somehow these data show that the establishment of the Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC-PE) in 2009 fur Government of the State of Pernambuco did not manage alone to reverse the trend of deforestation in the caatinga. Considering the density of family farming and the ongoing deforestation scenario in the biome, we are interested to know as one of the most important representative organisms of the category in Pernambuco, the Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (FETAPE), is interpreting and acting within this context. For this reason, it becomes relevant to understand how this union movement in Pernambuco has been incorporating in its repertoire of claims and struggles the issues related to the environment. The objective of this research is to understand the process of greening the collective actions of FETAPE aimed at the caatinga biome and its possible relations with the state policy of protected areas in the period from 2009 to 2018. The research was based on qualitative methodological procedures, such as documentary analysis, structured interviews, content analysis and participant observation. The research has shown that the greening of FETAPE's collective actions is ongoing, this dynamic has a set of limitations and challenges. Even though this process may be considered incipient, in some cases even protocolary, this does not exclude the fact that the environmental issues related to the Caatinga biome of semiarid climate permeate the organization's agenda. The most common themes in FETAPE's ecological actions focused on the Caatinga biome are related to combating the abuse of pesticides, the promotion of agroecology, the establishment of seed banks and the construction of strategies for living with the semiarid (water resources). The involvement and mobilization of the movement around SEUC-PE is still low, this policy is present on the organization's agenda because of the conflict generated by the creation of the Tatu-Bola Wildlife Refuge (RVS).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em SociologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSociologiaMeio ambienteCaatingaAção coletivaFederação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de PernambucoFETAPE, ações coletivas e natureza : a questão do bioma caatinga de clima semiárido em Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO João Rafael Gomes de Morais.pdfDISSERTAÇÃO João Rafael Gomes de Morais.pdfapplication/pdf1141102https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37891/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jo%c3%a3o%20Rafael%20Gomes%20de%20Morais.pdf3f8dbd99ba4ada17bc5346aeed36e351MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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O bioma caatinga de clima semiárido abriga uma parcela significativa dos estabelecimentos da agricultura familiar do país (IBGE, 2006, 2017), no entanto, seus recursos naturais já foram degradados quase pela metade (IBGE, 2015). Esse percentual varia entre os Estados do Nordeste circunscritos no bioma. Pernambuco, por exemplo, possui 83% de sua área territorial coberta pela caatinga (IBGE, 2004), porém, mais de 56% dessa área já foi desmatada (IBGE, 2015). De alguma forma esses dados denotam que a constituição do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC-PE) em 2009 pelo Governo do Estado de Pernambuco não conseguiu reverter a tendência de desmatamento da caatinga. Considerando a densidade da agricultura familiar e o quadro de desflorestamento em curso no bioma, nos interessa saber como um dos mais importantes organismos de representação da categoria em Pernambuco, a Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (FETAPE), está interpretando e atuando dentro desse contexto. Por esse motivo, torna-se relevante compreender como esse movimento sindical de Pernambuco vem incorporando em seu repertório de reivindicações e lutas as questões relacionadas ao meio ambiente. O objetivo desta pesquisa é compreender o processo de ecologização das ações coletivas da FETAPE voltadas ao bioma caatinga e suas possíveis relações com a política estadual de unidades de conservação no período de 2009 a 2018. A pesquisa se apoiou em procedimentos metodológicos qualitativos, como a análise documental, entrevistas estruturadas, análise de conteúdo e observação participante. A investigação demonstrou que a ecologização das ações coletivas da FETAPE está em curso. Essa dinâmica possui um conjunto de limitações e desafios. Mesmo que esse processo possa ser considerado incipiente, protocolar, em alguns casos, até acessório, isso não exclui o fato que as questões ambientais relacionadas ao bioma caatinga de clima semiárido permeia a agenda da organização. Os temas mais presentes nas ações ecológicas da FETAPE voltadas ao bioma caatinga são relacionados ao combate do uso abusivo de agrotóxicos, a promoção da agroecologia, a constituição de bancos de sementes e a construção de estratégias de convivência com o semiárido (recursos hídricos). O envolvimento e a mobilização do movimento no entorno do SEUC-PE ainda é baixo, essa política está presente na agenda da organização por causa do conflito gerado pela criação do Refúgio da Vida Silvestre (RVS) Tatu-Bola. |
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