Peixes biondicadores dos impactos causados pelas jangadas no topo e nas cristas dos recifes de Porto de Galinhas (PE)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MACEDO, Cláudio Henrique Rodrigues de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18916
Resumo: Os ambientes costeiros estão entre os mais ameaçados do mundo. O turismo corresponde a um dos principais processos antrópicos, geralmente feito de forma desordenada, degradando os recifes. Porto de Galinhas (aprox 70 km de recife) é um dos maiores pólos turísticos do Brasil recebendo cerca de 400 mil visitantes na alta estação (novembro a fevereiro). Por falta de uma fiscalização eficiente, impactos como pisoteio e atracamentos das jangadas nos corais estão destruindo a área, modificando a comunidade do local. Para avaliar a qualidade do ambiente, além de parâmetros físicos, são necessários indicadores biológicos, sendo os peixes os mais utilizados. O objetivo do trabalho foi verificar possíveis mudanças na comunidade que vive no topo e crista recifal, determinando quais espécies seriam consideradas bioindicadores. A chamada “piscina dos oito” foi selecionada como área de estudo, que foi separada em duas áreas: tratamento e controle. Os pontos selecionados possuem características geomorfológicas semelhantes, diferenciando-se pela ocupação (tratamento) ou não (controle) das Jangadas. Um total de 48 censos, no período de jul/12 a jun/13 (24 no domingo e 24 na segunda) foram realizados. No estudo, foram contabilizados 3.508 indivíduos, pertencentes a 31 espécies de 16 famílias de peixes nas duas áreas amostradas nos recifes de Porto de Galinhas. Na área tratamento foram vistas 21 espécies, número menor quando comparado com a área controle no qual que foram identificados 28. As famílias mais representativas foram Labridae (8 espécies), seguida por Pomacentridae (4 espécies). Pomacentridae, marcadamente representada por Stegastes fuscus (n= 2.344), representando 66% do total identificado. Foi verificada diferença na diversidade de espécies entre as áreas tratamento e controle. Este resultado mostrou-se significativo (p=0,001), no qual a área controle apresenta uma maior diversidade de espécies. Os dados coletados indicam uma mudança na estrutura da comunidade situada na crista recifal em Porto de Galinhas. Algumas espécies aproveitam-se do impacto decorrente das jangadas, que remove a cobertura algal e os organismos que ali vivem, facilitando a disponibilidade de alimento. Outras espécies reagem diferentemente a estes impactos abrigando-se embaixo das jangadas, provavelmente em busca de sobra e/ou proteção, enquanto outras fogem e somente são encontradas na área controle. Pode-se concluir que os impactos antropogênicos decorrentes do uso excessivo de jangadas estão modificando a diversidade, abundancia e comportamento na comunidade de peixes na “piscina dos oito” de Porto de Galinhas.
id UFPE_0a7ea401be7567f47486f2fab3aa1476
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18916
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MACEDO, Cláudio Henrique Rodrigues deARAÚJO, Maria Elisabeth de2017-05-25T16:57:10Z2017-05-25T16:57:10Z2014-03-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18916Os ambientes costeiros estão entre os mais ameaçados do mundo. O turismo corresponde a um dos principais processos antrópicos, geralmente feito de forma desordenada, degradando os recifes. Porto de Galinhas (aprox 70 km de recife) é um dos maiores pólos turísticos do Brasil recebendo cerca de 400 mil visitantes na alta estação (novembro a fevereiro). Por falta de uma fiscalização eficiente, impactos como pisoteio e atracamentos das jangadas nos corais estão destruindo a área, modificando a comunidade do local. Para avaliar a qualidade do ambiente, além de parâmetros físicos, são necessários indicadores biológicos, sendo os peixes os mais utilizados. O objetivo do trabalho foi verificar possíveis mudanças na comunidade que vive no topo e crista recifal, determinando quais espécies seriam consideradas bioindicadores. A chamada “piscina dos oito” foi selecionada como área de estudo, que foi separada em duas áreas: tratamento e controle. Os pontos selecionados possuem características geomorfológicas semelhantes, diferenciando-se pela ocupação (tratamento) ou não (controle) das Jangadas. Um total de 48 censos, no período de jul/12 a jun/13 (24 no domingo e 24 na segunda) foram realizados. No estudo, foram contabilizados 3.508 indivíduos, pertencentes a 31 espécies de 16 famílias de peixes nas duas áreas amostradas nos recifes de Porto de Galinhas. Na área tratamento foram vistas 21 espécies, número menor quando comparado com a área controle no qual que foram identificados 28. As famílias mais representativas foram Labridae (8 espécies), seguida por Pomacentridae (4 espécies). Pomacentridae, marcadamente representada por Stegastes fuscus (n= 2.344), representando 66% do total identificado. Foi verificada diferença na diversidade de espécies entre as áreas tratamento e controle. Este resultado mostrou-se significativo (p=0,001), no qual a área controle apresenta uma maior diversidade de espécies. Os dados coletados indicam uma mudança na estrutura da comunidade situada na crista recifal em Porto de Galinhas. Algumas espécies aproveitam-se do impacto decorrente das jangadas, que remove a cobertura algal e os organismos que ali vivem, facilitando a disponibilidade de alimento. Outras espécies reagem diferentemente a estes impactos abrigando-se embaixo das jangadas, provavelmente em busca de sobra e/ou proteção, enquanto outras fogem e somente são encontradas na área controle. Pode-se concluir que os impactos antropogênicos decorrentes do uso excessivo de jangadas estão modificando a diversidade, abundancia e comportamento na comunidade de peixes na “piscina dos oito” de Porto de Galinhas.Coastal environments are among the most threatened in the world. Tourism represents one of the main anthropogenic processes, usually done in a disorderly manner, with that, degrading reefs. Porto de Galinhas (approx. 70km reef ) is one of the biggest tourist centers in Brazil with about 400 thousand visitors in the high season (November to February). For lack of effective monitoring, the impact of rafts such as trampling and docking are destroying reefs in the area, modifying the local community. To evaluate the quality of the environment, and physical parameters, biological indicators are needed, the fish is the most used. The objective was to determine possible changes in the community that lives at the top and reef’s crest, determining which species would be considered bio-indicators. The so-called "Piscina dos oito" was selected as study field, which was separated into two areas: treatment and control. The selected points have similar geo-morphological characteristics, differentiating them by occupation (treatment ) or not (control ) of the rafts . 3,508 individuals belonging to 31 species of 16 families of fish sampled in two areas on the reefs of Porto de Galinhas were identified. In the treatment area 21 species were seen, a lower number compared with the control area in which they have been identified 28. The most representative families were Labridae (8 species), followed by Pomacentridae (4 species). Pomacentridae, highly represented by Stegastes fuscus (n=2,344), representing 66 % of the total identified. Difference in species diversity between the treatment and control areas was observed during the research months (july/12 to june/13) for both Sunday and Monday. This result was significant (p=0.001), in which the control area has a greater diversity of species. The data collected indicate a change in the structure of the reef’s crest community located in Porto de Galinhas. Some species take advantage of the arising impact of the rafts, which removes the alga cover and the organisms that live there, making it easier for food. Other species react differently to these impacts sheltering beneath the rafts, probably in search of leftovers and/or protection, while others flee and are only found in the control area. It can be concluded that anthropogenic impacts resulting from excessive use of rafts are changing the diversity, abundance and behavior in fish community "Piscina dos Oito" Porto de Galinhas.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessReef environmentsEnvironmental indicatorsAnthropogenic impactsNortheastern BrazilAmbientes recifaisIndicadores ambientaisImpactos antrópicosNordeste do BrasilPeixes biondicadores dos impactos causados pelas jangadas no topo e nas cristas dos recifes de Porto de Galinhas (PE)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILdissertação Cláudio Oceanografia.pdf.jpgdissertação Cláudio Oceanografia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1229https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18916/5/disserta%c3%a7%c3%a3o%20Cl%c3%a1udio%20Oceanografia.pdf.jpge05baa597a7fb2af2974c17aa7ee64a0MD55ORIGINALdissertação Cláudio Oceanografia.pdfdissertação Cláudio Oceanografia.pdfapplication/pdf1598552https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18916/1/disserta%c3%a7%c3%a3o%20Cl%c3%a1udio%20Oceanografia.pdf2f98d7d6edbf021730ab15fbc7a05dcdMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18916/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18916/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTdissertação Cláudio Oceanografia.pdf.txtdissertação Cláudio Oceanografia.pdf.txtExtracted texttext/plain87244https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18916/4/disserta%c3%a7%c3%a3o%20Cl%c3%a1udio%20Oceanografia.pdf.txt81ce86097b9a1e1e31328fb48e2037a3MD54123456789/189162019-10-25 06:01:52.353oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18916TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T09:01:52Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Peixes biondicadores dos impactos causados pelas jangadas no topo e nas cristas dos recifes de Porto de Galinhas (PE)
title Peixes biondicadores dos impactos causados pelas jangadas no topo e nas cristas dos recifes de Porto de Galinhas (PE)
spellingShingle Peixes biondicadores dos impactos causados pelas jangadas no topo e nas cristas dos recifes de Porto de Galinhas (PE)
MACEDO, Cláudio Henrique Rodrigues de
Reef environments
Environmental indicators
Anthropogenic impacts
Northeastern Brazil
Ambientes recifais
Indicadores ambientais
Impactos antrópicos
Nordeste do Brasil
title_short Peixes biondicadores dos impactos causados pelas jangadas no topo e nas cristas dos recifes de Porto de Galinhas (PE)
title_full Peixes biondicadores dos impactos causados pelas jangadas no topo e nas cristas dos recifes de Porto de Galinhas (PE)
title_fullStr Peixes biondicadores dos impactos causados pelas jangadas no topo e nas cristas dos recifes de Porto de Galinhas (PE)
title_full_unstemmed Peixes biondicadores dos impactos causados pelas jangadas no topo e nas cristas dos recifes de Porto de Galinhas (PE)
title_sort Peixes biondicadores dos impactos causados pelas jangadas no topo e nas cristas dos recifes de Porto de Galinhas (PE)
author MACEDO, Cláudio Henrique Rodrigues de
author_facet MACEDO, Cláudio Henrique Rodrigues de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv MACEDO, Cláudio Henrique Rodrigues de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ARAÚJO, Maria Elisabeth de
contributor_str_mv ARAÚJO, Maria Elisabeth de
dc.subject.por.fl_str_mv Reef environments
Environmental indicators
Anthropogenic impacts
Northeastern Brazil
Ambientes recifais
Indicadores ambientais
Impactos antrópicos
Nordeste do Brasil
topic Reef environments
Environmental indicators
Anthropogenic impacts
Northeastern Brazil
Ambientes recifais
Indicadores ambientais
Impactos antrópicos
Nordeste do Brasil
description Os ambientes costeiros estão entre os mais ameaçados do mundo. O turismo corresponde a um dos principais processos antrópicos, geralmente feito de forma desordenada, degradando os recifes. Porto de Galinhas (aprox 70 km de recife) é um dos maiores pólos turísticos do Brasil recebendo cerca de 400 mil visitantes na alta estação (novembro a fevereiro). Por falta de uma fiscalização eficiente, impactos como pisoteio e atracamentos das jangadas nos corais estão destruindo a área, modificando a comunidade do local. Para avaliar a qualidade do ambiente, além de parâmetros físicos, são necessários indicadores biológicos, sendo os peixes os mais utilizados. O objetivo do trabalho foi verificar possíveis mudanças na comunidade que vive no topo e crista recifal, determinando quais espécies seriam consideradas bioindicadores. A chamada “piscina dos oito” foi selecionada como área de estudo, que foi separada em duas áreas: tratamento e controle. Os pontos selecionados possuem características geomorfológicas semelhantes, diferenciando-se pela ocupação (tratamento) ou não (controle) das Jangadas. Um total de 48 censos, no período de jul/12 a jun/13 (24 no domingo e 24 na segunda) foram realizados. No estudo, foram contabilizados 3.508 indivíduos, pertencentes a 31 espécies de 16 famílias de peixes nas duas áreas amostradas nos recifes de Porto de Galinhas. Na área tratamento foram vistas 21 espécies, número menor quando comparado com a área controle no qual que foram identificados 28. As famílias mais representativas foram Labridae (8 espécies), seguida por Pomacentridae (4 espécies). Pomacentridae, marcadamente representada por Stegastes fuscus (n= 2.344), representando 66% do total identificado. Foi verificada diferença na diversidade de espécies entre as áreas tratamento e controle. Este resultado mostrou-se significativo (p=0,001), no qual a área controle apresenta uma maior diversidade de espécies. Os dados coletados indicam uma mudança na estrutura da comunidade situada na crista recifal em Porto de Galinhas. Algumas espécies aproveitam-se do impacto decorrente das jangadas, que remove a cobertura algal e os organismos que ali vivem, facilitando a disponibilidade de alimento. Outras espécies reagem diferentemente a estes impactos abrigando-se embaixo das jangadas, provavelmente em busca de sobra e/ou proteção, enquanto outras fogem e somente são encontradas na área controle. Pode-se concluir que os impactos antropogênicos decorrentes do uso excessivo de jangadas estão modificando a diversidade, abundancia e comportamento na comunidade de peixes na “piscina dos oito” de Porto de Galinhas.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-03-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-05-25T16:57:10Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-05-25T16:57:10Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18916
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18916
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18916/5/disserta%c3%a7%c3%a3o%20Cl%c3%a1udio%20Oceanografia.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18916/1/disserta%c3%a7%c3%a3o%20Cl%c3%a1udio%20Oceanografia.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18916/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18916/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18916/4/disserta%c3%a7%c3%a3o%20Cl%c3%a1udio%20Oceanografia.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e05baa597a7fb2af2974c17aa7ee64a0
2f98d7d6edbf021730ab15fbc7a05dcd
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
81ce86097b9a1e1e31328fb48e2037a3
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310762516971520