Desempenho de carbono e remuneração de executivos: evidências sobre o mercado brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PRATES, Juliana Costa Ribeiro
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33892
Resumo: Essa dissertação teve como objetivo analisar como se relaciona o desempenho de carbono das empresas brasileiras mediante incentivos monetários concedidos aos executivos responsáveis pelo estabelecimento de metas e estratégias ambientais. O desenho geral da pesquisa consiste em duas etapas, onde se delimita dois artigos distintos. Inicialmente busca-se investigar a existência da relação entre a remuneração dos executivos e o desempenho de carbono, onde a remuneração foi testada como variável dependente. Os resultados mostram que desempenho de carbono alcançado não é estatisticamente capaz de explicar a remuneração dos executivos. A remuneração mostrou-se mais explicada pela remuneração concedida no período anterior, o que concorda com resultados de pesquisas nacionais anteriormente executadas. Metodologicamente, utilizou-se estatística descritiva, multivariada e painel de dados para analisar um banco de dados original elaborado a partir de informações secundárias extraídas dos inventários de emissões de GEE e dos Formulários de Referência das empresas, no que tange aos dados de remuneração de executivos. O segundo artigo, teve como objetivo verificar o caráter motivacional do incentivo monetário aos gestores a partir de seus efeitos no desempenho de carbono das empresas. Metodologicamente, o desenho de pesquisa utilizou estatística descritiva e painel de dados para analisar um banco de dados original elaborado a partir de informações secundárias extraídas dos inventários de emissões de GEE, Formulário de Referência das empresas, no que se refere aos dados de remuneração de executivos e do banco de dados Economática® para informações de Ativo Total e Valor de Mercado das empresas. Os resultados mostram que as empresas brasileiras estão incentivando monetariamente seus executivos para o alcance metas de redução de emissão principalmente por meio da remuneração não-fixa, ainda que não seja possível delimita-la na forma até então categorizada pela CVM. Portanto, os resultados encontrados confirmam que a remuneração não-fixa dos executivos já exerce atualmente motivação em metas de desempenho de carbono e que esse desempenho está relacionado com o valor de mercado da firma. Porém, não se pode afirmar que a remuneração é formulada com base determinante de metas de desempenho de carbono (redução de emissões), contudo, pode-se notar que a remuneração exerce influência no desempenho de carbono das empresas brasileiras, fato que pode contribuir para a elaboração dos pacotes de incentivo dos executivos com foco, também, em questões ambientais.
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A remuneração mostrou-se mais explicada pela remuneração concedida no período anterior, o que concorda com resultados de pesquisas nacionais anteriormente executadas. Metodologicamente, utilizou-se estatística descritiva, multivariada e painel de dados para analisar um banco de dados original elaborado a partir de informações secundárias extraídas dos inventários de emissões de GEE e dos Formulários de Referência das empresas, no que tange aos dados de remuneração de executivos. O segundo artigo, teve como objetivo verificar o caráter motivacional do incentivo monetário aos gestores a partir de seus efeitos no desempenho de carbono das empresas. Metodologicamente, o desenho de pesquisa utilizou estatística descritiva e painel de dados para analisar um banco de dados original elaborado a partir de informações secundárias extraídas dos inventários de emissões de GEE, Formulário de Referência das empresas, no que se refere aos dados de remuneração de executivos e do banco de dados Economática® para informações de Ativo Total e Valor de Mercado das empresas. Os resultados mostram que as empresas brasileiras estão incentivando monetariamente seus executivos para o alcance metas de redução de emissão principalmente por meio da remuneração não-fixa, ainda que não seja possível delimita-la na forma até então categorizada pela CVM. Portanto, os resultados encontrados confirmam que a remuneração não-fixa dos executivos já exerce atualmente motivação em metas de desempenho de carbono e que esse desempenho está relacionado com o valor de mercado da firma. Porém, não se pode afirmar que a remuneração é formulada com base determinante de metas de desempenho de carbono (redução de emissões), contudo, pode-se notar que a remuneração exerce influência no desempenho de carbono das empresas brasileiras, fato que pode contribuir para a elaboração dos pacotes de incentivo dos executivos com foco, também, em questões ambientais.This research aimed to analyze the relationship between Brazilian companies carbon performance and monetary incentives granted to executives in order to reach environmental goals. The present research consists in two stages developed in two articles delineated for a better understanding of the matter. The first article focuses on the relationship timing between executive compensations and carbon performance, where the dependent variable is remuneration. Results show that carbon performance is not able statistically for explain executive compensations. Earnings are better explained by previous period remuneration, which agrees with previous results from several researches. It was used descriptive, multivariate statistics and data panel in order to analyze an original database based on secondary information extracted from the GHG emission inventories and executive remuneration data from the Company Reference Forms. The second article has the main objective to verify executive’s motivational character from their monetary incentives through its effects on the companies' carbon performance. The research design includes descriptive statistics and data panel, to analyze information extracted from the GHG emissions inventories database the, the Business Reference Form, with respect to executive compensation data, and the Economática ® database for Total Asset information and Market Value of companies. Results show that Brazilian companies are encouraging their executives to achieve emission reduction targets, mainly through non-fixed remuneration. Although it is not possible identify this in the way currently categorized by CVM. Therefore, results confirm that executives non-fixed remuneration induces greater motivation to hit carbon performance targets and this performance implies for firm's market value. Hence, it cannot be said that remuneration is also determined by carbon performance goals or objectives. However, remuneration has a relevant role in carbon performance of Brazilian companies, and this can contribute to better environmental incentive packages.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias ContabeisUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessIncentivos monetáriosDesempenho de carbonoMudanças climáticasDesempenho de carbono e remuneração de executivos: evidências sobre o mercado brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Juliana Costa Ribeiro Prates.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Juliana Costa Ribeiro Prates.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1257https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33892/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Juliana%20Costa%20Ribeiro%20Prates.pdf.jpgcc569c49885a7b0387f4f33747279bdeMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Juliana Costa Ribeiro Prates.pdfDISSERTAÇÃO Juliana Costa Ribeiro Prates.pdfapplication/pdf1713487https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33892/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Juliana%20Costa%20Ribeiro%20Prates.pdf0e14adfd0939bf83a8f3b233ad77b864MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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