Análise dolimiar de sensibilidade dolorosa à pressão em mulheres com cefaleia primária durante as fases do ciclo mestrual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Gabriela Almeida da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000062mj
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18327
Resumo: Introdução: A avaliação da percepção dolorosa em seres humanos é fundamental para a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos e desenvolvimento de métodos de controle e manejo da dor. As alterações hormonais ocorridas durante o ciclo menstrual podem afetar diretamente o processo doloroso crânio facial em pacientes com cefaleia e influenciar o processo de cronificação da doença. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar o limiar doloroso à pressão nas diferentes fases do ciclo menstrual e comparar os limiares entre as mulheres com cefaleia e o grupo controle. Métodos: Trata-se de uma série de casos. Foram incluídas no estudo 39 mulheres com idade entre 18 e 30 anos (22±2 anos), eutróficas. O algômetro (Wagner Force Dial) foi utilizado para graduar o limiar de dor à pressão nos pontos de acupuntura, no músculo trapézio, e nos ramos do nervo trigêmeo. Foram realizadas avaliações nas fases: menstrual (1° ao 3º dia), proliferativa (5º dia), ovulatória (14º dia) e lútea (22º dia) para todas as participantes do presente estudo. Resultados: Houve diferença entre as fases do ciclo menstrual apenas no grupo que não utiliza anticoncepcional, nos pontos VG20,no grupo CTT, entre fase menstrual e lútea (p=0,044) e menstrual e proliferativa (p=0,022); e no ponto IG4D, no grupo migrânea, entre as fases menstrual e lútea (p=0,018) e menstrual e ovulatória (p=0,014).Houve correlação negativa entre o limiar doloroso no ponto VG20 na fase lútea e a frequência das crises de cefaleia (p=0,012; r=0,396) e com o MIDAS (p=0,16; r=-0,383). O ponto IG4 direito na fase lútea está correlacionado à frequência das crises de cefaleia (p=0,002; r=-0,478) . O ponto IG4 direito na fase ovulatória está correlacionado a frequência das crises de cefaleia (p=0,013; r=-0,396). Conclusão: mulheres com cefaleia apresentaram menores médias de limiar de percepção dolorosa em comparação ao grupo saudável em todos os pontos avaliados. Foi identificada diferença significativa na variação do limiar de desconforto na migrânea no ponto IG4 direito e na CTT no ponto VG20 no grupo que não utiliza anticoncepcional, sendo a fase menstrual a menos sensível. O limiar de desconforto desses pontos está correlacionado positivamente com a frequência de crises de cefaleia.
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spelling SILVA, Gabriela Almeida dahttp://lattes.cnpq.br/4580874774608866http://lattes.cnpq.br/9037803827973208OLIVEIRA, Daniella Araújo deMONTENEGRO, Eduardo José Nepomuceno2017-02-15T14:13:19Z2017-02-15T14:13:19Z2015-07-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18327ark:/64986/00130000062mjIntrodução: A avaliação da percepção dolorosa em seres humanos é fundamental para a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos e desenvolvimento de métodos de controle e manejo da dor. As alterações hormonais ocorridas durante o ciclo menstrual podem afetar diretamente o processo doloroso crânio facial em pacientes com cefaleia e influenciar o processo de cronificação da doença. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar o limiar doloroso à pressão nas diferentes fases do ciclo menstrual e comparar os limiares entre as mulheres com cefaleia e o grupo controle. Métodos: Trata-se de uma série de casos. Foram incluídas no estudo 39 mulheres com idade entre 18 e 30 anos (22±2 anos), eutróficas. O algômetro (Wagner Force Dial) foi utilizado para graduar o limiar de dor à pressão nos pontos de acupuntura, no músculo trapézio, e nos ramos do nervo trigêmeo. Foram realizadas avaliações nas fases: menstrual (1° ao 3º dia), proliferativa (5º dia), ovulatória (14º dia) e lútea (22º dia) para todas as participantes do presente estudo. Resultados: Houve diferença entre as fases do ciclo menstrual apenas no grupo que não utiliza anticoncepcional, nos pontos VG20,no grupo CTT, entre fase menstrual e lútea (p=0,044) e menstrual e proliferativa (p=0,022); e no ponto IG4D, no grupo migrânea, entre as fases menstrual e lútea (p=0,018) e menstrual e ovulatória (p=0,014).Houve correlação negativa entre o limiar doloroso no ponto VG20 na fase lútea e a frequência das crises de cefaleia (p=0,012; r=0,396) e com o MIDAS (p=0,16; r=-0,383). O ponto IG4 direito na fase lútea está correlacionado à frequência das crises de cefaleia (p=0,002; r=-0,478) . O ponto IG4 direito na fase ovulatória está correlacionado a frequência das crises de cefaleia (p=0,013; r=-0,396). Conclusão: mulheres com cefaleia apresentaram menores médias de limiar de percepção dolorosa em comparação ao grupo saudável em todos os pontos avaliados. Foi identificada diferença significativa na variação do limiar de desconforto na migrânea no ponto IG4 direito e na CTT no ponto VG20 no grupo que não utiliza anticoncepcional, sendo a fase menstrual a menos sensível. O limiar de desconforto desses pontos está correlacionado positivamente com a frequência de crises de cefaleia.CAPESIntroduction: The assessment of pain perception in humans is important for the understanding of the pathophysiology and development of methods of control and pain management. The hormonal changes during the menstrual cycle can directly affect the process painful craniofacial in patients with headache and influence the chronicity of the disease process. Objective: This study aims to analyze the pain threshold to pressure during the different phases of the menstrual cycle and compare the thresholds among women with migraine and the control group. Methods: This is a series of cases. The study included 39 women aged between 18 and 30 years (22 ± 2 years), eutrophic. The algometer (Wagner Force Dial) was used to measure the pain threshold to pressure on acupuncture points in the trapezius muscle, and branches of the trigeminal nerve. Evaluations were carried out in phases: menstrual (1st to 3rd day), proliferative (5th day), ovulatory (14th day) and luteal (22th day) for all participants of this study. Results: There was difference between the phases of the menstrual cycle only in the group that does not use contraceptives, on the VG20 point in the CTT group, between menstrual phase and luteal (p = 0.044) and menstrual and proliferative (p = 0.022); and on IG4D point,in migraine groupbetween menstrual phases and luteal (p = 0.018) and menstrual and ovulation (p = 0.014). There was a negative correlation between pain threshold in VG20 point in the luteal phase and the frequency of headache attacks (p = 0.012, r = -0.396) and the MIDAS (p = 0.16; r = -0.383). The right IG4 point in the luteal phase is correlated to the frequency of headache attacks (p = 0.002, r = -0.478). The rightIG4point in the ovulatory phase is correlated the frequency of headache attacks (p = 0.013, r = 0.396). Conclusion: Women with migraine had lower mean pain perception threshold compared to the healthy group in all points assessed. There was a significant difference in the variation of discomfort thresholds in migraine on the right IG4 point in CTT and on the VG20 point in the group not using contraception, with the menstrual phase the least sensitive. The discomfort level of these points is positively correlated with the frequency of headache attacks.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em FisioterapiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCefaleiaTranstornos de enxaquecaCefaleia do tipo tensionalMedição da dorHeadacheMigraine DisordersTension-type headachePain measurementAnálise dolimiar de sensibilidade dolorosa à pressão em mulheres com cefaleia primária durante as fases do ciclo mestrualinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILFINAL DISSERTAÇAO.pdf.jpgFINAL DISSERTAÇAO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1289https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18327/5/FINAL%20DISSERTA%c3%87AO.pdf.jpg71f53b52a223d5cecc7f76d38c58a2e9MD55ORIGINALFINAL DISSERTAÇAO.pdfFINAL DISSERTAÇAO.pdfapplication/pdf2799176https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18327/1/FINAL%20DISSERTA%c3%87AO.pdfe0af1d6e674152ad70b985b0813cb374MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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