Anatomia das regiões selar e perisselar: estudo por ressonância magnética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas Lins Pimentel, Tiago
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8510
Resumo: A anatomia das regiões selar e perisselar é complexa e apresenta grande variação dentro da normalidade. A ressonância magnética é a técnica mais utilizada para analisar esses detalhes anatômicos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar tamanho, forma e variações na anatomia de algumas estruturas das regiões selar e perisselar em imagens de ressonância magnética. Imagens de ressonância magnética de 56 voluntários (21 homens e 35 mulheres, de 12 a 75 anos), sem doença neurológica, foram utilizadas para analisar: a glândula pituitária - altura e comprimento; o quiasma óptico - espessura, largura e posição; a distância entre as carótidas intracavernosas; seio esfenóide - largura e forma e a distância do nariz à parede anterior do seio esfenoide e à hipófise. Em todos os exames, foi utilizado um aparelho Signa Infinity (GE), com 1,5 tesla. O protocolo incluiu imagens ponderadas em T1 e T2, T1 dinâmico e T1 pós-contraste, com cortes de 2 mm. Resultados: A hipófise apresentou uma altura média de 6,1 ± 2,2 mm. A média da distância do quiasma ao tubérculo da sela foi 6 ± 1,7 mm e a distância de fixação do quiasma variou de zero a 9 mm em toda a amostra (média de 4,2 ± 2,2 mm). A espessura do quiasma com média 2 ± 0,3 mm. A média da largura do quiasma no gênero masculino foi 14,8 ± 1,64 mm, sendo maior que a encontrada no gênero feminino que foi de 13,6 ± 1,3 mm (com p<0,01). A média da distância entre os segmentos intracavernosos da carótida interna foi 15,8 ± 4,4 mm. O tipo selar de pneumatização do seio esfenoidal foi o mais freqüente entre as mulheres (62%). Os homens apresentaram tipo selar em 48% e pós-selar em 52%. A largura do seio esfenóide foi em média 23,7 ± 11,3 mm (variando de 0 a 52 mm) e apresentou correlação negativa com a idade (r=0,362). O tipo de pneumatização mais freqüente em mulheres foi o tipo selar e em homens os tipos selar e pós-selar tiveram distribuição semelhantes. A largura do seio esfenoidal tendeu a diminuir com a idade. O quiasma óptico apresentou uma pequena, mas significante, diferença na largura entre homens e mulheres. A distância nariz-hipófise e nariz-seio esfenóide foi maior no gênero masculino.
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Imagens de ressonância magnética de 56 voluntários (21 homens e 35 mulheres, de 12 a 75 anos), sem doença neurológica, foram utilizadas para analisar: a glândula pituitária - altura e comprimento; o quiasma óptico - espessura, largura e posição; a distância entre as carótidas intracavernosas; seio esfenóide - largura e forma e a distância do nariz à parede anterior do seio esfenoide e à hipófise. Em todos os exames, foi utilizado um aparelho Signa Infinity (GE), com 1,5 tesla. O protocolo incluiu imagens ponderadas em T1 e T2, T1 dinâmico e T1 pós-contraste, com cortes de 2 mm. Resultados: A hipófise apresentou uma altura média de 6,1 ± 2,2 mm. A média da distância do quiasma ao tubérculo da sela foi 6 ± 1,7 mm e a distância de fixação do quiasma variou de zero a 9 mm em toda a amostra (média de 4,2 ± 2,2 mm). A espessura do quiasma com média 2 ± 0,3 mm. A média da largura do quiasma no gênero masculino foi 14,8 ± 1,64 mm, sendo maior que a encontrada no gênero feminino que foi de 13,6 ± 1,3 mm (com p<0,01). A média da distância entre os segmentos intracavernosos da carótida interna foi 15,8 ± 4,4 mm. O tipo selar de pneumatização do seio esfenoidal foi o mais freqüente entre as mulheres (62%). Os homens apresentaram tipo selar em 48% e pós-selar em 52%. A largura do seio esfenóide foi em média 23,7 ± 11,3 mm (variando de 0 a 52 mm) e apresentou correlação negativa com a idade (r=0,362). O tipo de pneumatização mais freqüente em mulheres foi o tipo selar e em homens os tipos selar e pós-selar tiveram distribuição semelhantes. A largura do seio esfenoidal tendeu a diminuir com a idade. O quiasma óptico apresentou uma pequena, mas significante, diferença na largura entre homens e mulheres. A distância nariz-hipófise e nariz-seio esfenóide foi maior no gênero masculino.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAnatomiaSela túrcica, hipófiseQuiasma ópticoSeio esfenóideArtéria carótida internaImagem por ressonância magnéticaAnatomia das regiões selar e perisselar: estudo por ressonância magnéticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8602_1.pdf.jpgarquivo8602_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1197https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8510/4/arquivo8602_1.pdf.jpg3137ff176600845cfad7d4a52967558aMD54ORIGINALarquivo8602_1.pdfapplication/pdf1363433https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8510/1/arquivo8602_1.pdf16008b6e1185df3129a23b4f3bc71469MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8510/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8602_1.pdf.txtarquivo8602_1.pdf.txtExtracted texttext/plain96204https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8510/3/arquivo8602_1.pdf.txt9cfcbf61b2d32d91dfc60605f254cf7bMD53123456789/85102019-10-25 14:39:04.677oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8510Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:39:04Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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