Risco de quedas em idosos institucionalizados: prevalência e fatores associados
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12027 |
Resumo: | Para esta dissertação foram construídos dois artigos, o primeiro trata-se de uma revisão integrativa da literatura que objetivou identificar os fatores associados ao risco de quedas em idosos institucionalizados. A seleção dos artigos ocorreu, nas bases de dados: LILACS, MEDLINE e BDENF, na qual foram selecionados 19 artigos. A partir dos estudos detectou-se como fatores relacionados ao risco de quedas em idosos institucionalizados: ser do sexo feminino, apresentar diagnóstico de doença crônica, fazer uso de benzodiazepínicos, ter sofrido queda anterior e apresentar restrições de mobilidade. O segundo artigo foi o original, que objetivou avaliar o risco de quedas em idosos institucionalizados à luz da Teoria de Florence Nightingale. Trata-se de um estudo analítico de corte transversal, realizado em nove Instituições de Longa Permanência para Idosos não privadas da Região Metropolitana do Recife/PE. O risco de quedas, foi investigada a partir da Avaliação de Tinetti e as independentes foram obtidas de acordo com os dados sociodemográficos, econômicos, condições de saúde, caracterização das instituições e o Check List dos componentes ambientais, cujos componentes foram analisados de acordo com a Teoria Ambientalista de Enfermagem. Na análise estatística, os dados categóricos foram resumidos através de frequência absoluta e percentual. As associações entre o escore do Índice de Tinetti, as variáveis clínicas foram avaliadas utilizando-se regressão de Poisson univariada e multivariada, adotando-se como medida de efeito a razão de prevalência. Este estudo está vinculado a um projeto maior intitulado: “Perfil Social e Epidemiológico de Pessoas Idosas No Contexto Asilar" (CAAE – 02013112600005208). De acordo com os resultados foi identificado uma prevalência de 24,1% de quedas no ambiente asilar e na análise ajustada a associação estatística entre os risco de quedas e idosos que necessitava de ajuda de terceiros para caminhar. O ambiente foi apontado como sinalizador para ocorrência de quedas nas instituições de longa permanência, fato que é evidenciado pela Teoria de Florence Nightingale. Concluí-se que o gerenciamento de um ambiente seguro e a sistematização da rotina e de intervenções multidisciplinares nas instituições poderão favorecer ao idoso uma melhor manutenção da capacidade funcional e a diminuição do risco de quedas no ambiente asilar. |
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