Desenvolvimento e avaliação de metodologias analíticas para quantificação de flavonóides totais e canferitrina em folhas de Bauhinia forticata Link

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Graziella Silvestre
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3283
Resumo: A espectrofotometria no ultravioleta-visível (UV/Vis) e a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) destacam-se dentre os métodos analíticos empregados para quantificação de flavonóides em drogas vegetais. Entretanto, questionamentos sobre a especificidade e equiparação de seus resultados vem sendo suscitados diante das características e limitações de cada técnica. Dessa forma, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar comparativamente a CLAE e metodologias espectrofotométricas para quantificação de flavonóides em folhas de Bauhinia forficata Link (pata de vaca), com o intuito de estabelecer especificações analíticas que permitam que as técnicas possam ser empregadas alternativamente. Buscou-se também estabelecer especificações para o controle de qualidade da espécie escolhida, por meio de amostras do material vegetal, obtidas de duas regiões do Brasil, que foram submetidas à caracterização fitoquímica e físicoquímica (granulometria, perda por dessecação, teor de cinzas e teor de extrativos). Para a avaliação dos métodos analíticos, foram desenvolvidas e validadas, segundo o ICH e RE nº 899/03 (ANVISA), técnicas espectrofotométricas para quantificação de flavonóides totais, uma por diluição direta e outra por hidrólise ácida, e uma metodologia por CLAE para quantificação do marcador canferitrina. As respostas encontradas para três níveis de concentração foram avaliadas estatisticamente. Observou-se para as duas amostras um perfil fitoquímico similar, apresentando: flavonóides, proantocianidinas, leucoantocianidinas, triterpenos e esteróides. Constatou-se que o tamanho de partícula e a umidade residual mostraram-se divergentes em virtude da origem e do processamento adotados pelos fornecedores. Sendo que os valores do teor de cinzas mostraram-se dentro das especificações e não foi observada diferença significativa para o teor de extrativos. As metodologias desenvolvidas mostraram-se específicas, sensíveis, precisas, exatas e robustas, sendo adequadas para as análises realizadas. As amostras de B. forficata mostraram resultados similares para os dois procedimentos espectrofotométricos, porém apenas uma delas apresentou canferitrina. Por isso, questiona-se a adoção desse constituinte como marcador apropriado para a espécie, haja vista que pode comprometer o emprego de CLAE como ferramenta analítica. Por outro lado, considerando que a canferitrina apresenta as propriedades físico-químicas de seu grupo de metabólitos, sua ausência em uma das amostras não invalida a avaliação do desempenho dos métodos, pois a observação de desempenho similar para o método seletivo (CLAE) e o método para quantificação de grupos, pode conferir maior confiabilidade a técnica geral e sugere comportamento similar para compostos estruturalmente semelhantes. Portanto, o estudo comparativo foi conduzido apenas com a amostra contendo canferitrina e permitiu estabelecer correlação positiva e ausência de erros sistemáticos significativos entre todos os procedimentos, indicando que os mesmos podem ser utilizados alternativamente sem que haja prejuízo de suas respostas. Dessa forma, considerando ainda a simplicidade, baixo custo de execução e variabilidade intrínseca da matriz em questão, a adoção das técnicas espectrofotométricas permanecem como alternativas válidas para análise de flavonóides em folhas de B. Forficata. Por fim, os resultados obtidos neste trabalho contribuíram no processo de identificação e padronização de parâmetros de qualidade para a planta supracitada
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Dessa forma, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar comparativamente a CLAE e metodologias espectrofotométricas para quantificação de flavonóides em folhas de Bauhinia forficata Link (pata de vaca), com o intuito de estabelecer especificações analíticas que permitam que as técnicas possam ser empregadas alternativamente. Buscou-se também estabelecer especificações para o controle de qualidade da espécie escolhida, por meio de amostras do material vegetal, obtidas de duas regiões do Brasil, que foram submetidas à caracterização fitoquímica e físicoquímica (granulometria, perda por dessecação, teor de cinzas e teor de extrativos). Para a avaliação dos métodos analíticos, foram desenvolvidas e validadas, segundo o ICH e RE nº 899/03 (ANVISA), técnicas espectrofotométricas para quantificação de flavonóides totais, uma por diluição direta e outra por hidrólise ácida, e uma metodologia por CLAE para quantificação do marcador canferitrina. As respostas encontradas para três níveis de concentração foram avaliadas estatisticamente. Observou-se para as duas amostras um perfil fitoquímico similar, apresentando: flavonóides, proantocianidinas, leucoantocianidinas, triterpenos e esteróides. Constatou-se que o tamanho de partícula e a umidade residual mostraram-se divergentes em virtude da origem e do processamento adotados pelos fornecedores. Sendo que os valores do teor de cinzas mostraram-se dentro das especificações e não foi observada diferença significativa para o teor de extrativos. As metodologias desenvolvidas mostraram-se específicas, sensíveis, precisas, exatas e robustas, sendo adequadas para as análises realizadas. As amostras de B. forficata mostraram resultados similares para os dois procedimentos espectrofotométricos, porém apenas uma delas apresentou canferitrina. Por isso, questiona-se a adoção desse constituinte como marcador apropriado para a espécie, haja vista que pode comprometer o emprego de CLAE como ferramenta analítica. Por outro lado, considerando que a canferitrina apresenta as propriedades físico-químicas de seu grupo de metabólitos, sua ausência em uma das amostras não invalida a avaliação do desempenho dos métodos, pois a observação de desempenho similar para o método seletivo (CLAE) e o método para quantificação de grupos, pode conferir maior confiabilidade a técnica geral e sugere comportamento similar para compostos estruturalmente semelhantes. Portanto, o estudo comparativo foi conduzido apenas com a amostra contendo canferitrina e permitiu estabelecer correlação positiva e ausência de erros sistemáticos significativos entre todos os procedimentos, indicando que os mesmos podem ser utilizados alternativamente sem que haja prejuízo de suas respostas. Dessa forma, considerando ainda a simplicidade, baixo custo de execução e variabilidade intrínseca da matriz em questão, a adoção das técnicas espectrofotométricas permanecem como alternativas válidas para análise de flavonóides em folhas de B. Forficata. Por fim, os resultados obtidos neste trabalho contribuíram no processo de identificação e padronização de parâmetros de qualidade para a planta supracitadaCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFlavonóidesQuantificaçãoUV/VisCLAEBauhinia forficata Link.Desenvolvimento e avaliação de metodologias analíticas para quantificação de flavonóides totais e canferitrina em folhas de Bauhinia forticata Linkinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2743_1.pdf.jpgarquivo2743_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1337https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3283/4/arquivo2743_1.pdf.jpg10c463c46540471bfaf6b09b014b1835MD54ORIGINALarquivo2743_1.pdfapplication/pdf2012890https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3283/1/arquivo2743_1.pdf990d95aa03c535d23d043c7880f92539MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3283/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2743_1.pdf.txtarquivo2743_1.pdf.txtExtracted texttext/plain215202https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3283/3/arquivo2743_1.pdf.txt8d533e4f8c56bdfd7465c1f857875550MD53123456789/32832019-10-25 03:25:54.235oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3283Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:25:54Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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