Caracterização morfodinâmica e vulnerabilidade à erosão do Litoral Leste da Ilha de Itamaracá - PE
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6429 |
Resumo: | O propósito deste trabalho foi fazer um diagnóstico das atuais condições da orla de Itamaracá, através da morfodinâmica praial e da sua vulnerabilidade à erosão. Os trabalhos de campo foram realizados nos meses de abril, julho e outubro de 2008, nas praias do Forte Orange, São Paulo, Forno da Cal, Bairro Novo, Pilar, Jaguaribe, Sossego, Enseada dos Golfinhos e Fortim, as quais, para definição da vulnerabilidade, foram divididas em 10 setores. No ano de 2004, constatou-se erosão em todas as praias monitoradas, com exceção do Forte Orange onde ocorreu sedimentação. Já em 2008, houve erosão nas praias do Forte Orange, São Paulo, Forno da Cal e Fortim; e sedimentação em Bairro Novo, Pilar, Jaguaribe, Sossego e Enseada dos Golfinhos. A análise granulométrica revelou que, na zona litorânea da Ilha, predomina a fração areia fina a média e, na desembocadura do rio Jaguaribe, há predomínio da fração areia muito grossa a grossa, constituída por material bioclástico. A análise morfoscópica revelou que as partículas detríticas da fração areia são subarredondadas, com alta esfericidade e brilho indicativo de ambiente subaquoso. A composição mineralógica é predominantemente siliciclástica, porém apresenta alto percentual de bioclásticos. A vulnerabilidade foi definida conforme os parâmetros de grau de desenvolvimento urbano, variação da linha de costa, morfologia praial e medidas de proteção da costa. Assim, constatou-se que os setores 4, 7 e 9 apresentam baixa vulnerabilidade; os setores 2 e 6, uma média vulnerabilidade e os setores 1, 3, 5, 8, e 10, vulnerabilidade alta |
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No ano de 2004, constatou-se erosão em todas as praias monitoradas, com exceção do Forte Orange onde ocorreu sedimentação. Já em 2008, houve erosão nas praias do Forte Orange, São Paulo, Forno da Cal e Fortim; e sedimentação em Bairro Novo, Pilar, Jaguaribe, Sossego e Enseada dos Golfinhos. A análise granulométrica revelou que, na zona litorânea da Ilha, predomina a fração areia fina a média e, na desembocadura do rio Jaguaribe, há predomínio da fração areia muito grossa a grossa, constituída por material bioclástico. A análise morfoscópica revelou que as partículas detríticas da fração areia são subarredondadas, com alta esfericidade e brilho indicativo de ambiente subaquoso. A composição mineralógica é predominantemente siliciclástica, porém apresenta alto percentual de bioclásticos. A vulnerabilidade foi definida conforme os parâmetros de grau de desenvolvimento urbano, variação da linha de costa, morfologia praial e medidas de proteção da costa. Assim, constatou-se que os setores 4, 7 e 9 apresentam baixa vulnerabilidade; os setores 2 e 6, uma média vulnerabilidade e os setores 1, 3, 5, 8, e 10, vulnerabilidade altaporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessVulnerabilidadeMorfoscopiaGranulometriaMorfodinâmicaCaracterização morfodinâmica e vulnerabilidade à erosão do Litoral Leste da Ilha de Itamaracá - PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo4955_1.pdf.jpgarquivo4955_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1244https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6429/4/arquivo4955_1.pdf.jpg3346abefdebd9d5027fb0088927db563MD54ORIGINALarquivo4955_1.pdfapplication/pdf8404700https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6429/1/arquivo4955_1.pdf2d36ec1ee8e13ee8a3945eb7413e6b7aMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6429/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4955_1.pdf.txtarquivo4955_1.pdf.txtExtracted texttext/plain229182https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6429/3/arquivo4955_1.pdf.txt79bcbcc43c4df034230e880707aefc83MD53123456789/64292019-10-25 03:43:37.079oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6429Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:43:37Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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O propósito deste trabalho foi fazer um diagnóstico das atuais condições da orla de Itamaracá, através da morfodinâmica praial e da sua vulnerabilidade à erosão. Os trabalhos de campo foram realizados nos meses de abril, julho e outubro de 2008, nas praias do Forte Orange, São Paulo, Forno da Cal, Bairro Novo, Pilar, Jaguaribe, Sossego, Enseada dos Golfinhos e Fortim, as quais, para definição da vulnerabilidade, foram divididas em 10 setores. No ano de 2004, constatou-se erosão em todas as praias monitoradas, com exceção do Forte Orange onde ocorreu sedimentação. Já em 2008, houve erosão nas praias do Forte Orange, São Paulo, Forno da Cal e Fortim; e sedimentação em Bairro Novo, Pilar, Jaguaribe, Sossego e Enseada dos Golfinhos. A análise granulométrica revelou que, na zona litorânea da Ilha, predomina a fração areia fina a média e, na desembocadura do rio Jaguaribe, há predomínio da fração areia muito grossa a grossa, constituída por material bioclástico. A análise morfoscópica revelou que as partículas detríticas da fração areia são subarredondadas, com alta esfericidade e brilho indicativo de ambiente subaquoso. A composição mineralógica é predominantemente siliciclástica, porém apresenta alto percentual de bioclásticos. A vulnerabilidade foi definida conforme os parâmetros de grau de desenvolvimento urbano, variação da linha de costa, morfologia praial e medidas de proteção da costa. Assim, constatou-se que os setores 4, 7 e 9 apresentam baixa vulnerabilidade; os setores 2 e 6, uma média vulnerabilidade e os setores 1, 3, 5, 8, e 10, vulnerabilidade alta |
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