Controle do escorpião Tityus stigmurus (Thorell, 1876) (Scorpiones: Buthidae) : reações a locais tratados com inseticida
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32948 |
Resumo: | O registro de acidentes causados por escorpiões tem aumentado anualmente no Brasil, sendo grande parte destes de ocorrência para o estado de Pernambuco. O controle químico se constitui no principal meio de combate a esses aracnídeos, embora a eficiência desse método não esteja efetivamente comprovada. Nesse trabalho, avaliou-se o efeito da exposição de Tityus stigmurus a ambientes tratados com piretróide a base de Bifentrina (BIFENTOL 200 SC®), um dos produtos usados no combate a escorpiões na Região Metropoliana de Recife. Foram avaliados aspectos relacionados à seleção de refúgio, taxa de mortalidade, resposta comportamental de toxicidade e dispersão, comparando-se as reações entre jovens e adultos. Além disso, após os tratamentos investigou-se a manutenção da eficácia com avaliações aos sete e 15 dias de tratamento. Os animais foram liberados no centro de uma arena cilíndrica de tamanho (62cm/30cm), contendo abrigos pulverizados com inseticida diluído de acordo com a recomendação do fabricante (4ml/L, 0,06 % de ingrediente ativo) e tratados apenas com água, solvente da diluição do produto. Os jovens foram mais sensíveis ao inseticida, apresentando maior rejeição a permanência em locais tratados (70%) e maior taxa de mortalidade (57%), quando comparados aos adultos (36% e 43%, respectivamente) após 24h do tratamento. As reações comportamentais seguidas ao contato com o inseticida foram caracterizadas como pré-intoxicação (limpeza dos pedipalpos, elevação das pernas), intoxicação (espasmos, perda dos movimentos, decúbito dorsal) e reversão (volta aos hábitos normais). Animais não expostos ao inseticida, durante o experimento, permaneceram em posição de descanso, se mantendo imóveis com pedipalpos e pernas retraídos. Essas reações foram observadas em animais expostos a superfícies tratadas até sete dias. Não houve registros de fuga quando o local foi pulverizado após a instalação do animal no abrigo. As baixas taxas de mortalidade e de aceitação de locais tratados como abrigo além da reversão dos sintomas de toxicidade sugerem que o BIFENTOL tem baixa efetividade no controle de T. stigmurus. |
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Além disso, após os tratamentos investigou-se a manutenção da eficácia com avaliações aos sete e 15 dias de tratamento. Os animais foram liberados no centro de uma arena cilíndrica de tamanho (62cm/30cm), contendo abrigos pulverizados com inseticida diluído de acordo com a recomendação do fabricante (4ml/L, 0,06 % de ingrediente ativo) e tratados apenas com água, solvente da diluição do produto. Os jovens foram mais sensíveis ao inseticida, apresentando maior rejeição a permanência em locais tratados (70%) e maior taxa de mortalidade (57%), quando comparados aos adultos (36% e 43%, respectivamente) após 24h do tratamento. As reações comportamentais seguidas ao contato com o inseticida foram caracterizadas como pré-intoxicação (limpeza dos pedipalpos, elevação das pernas), intoxicação (espasmos, perda dos movimentos, decúbito dorsal) e reversão (volta aos hábitos normais). Animais não expostos ao inseticida, durante o experimento, permaneceram em posição de descanso, se mantendo imóveis com pedipalpos e pernas retraídos. Essas reações foram observadas em animais expostos a superfícies tratadas até sete dias. Não houve registros de fuga quando o local foi pulverizado após a instalação do animal no abrigo. As baixas taxas de mortalidade e de aceitação de locais tratados como abrigo além da reversão dos sintomas de toxicidade sugerem que o BIFENTOL tem baixa efetividade no controle de T. stigmurus.The record of accidents caused by scorpions has increased annually in Brazil, with a large part of them occurring in the state of Pernambuco. Chemical control is the main means of fighting these arachnids, although the effectiveness of this method is not effectively proven. In this work, the effect of exposure of Tityus stigmurus to environments treated with Bifenthrin-based pyrethroid (BIFENTOL 200 SC®), one of the products used to combat scorpions in the Metropolitan Region of Recife, was evaluated. Aspects related to refuge selection, mortality rate, behavioral toxicity and dispersal response were evaluated, comparing the reactions juvenils and adults. In addition, after the treatments, maintenance of efficacy with evaluations at 7 and 15 days of treatment was investigated. The animals were released in the center of a cylindrical arena of size (62cm / 30cm) containing shelters sprayed with insecticide diluted according to the manufacturer's recommendation (4ml / L, 0.06% active ingredient) and treated with water only, product dilution solvent. Juvenils were more sensitive to insecticide, with a higher rejection of stay in treated sites (70%) and higher mortality rate (57%), when compared to adults (36% and 43%, respectively) after 24 hours of treatment. Behavioral reactions following contact with the insecticide were characterized as pre-intoxication (cleansing pedipalpos, elevation of legs), intoxication (spasms, loss of movement, dorsal decubitus) and reversion (return to normal habits). Animals not exposed to the insecticide, during the experiment, remained in a resting position, remaining immobile with pedipalpos and retracted legs. These reactions were observed in animals exposed to surfaces treated for up to seven days. There were no records of leakage when the site was sprayed after the animal was installed in the shelter. Low mortality rates and acceptance of shelter-treated sites beyond the reversal of toxicity symptoms suggest that BIFENTOL has low effectiveness in controlling T. stigmurusporUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia AnimalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEscorpiãoInseticidasIntoxicaçãoControle do escorpião Tityus stigmurus (Thorell, 1876) (Scorpiones: Buthidae) : reações a locais tratados com inseticidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Adriana Barbosa dos Santos.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Adriana Barbosa dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1193https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32948/7/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adriana%20Barbosa%20dos%20Santos.pdf.jpg2f30b1a96d4f5cc13ba226ab1d55c6b0MD57ORIGINALDISSERTAÇÃO Adriana Barbosa dos Santos.pdfDISSERTAÇÃO Adriana Barbosa dos Santos.pdfapplication/pdf1461585https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32948/2/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adriana%20Barbosa%20dos%20Santos.pdf1d980327ca916171f9dfa3c405538a5eMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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