Crianças de 5° ano do Ensino Fundamental resolvendo problemas de divisão: a calculadora pode contribuir?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Fabiola Santos Martins de Araújo
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16661
Resumo: Considerando a importância de trabalhar a tecnologia em sala de aula, especialmente com referência ao uso da calculadora, este estudo tem como objetivo investigar o desempenho de estudantes do 5°ano do Ensino Fundamental na resolução de problemas de divisão, estabelecendo uma comparação entre uma proposta de ensino que se utiliza da calculadora e outra com uso de manipulativos. Participaram desta pesquisa 50 estudantes com faixa etária entre novee 13 anos de idade, de uma escola da rede municipal do Ipojuca. Para avaliar o nível de conhecimento dos alunos, antes de submetê-los à intervenção de ensino, solicitamos aos mesmos que respondessem, individualmente, um pré-teste que envolviaoito problemas de divisão, sendo um de partição sem resto, um de quotição com resto, um de partição com resto, um de quotição sem resto, dois de partição resolvida e dois de quotição resolvida. A partir do emparelhamento dos resultados obtidos no pré-teste, os estudantes foram organizados em dois grupos com desempenhos equivalentes, que passaram por intervenções distintas: no Grupo Calculadora/Papel e Lápis, a intervenção envolveu o uso da calculadora e também a resolução com papel e lápis, e no Grupo Manipulativo/Papel e Lápis, a intervenção foi realizada com apoio de manipulativo, papel e lápis para resolução dos problemas. Ao final da intervenção, foi realizado um pós-teste e, depois de oito semanas, foi feito um pós-teste posterior. Os resultados foram avaliados levando-se em consideração dois tipos análise e mostraram avanços significativos de desempenho em cada grupo, no entanto, a comparação do desempenho dos grupos não mostrou diferenças significativas, ou seja, ambas as intervenções contribuíram para a aprendizagem dos estudantes. Em relação ao fato de a natureza dos problemas ser de partição ou de quotição, observamos não existir diferenças entre resolver um ou outro problema, tanto no pré-teste como no pós-teste (SELVA, 1993, 1998; SPNILLO; LAUTERT, 2002; SELVA; BORBA, 2005). A respeito dos problemas envolvendo o resto, percebemos que muitos estudantes ainda apresentam dificuldades na resolução de problemas com resto, de acordo com estudos anteriores (SELVA, 1993,1998; SELVA; BORBA, 2005; SELVA; BORBA; TORRES, 2007; SPINILLO; LAUTERT, 2012). Esta dificuldade pode estar relacionada ao fato de o livro didático de Matemática, em sua maioria, trazer apenas problemas sem resto, dificultando desta forma o entendimento dos problemas com resto, como também pode estar relacionada ao fato de ser este tipo de problema menos explorado pelos professores em sala. Observando o desempenho dos estudantes em relação a problemas resolvidos (já tinham a resposta) que envolviam respostas com decimais, problemas estes que foram apresentados no pré-teste, no pós-teste e no pós-teste posterior, verificamos que o Grupo Calculadora/Papel e Lápis apresentou nos pós-testes melhores desempenhos do que o Grupo Manipulativo/Papel e Lápis, possivelmente por estar mais familiarizado com a representação decimal, mostrada na calculadora. Nas análises qualitativas, percebemos o uso de algumas estratégias, tais como adição, estratégia pessoal, ensaio ao erro, multiplicação, divisão, entre outras observadas em estudos anteriores. Consideramos necessário ressaltar a importância de que seja abordada, na formação inicial e continuada dos professores, não apenas a discussão das Estruturas Multiplicativas, mas também que seja dada uma especial atenção ao significado do resto obtido nos problemas de divisão, tendo em vista que, mesmo estando em pleno curso do 5o ano, os estudantes apresentaram dificuldades, tanto na questão do conteúdo, como na compreensão do resto. Também reforçamos a contribuição da calculadora, tanto para a aprendizagem relativa à resolução dos problemas de divisão, como na compreensão do significado do resto, beneficiando estudantes. Esta descobertafortalecea importância da inclusão desta ferramenta no ensino de Matemática.
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Para avaliar o nível de conhecimento dos alunos, antes de submetê-los à intervenção de ensino, solicitamos aos mesmos que respondessem, individualmente, um pré-teste que envolviaoito problemas de divisão, sendo um de partição sem resto, um de quotição com resto, um de partição com resto, um de quotição sem resto, dois de partição resolvida e dois de quotição resolvida. A partir do emparelhamento dos resultados obtidos no pré-teste, os estudantes foram organizados em dois grupos com desempenhos equivalentes, que passaram por intervenções distintas: no Grupo Calculadora/Papel e Lápis, a intervenção envolveu o uso da calculadora e também a resolução com papel e lápis, e no Grupo Manipulativo/Papel e Lápis, a intervenção foi realizada com apoio de manipulativo, papel e lápis para resolução dos problemas. Ao final da intervenção, foi realizado um pós-teste e, depois de oito semanas, foi feito um pós-teste posterior. Os resultados foram avaliados levando-se em consideração dois tipos análise e mostraram avanços significativos de desempenho em cada grupo, no entanto, a comparação do desempenho dos grupos não mostrou diferenças significativas, ou seja, ambas as intervenções contribuíram para a aprendizagem dos estudantes. Em relação ao fato de a natureza dos problemas ser de partição ou de quotição, observamos não existir diferenças entre resolver um ou outro problema, tanto no pré-teste como no pós-teste (SELVA, 1993, 1998; SPNILLO; LAUTERT, 2002; SELVA; BORBA, 2005). A respeito dos problemas envolvendo o resto, percebemos que muitos estudantes ainda apresentam dificuldades na resolução de problemas com resto, de acordo com estudos anteriores (SELVA, 1993,1998; SELVA; BORBA, 2005; SELVA; BORBA; TORRES, 2007; SPINILLO; LAUTERT, 2012). 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Consideramos necessário ressaltar a importância de que seja abordada, na formação inicial e continuada dos professores, não apenas a discussão das Estruturas Multiplicativas, mas também que seja dada uma especial atenção ao significado do resto obtido nos problemas de divisão, tendo em vista que, mesmo estando em pleno curso do 5o ano, os estudantes apresentaram dificuldades, tanto na questão do conteúdo, como na compreensão do resto. Também reforçamos a contribuição da calculadora, tanto para a aprendizagem relativa à resolução dos problemas de divisão, como na compreensão do significado do resto, beneficiando estudantes. Esta descobertafortalecea importância da inclusão desta ferramenta no ensino de Matemática.Taking into account the importance of working with technology in the classroom, especially the calculator, this study aims to investigate the development of primary school 5th grade students on division problemsolving, considering learning approaches withthe help of the calculator using manipulative. This study included 50 students at the age within 9 and 13 from public schools in the city of Ipojuca, Pernambuco. To assess students’ knowledge level before the learning approach was applied, they were asked to respond, individually, an 8-division-problem pre-test, composed of one partition division with no remainder, one quotition division with remainder, one partition with remainder, one quotition with no remainder, two solved partitions, and two solved quotitions. After pairing the results of the pre-tests, students that had distinctive interventions were joined in two groups with similar development: at the calculator/paper and pencil group, intervention included calculator, paper and pencil for problem solving; and at the manipulative/paper and pencil group, intervention was carried out with support of manipulative, paper and pencil for problem solving. At the end of the intervention, a post-test was carried out, and a later post-test after 8 weeks. Resultsthey were analyzed assuming two types analysis the comparisons of the group development, however, showed no significant differences; in other words, both interventions contributed to the students’ learning. Regarding the fact that the problems are partition or quotition, we noted that there were no differences in solving one or another problem during pre- and post-tests(SELVA, 1993, 1998; SPNILLO; LAUTERT, 2002; SELVA; BORBA, 2005). In relation to the problems with remainder, we also noted that many students still show difficulties in solving problems with remainder in agreement with previous studies (SELVA, 1993,1998; SELVA; BORBA, 2005; SELVA; BORBA; TORRES, 2007; SPINILLO; LAUTERT, 2012).This difficulty might be related to the fact that most math textbooks only explore problems with no remainder, making it difficult for students to understand problems with remainder; another thing is the fact that teachers do not assign this kind of problem very often in the classroom. Studying the students’ development regarding problems solved which decimal responses were included in the pre-test, post-test and later post-test, we learned that the calculator/paper and pencil group showed better results in the post-tests rather than the manipulative/paper and pencil one, possibly because they are used to the decimal representation displayed in calculators. We noted during qualitative analysis the use of some strategies, such as: addition, personal strategy, trial and error, multiplication, division and others, all verified in previous studies. We quoted as necessary the importance that in the early and continuous schooling of educators not only discussion on multiplicative structures be addressed, but also special underscore to the meaning of remainder acquired in the division problems, given that 5th grade students have shown a great deal of difficulties both in content and understanding the remainder. It was also brought into light the help of calculator both to the learning regarded to division problem solving and to the understanding of the meaning of remainder, empowering students. This fact strengthens the importance to include this tool in the teaching of mathematics.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Educacao Matematica e TecnologicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDivisãoCalculadoraEnsino FundamentalDivisionCalculatorPrimary SchoolCrianças de 5° ano do Ensino Fundamental resolvendo problemas de divisão: a calculadora pode contribuir?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO FABIOLA OLIVEIRA.pdf.jpgDISSERTAÇÃO FABIOLA OLIVEIRA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1195https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16661/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FABIOLA%20OLIVEIRA.pdf.jpgb1108ecd2e1b9324cf9dfc37062501c3MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO FABIOLA OLIVEIRA.pdfDISSERTAÇÃO FABIOLA OLIVEIRA.pdfapplication/pdf4941544https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16661/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FABIOLA%20OLIVEIRA.pdf9caa9d810acc37f3b8aea6b9631dcd3dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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