Marcadores moleculares para identificação de espécies da fauna brasileira: ferramentas para inibição da caça predatória no Brasil
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9256 |
Resumo: | A caça predatória ilegal é o segundo maior fator de impacto em populações de animais silvestres no Brasil, ficando atrás apenas da perda de habitat por desmatamento. Apesar de ser proibida no Brasil (Leis n° 5.197/1967 e n° 9.605/1998), o poder público ainda não dispõe de recursos eficientes e cientificamente testados que possam ser utilizados em análises forenses visando comprovar o ato da caça, seja ela desportiva ou com finalidade comercial. A análise baseada no DNA tem sido utilizada em várias situações, com a finalidade de detectar fraudes comerciais e outras ilegalidades. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi à identificação e a utilização de perfis de PCR/RFLP espécieespecíficos para diagnóstico forense de 15 espécies da fauna brasileira e sua diferenciação de quatro espécies domésticas (bovino, suíno, caprino, ovino), totalizando 19 espécies. Para tanto foram realizadas análises de seqüências de nucleotídeos com os programas Sequencher 4.9, BioEdit 6.0.7, CLEAVER, pDRAW e Gene Runner 3.0.5, tendo sido identificados vários SNPs associados à criação de sítios de enzimas de restrição discriminantes. Com apenas 9 enzimas foram obtidos os perfis de PCR/RFLP discriminantes para as 19 espécies. A validação do protocolo in vitro foi realizada com amostras biológicas de 6 espécies silvestres (Agouti paca, Cebus apella, Dasyprocta leporina, Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Tayassu tajacu) juntamente com 4 espécies domésticas (Bos taurus, Capra hircus, Ovis aries and Sus scrofa), e os perfis detectados na analise in silico foram confirmados em gel de agarose 2%. O presente estudo reforçou o potencial de polimorfismos do gene Citocromo b como poderosos marcadores para identificação de espécies. Os dados produzidos aqui podem ser úteis como ferramentas em conservação no combate a caça predatória e monitoramento do comércio ilegal de carne de caça e de seus produtos |
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FERREIRA, Paula BragaGARCIA, José Eduardo2014-06-12T23:13:47Z2014-06-12T23:13:47Z2011-01-31Braga Ferreira, Paula; Eduardo Garcia, José. Marcadores moleculares para identificação de espécies da fauna brasileira: ferramentas para inibição da caça predatória no Brasil. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Saúde Humana e Meio Ambiente, Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9256A caça predatória ilegal é o segundo maior fator de impacto em populações de animais silvestres no Brasil, ficando atrás apenas da perda de habitat por desmatamento. Apesar de ser proibida no Brasil (Leis n° 5.197/1967 e n° 9.605/1998), o poder público ainda não dispõe de recursos eficientes e cientificamente testados que possam ser utilizados em análises forenses visando comprovar o ato da caça, seja ela desportiva ou com finalidade comercial. A análise baseada no DNA tem sido utilizada em várias situações, com a finalidade de detectar fraudes comerciais e outras ilegalidades. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi à identificação e a utilização de perfis de PCR/RFLP espécieespecíficos para diagnóstico forense de 15 espécies da fauna brasileira e sua diferenciação de quatro espécies domésticas (bovino, suíno, caprino, ovino), totalizando 19 espécies. Para tanto foram realizadas análises de seqüências de nucleotídeos com os programas Sequencher 4.9, BioEdit 6.0.7, CLEAVER, pDRAW e Gene Runner 3.0.5, tendo sido identificados vários SNPs associados à criação de sítios de enzimas de restrição discriminantes. Com apenas 9 enzimas foram obtidos os perfis de PCR/RFLP discriminantes para as 19 espécies. A validação do protocolo in vitro foi realizada com amostras biológicas de 6 espécies silvestres (Agouti paca, Cebus apella, Dasyprocta leporina, Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Tayassu tajacu) juntamente com 4 espécies domésticas (Bos taurus, Capra hircus, Ovis aries and Sus scrofa), e os perfis detectados na analise in silico foram confirmados em gel de agarose 2%. O presente estudo reforçou o potencial de polimorfismos do gene Citocromo b como poderosos marcadores para identificação de espécies. Os dados produzidos aqui podem ser úteis como ferramentas em conservação no combate a caça predatória e monitoramento do comércio ilegal de carne de caça e de seus produtosFundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPCR/RFLPBioinformáticaCaça predatóriaAnimais silvestres brasileirosCitocromo bMarcadores moleculares para identificação de espécies da fauna brasileira: ferramentas para inibição da caça predatória no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8_1.pdf.jpgarquivo8_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1324https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9256/4/arquivo8_1.pdf.jpg62f6f3ad78c27f1050f4f78fc3b09bfdMD54ORIGINALarquivo8_1.pdfapplication/pdf1293352https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9256/1/arquivo8_1.pdf746673d69958e017a467483837256871MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9256/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8_1.pdf.txtarquivo8_1.pdf.txtExtracted texttext/plain110658https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9256/3/arquivo8_1.pdf.txt7b93c92b781ea65ff75d2edfdf5060cfMD53123456789/92562019-10-25 15:50:13.495oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9256Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:50:13Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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