Ferrimagnetos quase-unidimensionais frustrados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NASCIMENTO JUNIOR, Aldo Mendonça do
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000000d9h
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23277
Resumo: O trabalho consiste no estudo do diagrama de fases da cadeia AB2 frustrada, para temperatura T=0, em função de um campo magnético h e do parâmetro de frustração J. O modelo de Heisenberg associado possui três sítios com spins1 2, A, B1 e B2, por célula unitária e é analisado através do método de diagonalização exata de Lanczos e do Grupo de Renormalização da Matriz Densidade (DMRG, do inglês Density Matrix Renormalization Group). A cadeia AB2 (J =0) exibe estado fundamental ferrimagnético com magnetização m= 1 2 por célula unitária, como previsto pelo teorema de Lieb-Mattis. Para J=0, a fase ferrimagnética persiste até J= Jc1=0,35, apesar do teorema de Lieb-Mattis não ser mais aplicável. Em J= Jc1 o sistema sofre uma transição de fase contínua, caracterizada pela condensação do modo ferromagnético flat da cadeia AB2, com a consequente diminuição da magnetização com o aumento de J. O decréscimo de m na região0,35 < J <0,63 é consequência de um aumento quantizado do número total de singletos, NS, em função de J. Nesta região, os spins dos sítios B encontram-se inclinados em relação à direção da magnetização, caracterizando uma fase canted. Em J≈0,63, ocorre uma trasição para uma fase paramagnética, com m=0 e NS não quantizado, tendendo a um valor constante. Para J→∞ o sistema tende a uma cadeia escada, formada pelos spins dos sítios B, com os spins dos sítios A totalmente livres. Finalmente, estudamos o efeito de um campo magnéticoh no sistema comJ=0. Comportamentos distintos para a curva de magnetização são observados dependendo da fase em que o sistema se encontra parah=0. Porém, em ambos os casos o sistema exibe dois platôs emm= 1 2 e m= 3 2. As transições de fase comJ eh também são estudadas à luz de um modelo clássico e de um modelo de bósons de núcleo duro.
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spelling NASCIMENTO JUNIOR, Aldo Mendonça dohttp://lattes.cnpq.br/8702019113663269http://lattes.cnpq.br/7977378392052504MONTENEGRO FILHO, Renê Rodrigues2018-01-23T17:49:10Z2018-01-23T17:49:10Z2016-04-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23277ark:/64986/0013000000d9hO trabalho consiste no estudo do diagrama de fases da cadeia AB2 frustrada, para temperatura T=0, em função de um campo magnético h e do parâmetro de frustração J. O modelo de Heisenberg associado possui três sítios com spins1 2, A, B1 e B2, por célula unitária e é analisado através do método de diagonalização exata de Lanczos e do Grupo de Renormalização da Matriz Densidade (DMRG, do inglês Density Matrix Renormalization Group). A cadeia AB2 (J =0) exibe estado fundamental ferrimagnético com magnetização m= 1 2 por célula unitária, como previsto pelo teorema de Lieb-Mattis. Para J=0, a fase ferrimagnética persiste até J= Jc1=0,35, apesar do teorema de Lieb-Mattis não ser mais aplicável. Em J= Jc1 o sistema sofre uma transição de fase contínua, caracterizada pela condensação do modo ferromagnético flat da cadeia AB2, com a consequente diminuição da magnetização com o aumento de J. O decréscimo de m na região0,35 < J <0,63 é consequência de um aumento quantizado do número total de singletos, NS, em função de J. Nesta região, os spins dos sítios B encontram-se inclinados em relação à direção da magnetização, caracterizando uma fase canted. Em J≈0,63, ocorre uma trasição para uma fase paramagnética, com m=0 e NS não quantizado, tendendo a um valor constante. Para J→∞ o sistema tende a uma cadeia escada, formada pelos spins dos sítios B, com os spins dos sítios A totalmente livres. Finalmente, estudamos o efeito de um campo magnéticoh no sistema comJ=0. Comportamentos distintos para a curva de magnetização são observados dependendo da fase em que o sistema se encontra parah=0. Porém, em ambos os casos o sistema exibe dois platôs emm= 1 2 e m= 3 2. As transições de fase comJ eh também são estudadas à luz de um modelo clássico e de um modelo de bósons de núcleo duro.CNPQThis work consists in a study of the phase diagram of the AB2 chain, for temperature T=0,asafunctionofmagneticfieldhandofthefrustrationtermJ. TheHeisenberg model presents three sites with spins 1 2 called A, B1 and B2, by unit cell and it is analyzed using the Lanczos exact diagonalization method and the Density Matrix Renormalization Group (DMRG) method. The AB2 chain (J=0) has ferrimagnetic ground state with magnetization m = 1 2 per unit cell, as provided by the LiebMattis theorem. For J=0, the ferrimagnetic phase persists up to J= Jc1=0.35, although the Lieb-Mattis theorem no longer applicable. For J = Jc1, the system suffer a continuous quantum phase transition, defined by the condensation of the flat ferromagnetic mode of the AB2 chain, with a consequent decay of the magnetization increasing J. The decay in m at the region0.35 < J <0.63 is consequence of an increase in the quantized value of total number of singlets, NS, in terms of J. At this region, the spins of the B sites are inclined relative to the magnetization direction, in other words, indicating that the system is in a canted phase. For J=0,63, there is a transition to a paramagnetic phase, with m=0 and non-quantized values of NS, tending to a constant value. For J→∞ the system goes to a ladder chain, built from the B sub-lattice, with the A spins completely free. Finally, we study the effect of a magnetic fieldh at the system withJ=0. Diferents behavior at the magnetization curve are noticed depending on the phase of the system forh=0. But, in both cases there are two plateaus atm= 1 2 and atm= 3 2. The phase transitions withJ andh are also studied too using a classical model and a hard core boson model.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em FisicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFísica do estado sólido.Diagrama de fase.Ferrimagnetos quase-unidimensionais frustradosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação.pdf.jpgDissertação.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1276https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23277/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg16139a116b0d2c538fb6673e57bb08b8MD55ORIGINALDissertação.pdfDissertação.pdfapplication/pdf2229177https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23277/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdfa5b9965f5fbf0a5813ceffe98ca2cca0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23277/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23277/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação.pdf.txtDissertação.pdf.txtExtracted texttext/plain141195https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23277/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt39b95890625a08d5ef159cafb23c4483MD54123456789/232772019-10-25 07:45:21.836oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23277TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T10:45:21Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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