Fragmentação de habitat, complexidade estrutural e simplificação de grupos funcionais da assembleia Arbórea em remanescentes na FLORESTA ATLÂNTICA do NORDESTE do BRASIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Marcos Gabriel Figueiredo
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000007g52
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12879
Resumo: Entender como a Diversidade Funcional (DF) de assembleias de organismos afeta a complexidade estrutural do habitat em paisagens fragmentadas é um passo fundamental para se avaliar o funcionamento adequado do ecossistema e qual valor de conservação desses ambientes modificados pelo homem. Utilizando a DF obtida através de um conjunto de oito atributos funcionais descritos para 1985 indivíduos da assembleia de árvores em 19 comunidades, comparamos dois modelos causais distintos entre a DF e quatro variáveis de complexidade estrutural (produção de serrapilheira, índice de área foliar, área basal e luz transmitida difusa) em dois tipos de habitats: (i) fragmentos florestais < 100 ha e (ii) áreas de floresta primária (controle). Os resultados mostram que a DF afeta estruturalmente o habitat, principalmente no que se refere à produção de serrapilheira e variação da área basal florestal, em grandes segmentos de floresta. Por outro lado, a relação entre DF e complexidade estrutural em fragmentos < 100 ha é inexistente, sugerindo que a estruturação do habitat dependa basicamente do estágio sucessional e pressões provenientes da matriz, as quais os fragmentos são submetidos. Este estudo reforça a importância da DF sobre a estruturação do habitat, mostrando que esta relação em pequenos fragmentos está sujeita à distorções resultantes dos efeitos da frequência relativa de determinadas estratégias de vida favorecidas pela modificação da paisagem e da maior sensibilidade desses habitats aos efeitos físicos provenientes da matriz.
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Os resultados mostram que a DF afeta estruturalmente o habitat, principalmente no que se refere à produção de serrapilheira e variação da área basal florestal, em grandes segmentos de floresta. Por outro lado, a relação entre DF e complexidade estrutural em fragmentos < 100 ha é inexistente, sugerindo que a estruturação do habitat dependa basicamente do estágio sucessional e pressões provenientes da matriz, as quais os fragmentos são submetidos. 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