Administração de L-Arginina em ratos lactentes normais e desnutridos: efeitos sobre os neurônios que contêm NADPH-diaforase, no córtex visual
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9005 |
Resumo: | Foram investigados os efeitos da administração de L-Arginina a ratos lactentes, associada à manipulação do tamanho da ninhada, sobre o desenvolvimento ponderal e a morfometria de neurônios NADPH-diaforase-positivos do córtex visual primário. Ratos Wistar criados em ninhadas com 6 ou 12 filhotes (respectivamente grupos N6 e N12) foram tratados por gavagem, do 7º ao 28º dia de vida, com L-Arginina (ARG), L-Histidina (HIST) ou água destilada (H2O). Um grupo adicional N6 não recebeu qualquer tratamento (Ingênuo). Entre 90-120 dias de vida, os animais foram perfundidos com salina+formol e seus encéfalos submetidos à reação histoquímica para marcação dos neurônios NAPH-d positivos (método indireto da enzima málica). Os pesos corporais e encefálicos dos grupos N12 foram menores que os dos respectivos grupos N6 (p<0.05). Não houve diferença significativa entre os grupos, com relação à orientação dendrítica e à contagem de neurônios. Nos grupos H2O-N6, H2O-12, ARG-N6 e ARG-N12 foram analisados: área e perímetro do soma; pontos de bifurcação; dimensão fractal, área e volume total de dendritos, não havendo diferença significativa entre os grupos. O tratamento com Arginina esteve associado com aumento da densidade de varicosidades e freqüência de ramificações dendríticas, sugerindo plasticidade, mesmo nos desnutridos. Os resultados indicam ainda que células NADPH-d são resistentes à desnutrição. Os dados são considerados interessantes para estudos de plasticidade sináptica durante o desenvolvimento e seu relacionamento com agentes agressivos como a desnutrição |
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MAIA, Luciana Maria Silva de SeixasGUEDES, Rubem Carlos Araújo2014-06-12T23:03:56Z2014-06-12T23:03:56Z2004Maria Silva de Seixas Maia, Luciana; Carlos Araújo Guedes, Rubem. Administração de L-Arginina em ratos lactentes normais e desnutridos: efeitos sobre os neurônios que contêm NADPH-diaforase, no córtex visual. 2004. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9005Foram investigados os efeitos da administração de L-Arginina a ratos lactentes, associada à manipulação do tamanho da ninhada, sobre o desenvolvimento ponderal e a morfometria de neurônios NADPH-diaforase-positivos do córtex visual primário. Ratos Wistar criados em ninhadas com 6 ou 12 filhotes (respectivamente grupos N6 e N12) foram tratados por gavagem, do 7º ao 28º dia de vida, com L-Arginina (ARG), L-Histidina (HIST) ou água destilada (H2O). Um grupo adicional N6 não recebeu qualquer tratamento (Ingênuo). Entre 90-120 dias de vida, os animais foram perfundidos com salina+formol e seus encéfalos submetidos à reação histoquímica para marcação dos neurônios NAPH-d positivos (método indireto da enzima málica). Os pesos corporais e encefálicos dos grupos N12 foram menores que os dos respectivos grupos N6 (p<0.05). Não houve diferença significativa entre os grupos, com relação à orientação dendrítica e à contagem de neurônios. Nos grupos H2O-N6, H2O-12, ARG-N6 e ARG-N12 foram analisados: área e perímetro do soma; pontos de bifurcação; dimensão fractal, área e volume total de dendritos, não havendo diferença significativa entre os grupos. O tratamento com Arginina esteve associado com aumento da densidade de varicosidades e freqüência de ramificações dendríticas, sugerindo plasticidade, mesmo nos desnutridos. Os resultados indicam ainda que células NADPH-d são resistentes à desnutrição. 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