Amores de ontem, amores de outrora : emoção e gênero no Recife dos anos 1920 e 1930
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Data de Publicação: | 2010 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7793 |
Resumo: | O objetivo do nosso trabalho é analisar os discursos construídos sobre o amor nos periódicos recifenses durante os anos 1920 e 1930, época em que a cidade viveu mudanças no cotidiano provocadas pelo contato com a modernidade, que se expressava, sobretudo, através das invenções modernas, como a geladeira ou o telefone. O amor pode também ser inserido na onda das invenções modernas e na relação entre o antigo e moderno, pois nesse período são propostas novas formas de amar, concernentes com as novas práticas de sociabilidade e espaços que surgiam, como, por exemplo, o flirt, o footing, a chegada do carro, do cinema, ou do fortalecimento da atuação feminina na vida pública e na imprensa. Para empreendermos nosso estudo, utilizaremos como fontes A Pilhéria, a revista de variedades mais longeva da época, o Diário de Pernambuco, o Jornal do Commercio, e o Jornal Pequeno, jornais de maior circulação na cidade; o que privilegiará a análise das classes médias urbanas, principais consumidoras dos periódicos e das informações e práticas que eles revelam. Contudo, entendemos que a chegada destas invenções e o contato com a Modernidade deram-se de formas diferentes para cada um dos grupos que compunham a cidade, de acordo com as possibilidades que eles tinham de se apropriarem das novidades. Assim sendo, aqui, nos preocuparemos com os diversos significados que o amor assumia para os homens e as mulheres da cidade, notando como diferentes modelos são confeccionados de acordo não somente com as distintas temporalidades (moderno x antigo) presentes em uma época, mas também de acordo com as disputas inseridas nas relações de gênero |
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O amor pode também ser inserido na onda das invenções modernas e na relação entre o antigo e moderno, pois nesse período são propostas novas formas de amar, concernentes com as novas práticas de sociabilidade e espaços que surgiam, como, por exemplo, o flirt, o footing, a chegada do carro, do cinema, ou do fortalecimento da atuação feminina na vida pública e na imprensa. Para empreendermos nosso estudo, utilizaremos como fontes A Pilhéria, a revista de variedades mais longeva da época, o Diário de Pernambuco, o Jornal do Commercio, e o Jornal Pequeno, jornais de maior circulação na cidade; o que privilegiará a análise das classes médias urbanas, principais consumidoras dos periódicos e das informações e práticas que eles revelam. Contudo, entendemos que a chegada destas invenções e o contato com a Modernidade deram-se de formas diferentes para cada um dos grupos que compunham a cidade, de acordo com as possibilidades que eles tinham de se apropriarem das novidades. 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