Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELO, Robbyson Mendes
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37785
Resumo: Este trabalho apresenta uma caracterização bioestratigráfica e paleoecológica com base em foraminíferos do intervalo Campaniano-Daniano da seção dos poços Olinda e Poty, da Bacia Paraíba, Estado de Pernambuco, Brasil. Foram identificados um total de 153 espécies de foraminíferos bentônicos e planctônicos, dentre os quais, dez consistem em possíveis novos táxons. A associação de foraminíferos possibilitou o reconhecimento de oito biozonas. Para a seção do Campaniano (C) é proposta a zona de associação de foraminíferos bentônicos Alabamina dorsoplana/Epistomina supracretacea, e reconhecido as zonas de foraminíferos planctônicos: CF8 e CF7. A seção do Maastrichtiano (M) foi subdividida nas biozonas CF7, CF4/CF5, CF2/CF3, CF1, e uma associação abundante e diversificada de foraminíferos planctônicos, representados por formas bisseriadas, trocoespiraladas globosas e carenadas. A seção daniana, com base em uma associação fóssil pouco diversa e abundante, a Zona Pα(Parvularugoglobigerina eugubina) foi identificada. A transição C/M, em ambos os poços, é caracterizada pela primeira ocorrência de Pseudoguembelina palpebra. O limite K-Pg, no Poço Poty, foi reconhecido como um hiato que separa as zonas CF1 e Pα, caracterizado pela ausência da Zona P0. A caracterização paleoecológica e paleoambiental foi baseada no estudo dos morfogrupos de foraminíferos, levando em consideração o agrupamento dos morfotipos bentônicos e planctônicos. Foi possível identificar 14 morfogrupos funcionais de foraminíferos bentônicos, sendo os calcário-hialinos os mais representativos, seguido pelos aglutinantes. As análises das abundâncias dos diferentes grupos de foraminíferos (planctônicos vs. bentônicos, bentônicos infaunais vs. epifaunais, calcário-hialinos/aglutinantes/porcelanosos) deram suporte às interpretações paleoecológicas, mostrando uma associação bentônica abundante e diversificada, com o reconhecimento de seis biofácies, sendo: duas para o Campaniano (Biofácies 1 e 2), três para o Maastrichtiano (Biofácies 2, 3, 4 e 5) e uma para o Daniano (Biofácies 6). Um ambiente deposicional com paleobatimetrias variando entre nerítico médio/profundo (Campaniano), passando por nerítico profundo a batial superior (Maastrichtiano), até a instalação de um nerítico raso (Daniano), pode ser inferido, onde predominam condições de alta produtividade orgânica e níveis intermediários de oxigênio.
id UFPE_14705b0b80309ef2a2548a260829bcac
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37785
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MELO, Robbyson Mendeshttp://lattes.cnpq.br/1057725983478251http://lattes.cnpq.br/0716728412016221http://lattes.cnpq.br/8789772501968443SILVA, Sonia Maria Oliveira Agostinho daKOUTSOUKOS, Eduardo Apostolos Machado2020-09-01T16:29:51Z2020-09-01T16:29:51Z2019-06-19MELO, Robbyson Mendes. Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos. 2019. Tese (Doutorado em Geociências) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37785Este trabalho apresenta uma caracterização bioestratigráfica e paleoecológica com base em foraminíferos do intervalo Campaniano-Daniano da seção dos poços Olinda e Poty, da Bacia Paraíba, Estado de Pernambuco, Brasil. Foram identificados um total de 153 espécies de foraminíferos bentônicos e planctônicos, dentre os quais, dez consistem em possíveis novos táxons. A associação de foraminíferos possibilitou o reconhecimento de oito biozonas. Para a seção do Campaniano (C) é proposta a zona de associação de foraminíferos bentônicos Alabamina dorsoplana/Epistomina supracretacea, e reconhecido as zonas de foraminíferos planctônicos: CF8 e CF7. A seção do Maastrichtiano (M) foi subdividida nas biozonas CF7, CF4/CF5, CF2/CF3, CF1, e uma associação abundante e diversificada de foraminíferos planctônicos, representados por formas bisseriadas, trocoespiraladas globosas e carenadas. A seção daniana, com base em uma associação fóssil pouco diversa e abundante, a Zona Pα(Parvularugoglobigerina eugubina) foi identificada. A transição C/M, em ambos os poços, é caracterizada pela primeira ocorrência de Pseudoguembelina palpebra. O limite K-Pg, no Poço Poty, foi reconhecido como um hiato que separa as zonas CF1 e Pα, caracterizado pela ausência da Zona P0. A caracterização paleoecológica e paleoambiental foi baseada no estudo dos morfogrupos de foraminíferos, levando em consideração o agrupamento dos morfotipos bentônicos e planctônicos. Foi possível identificar 14 morfogrupos funcionais de foraminíferos bentônicos, sendo os calcário-hialinos os mais representativos, seguido pelos aglutinantes. As análises das abundâncias dos diferentes grupos de foraminíferos (planctônicos vs. bentônicos, bentônicos infaunais vs. epifaunais, calcário-hialinos/aglutinantes/porcelanosos) deram suporte às interpretações paleoecológicas, mostrando uma associação bentônica abundante e diversificada, com o reconhecimento de seis biofácies, sendo: duas para o Campaniano (Biofácies 1 e 2), três para o Maastrichtiano (Biofácies 2, 3, 4 e 5) e uma para o Daniano (Biofácies 6). Um ambiente deposicional com paleobatimetrias variando entre nerítico médio/profundo (Campaniano), passando por nerítico profundo a batial superior (Maastrichtiano), até a instalação de um nerítico raso (Daniano), pode ser inferido, onde predominam condições de alta produtividade orgânica e níveis intermediários de oxigênio.CAPESThis work presents a biostratigraphic and paleoecological characterization based on Foraminifera from Campanian-Danian section of the Olinda and Poty boreholes in the Paraíba Basin, Northeast Brazil. One hundred fifty-three species of benthic and planktonic foraminifera, of which, ten consist of possible new taxa. The study of the planktic foraminifera assemblages allowed the recognition of seven biozones. For the Campanian section, the Assemblage zone of benthic foraminifera Alabamina dorsoplana/ Epistomina supracretacea was established, the CF8 and CF7 zones were recognized. For the section Maastrichtian, the CF7, CF4/CF5, CF2/CF3, and CF1 biozones were identified, and an abundant and diverse association of planktic foraminifera, represented by biserial, globular, trocospiral and keeled forms. For the section Danian, the Pα (Parvularugoglobigerina eugubina) zone was identified, based on a low diverse and abundant fossiliferous association. In both boreholes, the transition Campanian-Maastrichtian is characterized by the first occurrence of the Peseudoguembelina palpebra. In the Poty borehole, the limit between Maastrichtian and the Danian was recognized as an hiatus that separates the Plummerita hantkeninoides and the Pα zones, which is represented by the absence of the P0 zone. The paleoecological and paleoenvironmental characterization was based on the study of the foraminifera morphogroups, considering the grouping of benthic and planktic morphotypes. It was possible to identify 14 functional morphogroups, the hyaline limestones being the most representative ones, followed by the agglutinated.The analysis of abundance for the different groups of foraminifera (planktic vs. benthic, infaunal benthic vs. epifaunal benthic, hyaline/agglutinated/porcelain) supported the paleoecological interpretations, showing an abundant and diverse benthic association, in which is possible to recognize six biofacies, two of them being Campanian (Biofacies 1 and 2), three being Maastrichtian (Biofacies 2, 3, 4 and 5) and one being Danian (Biofacies 6). Depositional environments whose paleobathymetry varied from shallow/ middle /deep neritic (Campanian) to outer neritic to upper bathyal (Maastrichtian) may be inferred, where conditions of high organic productivity and intermediated levels of oxygen predominate.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessGeociênciasBacia ParaíbaCretáceo superior - PaleógenoTaxonomiaBioestratigrafiaForaminíferosCaracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37785/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37785/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTTESE Robbyson Mendes Melo.pdf.txtTESE Robbyson Mendes Melo.pdf.txtExtracted texttext/plain428721https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37785/4/TESE%20Robbyson%20Mendes%20Melo.pdf.txt655e0427ea5ebd76ebba4acb05d1f973MD54THUMBNAILTESE Robbyson Mendes Melo.pdf.jpgTESE Robbyson Mendes Melo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1284https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37785/5/TESE%20Robbyson%20Mendes%20Melo.pdf.jpgdd412c65b159b762dcedb0f5fd213ed8MD55ORIGINALTESE Robbyson Mendes Melo.pdfTESE Robbyson Mendes Melo.pdfapplication/pdf13686266https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37785/1/TESE%20Robbyson%20Mendes%20Melo.pdf1aa3f2bfca7332646f4047ee1f125e75MD51123456789/377852020-09-02 02:10:15.752oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37785TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-09-02T05:10:15Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos
title Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos
spellingShingle Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos
MELO, Robbyson Mendes
Geociências
Bacia Paraíba
Cretáceo superior - Paleógeno
Taxonomia
Bioestratigrafia
Foraminíferos
title_short Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos
title_full Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos
title_fullStr Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos
title_full_unstemmed Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos
title_sort Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos
author MELO, Robbyson Mendes
author_facet MELO, Robbyson Mendes
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1057725983478251
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0716728412016221
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8789772501968443
dc.contributor.author.fl_str_mv MELO, Robbyson Mendes
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SILVA, Sonia Maria Oliveira Agostinho da
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv KOUTSOUKOS, Eduardo Apostolos Machado
contributor_str_mv SILVA, Sonia Maria Oliveira Agostinho da
KOUTSOUKOS, Eduardo Apostolos Machado
dc.subject.por.fl_str_mv Geociências
Bacia Paraíba
Cretáceo superior - Paleógeno
Taxonomia
Bioestratigrafia
Foraminíferos
topic Geociências
Bacia Paraíba
Cretáceo superior - Paleógeno
Taxonomia
Bioestratigrafia
Foraminíferos
description Este trabalho apresenta uma caracterização bioestratigráfica e paleoecológica com base em foraminíferos do intervalo Campaniano-Daniano da seção dos poços Olinda e Poty, da Bacia Paraíba, Estado de Pernambuco, Brasil. Foram identificados um total de 153 espécies de foraminíferos bentônicos e planctônicos, dentre os quais, dez consistem em possíveis novos táxons. A associação de foraminíferos possibilitou o reconhecimento de oito biozonas. Para a seção do Campaniano (C) é proposta a zona de associação de foraminíferos bentônicos Alabamina dorsoplana/Epistomina supracretacea, e reconhecido as zonas de foraminíferos planctônicos: CF8 e CF7. A seção do Maastrichtiano (M) foi subdividida nas biozonas CF7, CF4/CF5, CF2/CF3, CF1, e uma associação abundante e diversificada de foraminíferos planctônicos, representados por formas bisseriadas, trocoespiraladas globosas e carenadas. A seção daniana, com base em uma associação fóssil pouco diversa e abundante, a Zona Pα(Parvularugoglobigerina eugubina) foi identificada. A transição C/M, em ambos os poços, é caracterizada pela primeira ocorrência de Pseudoguembelina palpebra. O limite K-Pg, no Poço Poty, foi reconhecido como um hiato que separa as zonas CF1 e Pα, caracterizado pela ausência da Zona P0. A caracterização paleoecológica e paleoambiental foi baseada no estudo dos morfogrupos de foraminíferos, levando em consideração o agrupamento dos morfotipos bentônicos e planctônicos. Foi possível identificar 14 morfogrupos funcionais de foraminíferos bentônicos, sendo os calcário-hialinos os mais representativos, seguido pelos aglutinantes. As análises das abundâncias dos diferentes grupos de foraminíferos (planctônicos vs. bentônicos, bentônicos infaunais vs. epifaunais, calcário-hialinos/aglutinantes/porcelanosos) deram suporte às interpretações paleoecológicas, mostrando uma associação bentônica abundante e diversificada, com o reconhecimento de seis biofácies, sendo: duas para o Campaniano (Biofácies 1 e 2), três para o Maastrichtiano (Biofácies 2, 3, 4 e 5) e uma para o Daniano (Biofácies 6). Um ambiente deposicional com paleobatimetrias variando entre nerítico médio/profundo (Campaniano), passando por nerítico profundo a batial superior (Maastrichtiano), até a instalação de um nerítico raso (Daniano), pode ser inferido, onde predominam condições de alta produtividade orgânica e níveis intermediários de oxigênio.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-06-19
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-09-01T16:29:51Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-09-01T16:29:51Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MELO, Robbyson Mendes. Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos. 2019. Tese (Doutorado em Geociências) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37785
identifier_str_mv MELO, Robbyson Mendes. Caracterização bioestratigráfica e paleoecológica da seção do Campaniano ao Daniano da Bacia Paraíba, Nordeste do Brasil, com base em foraminíferos. 2019. Tese (Doutorado em Geociências) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37785
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geociencias
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37785/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37785/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37785/4/TESE%20Robbyson%20Mendes%20Melo.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37785/5/TESE%20Robbyson%20Mendes%20Melo.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37785/1/TESE%20Robbyson%20Mendes%20Melo.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv bd573a5ca8288eb7272482765f819534
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
655e0427ea5ebd76ebba4acb05d1f973
dd412c65b159b762dcedb0f5fd213ed8
1aa3f2bfca7332646f4047ee1f125e75
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310660870111232