A prática de importar teorias estrangeiras no domínio da teoria organizacional : um novo framework epistemológico para apropriação de radical traveling theories normativas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FONSÊCA, Francisco Ricardo Bezerra
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51239
Resumo: A importação de radical traveling theories é um método legítimo e prevalente de teorização no domínio disciplinar da Teoria Organizacional. Nas últimas duas décadas, a temática referente à importação de teorias, oriundas de outras disciplinas, recebeu atenção considerável de uma parcela significativa da comunidade acadêmica de teóricos organizacionais. Enquanto alguns evidenciaram os benefícios associados à aplicação desse método na construção de conhecimento e teorias organizacionais; outros expuseram críticas severas ao uso indiscriminado e imprudente de teorias estrangeira, especialmente as chamadas radical traveling theories, para alcançar esse fim. A despeito das divergências acerca desse método de teorização, ele é reconhecido entre os teóricos organizacionais como uma faceta integral do desenvolvimento epistêmico da Teoria Organizacional. As críticas e ressalvas direcionadas a esse método de teorização não invalidam sua função e finalidade em si; mas sim, desvelam o modo descuidado e inconsequente de seu uso pelos teóricos organizacionais. Apesar dos avanços nas discussões sobre a importação de teorias, conclamo à necessidade de introjetar um maior rigor e sistematicidade aos processos desse método de teorização no domínio da Teoria Organizacional. Em particular, sustento a necessidade de elaborar um novo framework epistemológico para compreender o modus operandi de importação e domesticação de radical traveling theories normativas na Teoria das Organizações. O fundamento da minha proposta de tese encontra respaldo na constatação empírica de que os frameworks prévios de importação de teorias são insuficientes para explicar essa prática de teorização na Teoria Organizacional. Como proponho aqui, esses frameworks não oferecem uma abordagem de justificação epistêmica capaz de garantir e sustentar reivindicações coerentes de conhecimento. Tal constatação é eliciada pela síntese da revisão sistemática da literatura, empreendida nesta tese. Desenvolvi minha própria versão de revisão sistemática configurativa, alicerçada nos princípios da hermenêutica filosófica da Hans-George Gadamer. Os procedimentos analíticos de interpretação do corpus de pesquisa da revisão foram pautados nas diretrizes da hermenêutica gadameriana e da análise temática reflexiva. O arsenal epistêmico do framework de importação, que ofereço aqui, foi criado com base na articulação do círculo das matrizes epistêmicas de Ana Paula Paes de Paula, aliado às suas costuras teóricas com os sistemas de produção de conhecimento Michael Hill e à teoria dos interesses cognitivos de Jürgen Habermas. Em consonância com isso, incorporei a lógica da Integração Conceitual e a Rede dos Espaços Mentais de Gilles Fauconnier e Mark Turner. Por fim, adotei a teoria coerentista de justificação epistêmica de Paul Thagard com a finalidade de estabelecer critérios de coerência que possibilitem explicar e justificar o modus operandi do framework de importação de radical traveling theories normativas na Teoria Organizacional.
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Enquanto alguns evidenciaram os benefícios associados à aplicação desse método na construção de conhecimento e teorias organizacionais; outros expuseram críticas severas ao uso indiscriminado e imprudente de teorias estrangeira, especialmente as chamadas radical traveling theories, para alcançar esse fim. A despeito das divergências acerca desse método de teorização, ele é reconhecido entre os teóricos organizacionais como uma faceta integral do desenvolvimento epistêmico da Teoria Organizacional. As críticas e ressalvas direcionadas a esse método de teorização não invalidam sua função e finalidade em si; mas sim, desvelam o modo descuidado e inconsequente de seu uso pelos teóricos organizacionais. Apesar dos avanços nas discussões sobre a importação de teorias, conclamo à necessidade de introjetar um maior rigor e sistematicidade aos processos desse método de teorização no domínio da Teoria Organizacional. Em particular, sustento a necessidade de elaborar um novo framework epistemológico para compreender o modus operandi de importação e domesticação de radical traveling theories normativas na Teoria das Organizações. O fundamento da minha proposta de tese encontra respaldo na constatação empírica de que os frameworks prévios de importação de teorias são insuficientes para explicar essa prática de teorização na Teoria Organizacional. Como proponho aqui, esses frameworks não oferecem uma abordagem de justificação epistêmica capaz de garantir e sustentar reivindicações coerentes de conhecimento. Tal constatação é eliciada pela síntese da revisão sistemática da literatura, empreendida nesta tese. Desenvolvi minha própria versão de revisão sistemática configurativa, alicerçada nos princípios da hermenêutica filosófica da Hans-George Gadamer. Os procedimentos analíticos de interpretação do corpus de pesquisa da revisão foram pautados nas diretrizes da hermenêutica gadameriana e da análise temática reflexiva. O arsenal epistêmico do framework de importação, que ofereço aqui, foi criado com base na articulação do círculo das matrizes epistêmicas de Ana Paula Paes de Paula, aliado às suas costuras teóricas com os sistemas de produção de conhecimento Michael Hill e à teoria dos interesses cognitivos de Jürgen Habermas. Em consonância com isso, incorporei a lógica da Integração Conceitual e a Rede dos Espaços Mentais de Gilles Fauconnier e Mark Turner. Por fim, adotei a teoria coerentista de justificação epistêmica de Paul Thagard com a finalidade de estabelecer critérios de coerência que possibilitem explicar e justificar o modus operandi do framework de importação de radical traveling theories normativas na Teoria Organizacional.Borrowing radical travelling theories is a legitimate and prevalent theorizing method in Organizational Theory. The topic of borrowing theories from other disciplines has received significant attention from the academic community of organizational theorists in the past two decades. While some have highlighted the benefits associated with applying this method in knowledge construction and the development of organizational theories, others have strongly criticized the indiscriminate and reckless use of foreigner theories, especially radical travelling theories, to achieve these ends. Despite the diverging opinions on this method of theorizing, it is reckoned amongst organizational theorists as an integral facet of the epistemic development of Organizational Theory. The criticisms and reservations directed at this method do not invalidate its purpose and function per se; rather, they reveal the careless and inconsequential manner in which some organizational theorists have employed. Notwithstanding the progress in discussions regarding borrowing theory, there is a need to instill greater rigor and systematicity in the processes of this method within the domain of Organizational Theory. Specifically, I argue for the necessity of creating a novel epistemological framework to comprehend the modus operandi of borrowing and domesticating radical normative travelling theories in the Organizational Theory. The foundation of my thesis proposal is supported by the empirical observation that existing frameworks for borrowing theory are inadequate in explaining this theorizing practice in such a disciplinary domain. As I propose here, these frameworks do not offer an epistemic justification approach that can guarante and support coherent knowledge claims. This finding stemmed from the synthesis of a systematic literature review conducted in this thesis. I have developed my version of a configurative systematic review, drawing on the principles of Hans-George Gadamer's philosophical hermeneutics. The analytical procedures for interpreting the research corpus of the review were guided by the directives of Gadamerian hermeneutics and reflective thematic analysis. The epistemic of the borrowing framework that I present here is constructed based on the integration of Ana Paula Paes de Paula’s circle of epistemic matrices, Michael Hill’s knowledge production systems, and Jurgen Habermas’ cognitive interests theory. In addition, I have incorporated Gilles Fauconnier and Mark Turner’s Conceptual Integration and the Network of Mental Spaces. Finally, I adopted Paul Thagard’s coherentist theory of epistemic justification to establish coherence criteria that can explain and justify the modus operandi of the borrowing framework of radical travelling normative theories in Organizational Theory.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em AdministracaoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessInvestimentos estrangeirosTeoria organizacionalMatrizes epistêmicasA prática de importar teorias estrangeiras no domínio da teoria organizacional : um novo framework epistemológico para apropriação de radical traveling theories normativasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51239/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALTESE Francisco Ricardo Bezerra Fonseca.pdfTESE Francisco Ricardo Bezerra Fonseca.pdfapplication/pdf4797934https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51239/1/TESE%20Francisco%20Ricardo%20Bezerra%20Fonseca.pdfee2cd1c739a4f27dda3f46547e064cb8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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