Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica : um estudo radioanatômico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56122 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O acesso retrolabiríntico à fossa craniana posterior através do triângulo de Trautmann é variável e parece depender de vários fatores tais como a altura do bulbo da veia jugular, a posição, dominância e relações do seio sigmoide com o canal semicircular posterior, o grau de pneumatização mastoide e o ângulo petroclival. O objetivo deste estudo foi a realização de uma análise morfométrica da região para demonstrar sua variabilidade anatômica e identificar variáveis associadas a áreas potencialmente limitadas de exposição cirúrgica ao meato acústico interno e à região petroclival. MÉTODOS: Foram avaliados 75 exames de angiotomografia cerebral de pacientes adultos (maiores do que 18 anos) de ambos os sexos e sem história atual ou pregressa de doenças, cirurgias, traumas e malformações cranianas ou otológicas. RESULTADOS: Grandes variações foram observadas quanto à área de exposição do triângulo de Trautmann (74 a 448mm2) e à altura do bulbo da veia jugular (7,3 a 24,4mm). Distâncias mais curtas do seio sigmoide ao canal semicircular posterior (p < 0,001), bulbos jugulares “altos” (p < 0,001), seios sigmoides dominantes (p = 0,039) e posicionados lateralmente (p < 0,001) assim como mastoides pobremente pneumatizadas (p = 0,049) foram associadas a áreas de exposição cirúrgica potencialmente reduzidas. Seios sigmoides posicionados lateralmente também foram associados à redução do ângulo de ataque ao meato acústico interno (p = 0,020). Declives petrosos e ângulos petroclivais mais obtusos foram, em geral, associados a profundidades clivais mais rasas (p < 0,001) e menores áreas petroclivais (p = 0,081 e 0,014, respectivamente). O declive petroso foi considerado um melhor preditor do que o triângulo de Trautmann para o acesso cirúrgico ao recesso clival (AUC 0,809 versus 0,587). CONCLUSÕES: Este estudo traz informações valiosas e relevantes a neurocirurgiões e otorrinolaringologistas envolvidos com as abordagens retrolabirínticas. Os dados aqui contidos devem ser considerados durante o planejamento pré-operatório radioanatômico dos pacientes de modo a oferecê-los procedimentos cirúrgicos potencialmente mais seguros e efetivos. Por fim, recomenda-se a implementação prática rotineira da análise das variáveis aqui estudadas de modo que os necessários estudos clínicos futuros possam focar no processo de validação cirúrgica das informações radioanatômicas aqui apontadas. |
id |
UFPE_1720a73867a0309865d2c25d27db885a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/56122 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
GUIMARÃES FILHO, Francisco de Assis Vazhttp://lattes.cnpq.br/5810839696038486http://lattes.cnpq.br/8636975750865801VALENÇA, Marcelo Moraes2024-04-26T19:58:05Z2024-04-26T19:58:05Z2024-02-28GUIMARÃES FILHO, Francisco de Assis Vaz. Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica: um estudo radioanatômico. 2024. Tese (Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56122INTRODUÇÃO: O acesso retrolabiríntico à fossa craniana posterior através do triângulo de Trautmann é variável e parece depender de vários fatores tais como a altura do bulbo da veia jugular, a posição, dominância e relações do seio sigmoide com o canal semicircular posterior, o grau de pneumatização mastoide e o ângulo petroclival. O objetivo deste estudo foi a realização de uma análise morfométrica da região para demonstrar sua variabilidade anatômica e identificar variáveis associadas a áreas potencialmente limitadas de exposição cirúrgica ao meato acústico interno e à região petroclival. MÉTODOS: Foram avaliados 75 exames de angiotomografia cerebral de pacientes adultos (maiores do que 18 anos) de ambos os sexos e sem história atual ou pregressa de doenças, cirurgias, traumas e malformações cranianas ou otológicas. RESULTADOS: Grandes variações foram observadas quanto à área de exposição do triângulo de Trautmann (74 a 448mm2) e à altura do bulbo da veia jugular (7,3 a 24,4mm). Distâncias mais curtas do seio sigmoide ao canal semicircular posterior (p < 0,001), bulbos jugulares “altos” (p < 0,001), seios sigmoides dominantes (p = 0,039) e posicionados lateralmente (p < 0,001) assim como mastoides pobremente pneumatizadas (p = 0,049) foram associadas a áreas de exposição cirúrgica potencialmente reduzidas. Seios sigmoides posicionados lateralmente também foram associados à redução do ângulo de ataque ao meato acústico interno (p = 0,020). Declives petrosos e ângulos petroclivais mais obtusos foram, em geral, associados a profundidades clivais mais rasas (p < 0,001) e menores áreas petroclivais (p = 0,081 e 0,014, respectivamente). O declive petroso foi considerado um melhor preditor do que o triângulo de Trautmann para o acesso cirúrgico ao recesso clival (AUC 0,809 versus 0,587). CONCLUSÕES: Este estudo traz informações valiosas e relevantes a neurocirurgiões e otorrinolaringologistas envolvidos com as abordagens retrolabirínticas. Os dados aqui contidos devem ser considerados durante o planejamento pré-operatório radioanatômico dos pacientes de modo a oferecê-los procedimentos cirúrgicos potencialmente mais seguros e efetivos. Por fim, recomenda-se a implementação prática rotineira da análise das variáveis aqui estudadas de modo que os necessários estudos clínicos futuros possam focar no processo de validação cirúrgica das informações radioanatômicas aqui apontadas.INTRODUCTION: The retrolabyrinthine approach to the posterior cranial fossa through Trautmann’s triangle is variable and appears to be influenced by several factors such as the height of the bulb of the jugular vein, the dominance, position and relations of the sigmoid sinus with the posterior semicircular canal, the degree of mastoid pneumatization and the petroclival angle. The objective of this study was to conduct a morphometric analysis of the posterior cranial fossa to demonstrate its anatomical variability and identify parameters associated with potentially restricted areas of surgical exposure of the internal acoustic canal and the petroclival region. METHODS: 75 cerebral angiotomography exams from adult patients (over 18 years old) of both sexes with no current or past history of cranial and otological diseases, surgeries, trauma or malformations were assessed. RESULTS: The findings revealed significant variations in the area of exposure of the Trautmann’s triangle (74 a 448mm2) and in the height of the bulb of the jugular vein (7,3 a 24,4mm). Shorter distances from the sigmoid sinus to the posterior semicircular canal (p < 0,001), high-riding jugular bulbs (p < 0,001), dominant (p = 0,039) and laterally positioned (p < 0,001) sigmoid sinuses as well as poorly pneumatized mastoids (p = 0,049) were associates with potentially reduced areas of surgical exposure. Laterally positioned sigmoid sinuses were also associates with narrower angles of attack to the internal acoustical canal (p = 0,020). More obtuse petrous slopes and petroclival angles were generally linked to shallower clival depths (p < 0,001) and smaller petroclival areas (p = 0,081 and 0,014, respectively). The petrous slope exhibited greater predictive value than Trautmann’s triangle for surgical access to the clival recess (AUC 0,809 versus 0,587). CONCLUSIONS: This study provides valuable and relevant information for neurosurgeons and otorhinolaryngologists engaged in retrolabyrinthine approaches. The data presented in this study should be considered when conducting preoperative radioanatomical planning of patients, as it may enhance the provision of potentially safer and more effective surgical procedures. Lastly, it is recommended to carry out the routine application of the parameters examined in this study, thereby the necessary future clinical studies can focus on the process of surgical validation of the radioanatomical information elucidated herein.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessFossa craniana posteriorAbordagem retrolabirínticaTriângulo de TrautmannVeia jugularAnálise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica : um estudo radioanatômicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Francisco de Assis Vaz Guimarães Filho.pdfTESE Francisco de Assis Vaz Guimarães Filho.pdfapplication/pdf12894182https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56122/1/TESE%20Francisco%20de%20Assis%20Vaz%20Guimara%cc%83es%20Filho.pdf57a8f0169afdca138b3dba8d939684bfMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56122/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56122/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Francisco de Assis Vaz Guimarães Filho.pdf.txtTESE Francisco de Assis Vaz Guimarães Filho.pdf.txtExtracted texttext/plain146244https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56122/4/TESE%20Francisco%20de%20Assis%20Vaz%20Guimara%cc%83es%20Filho.pdf.txtd4526a8afe3b127a0bf1dff5228f1fe4MD54THUMBNAILTESE Francisco de Assis Vaz Guimarães Filho.pdf.jpgTESE Francisco de Assis Vaz Guimarães Filho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1635https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56122/5/TESE%20Francisco%20de%20Assis%20Vaz%20Guimara%cc%83es%20Filho.pdf.jpgfd469550383047340b4ec810674afe59MD55123456789/561222024-04-27 02:24:51.593oai:repositorio.ufpe.br:123456789/56122VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-04-27T05:24:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica : um estudo radioanatômico |
title |
Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica : um estudo radioanatômico |
spellingShingle |
Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica : um estudo radioanatômico GUIMARÃES FILHO, Francisco de Assis Vaz Fossa craniana posterior Abordagem retrolabiríntica Triângulo de Trautmann Veia jugular |
title_short |
Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica : um estudo radioanatômico |
title_full |
Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica : um estudo radioanatômico |
title_fullStr |
Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica : um estudo radioanatômico |
title_full_unstemmed |
Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica : um estudo radioanatômico |
title_sort |
Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica : um estudo radioanatômico |
author |
GUIMARÃES FILHO, Francisco de Assis Vaz |
author_facet |
GUIMARÃES FILHO, Francisco de Assis Vaz |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5810839696038486 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8636975750865801 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
GUIMARÃES FILHO, Francisco de Assis Vaz |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
VALENÇA, Marcelo Moraes |
contributor_str_mv |
VALENÇA, Marcelo Moraes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fossa craniana posterior Abordagem retrolabiríntica Triângulo de Trautmann Veia jugular |
topic |
Fossa craniana posterior Abordagem retrolabiríntica Triângulo de Trautmann Veia jugular |
description |
INTRODUÇÃO: O acesso retrolabiríntico à fossa craniana posterior através do triângulo de Trautmann é variável e parece depender de vários fatores tais como a altura do bulbo da veia jugular, a posição, dominância e relações do seio sigmoide com o canal semicircular posterior, o grau de pneumatização mastoide e o ângulo petroclival. O objetivo deste estudo foi a realização de uma análise morfométrica da região para demonstrar sua variabilidade anatômica e identificar variáveis associadas a áreas potencialmente limitadas de exposição cirúrgica ao meato acústico interno e à região petroclival. MÉTODOS: Foram avaliados 75 exames de angiotomografia cerebral de pacientes adultos (maiores do que 18 anos) de ambos os sexos e sem história atual ou pregressa de doenças, cirurgias, traumas e malformações cranianas ou otológicas. RESULTADOS: Grandes variações foram observadas quanto à área de exposição do triângulo de Trautmann (74 a 448mm2) e à altura do bulbo da veia jugular (7,3 a 24,4mm). Distâncias mais curtas do seio sigmoide ao canal semicircular posterior (p < 0,001), bulbos jugulares “altos” (p < 0,001), seios sigmoides dominantes (p = 0,039) e posicionados lateralmente (p < 0,001) assim como mastoides pobremente pneumatizadas (p = 0,049) foram associadas a áreas de exposição cirúrgica potencialmente reduzidas. Seios sigmoides posicionados lateralmente também foram associados à redução do ângulo de ataque ao meato acústico interno (p = 0,020). Declives petrosos e ângulos petroclivais mais obtusos foram, em geral, associados a profundidades clivais mais rasas (p < 0,001) e menores áreas petroclivais (p = 0,081 e 0,014, respectivamente). O declive petroso foi considerado um melhor preditor do que o triângulo de Trautmann para o acesso cirúrgico ao recesso clival (AUC 0,809 versus 0,587). CONCLUSÕES: Este estudo traz informações valiosas e relevantes a neurocirurgiões e otorrinolaringologistas envolvidos com as abordagens retrolabirínticas. Os dados aqui contidos devem ser considerados durante o planejamento pré-operatório radioanatômico dos pacientes de modo a oferecê-los procedimentos cirúrgicos potencialmente mais seguros e efetivos. Por fim, recomenda-se a implementação prática rotineira da análise das variáveis aqui estudadas de modo que os necessários estudos clínicos futuros possam focar no processo de validação cirúrgica das informações radioanatômicas aqui apontadas. |
publishDate |
2024 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-04-26T19:58:05Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-04-26T19:58:05Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2024-02-28 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
GUIMARÃES FILHO, Francisco de Assis Vaz. Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica: um estudo radioanatômico. 2024. Tese (Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56122 |
identifier_str_mv |
GUIMARÃES FILHO, Francisco de Assis Vaz. Análise morfométrica da fossa craniana posterior para aplicação da abordagem cirúrgica transpetrosa retrolabiríntica: um estudo radioanatômico. 2024. Tese (Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56122 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/embargoedAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
embargoedAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56122/1/TESE%20Francisco%20de%20Assis%20Vaz%20Guimara%cc%83es%20Filho.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56122/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56122/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56122/4/TESE%20Francisco%20de%20Assis%20Vaz%20Guimara%cc%83es%20Filho.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56122/5/TESE%20Francisco%20de%20Assis%20Vaz%20Guimara%cc%83es%20Filho.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
57a8f0169afdca138b3dba8d939684bf e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 d4526a8afe3b127a0bf1dff5228f1fe4 fd469550383047340b4ec810674afe59 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310896329949184 |