Estrutura da ictiofauna ao longo do eixo longitudinal em um trecho segmentado do submédio Rio São Francisco
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10178 |
Resumo: | Reservatórios hidrelétricos interrompem e modificam os mais importantes processos biológicos de um sistema hídrico através da alteração do fluxo de água, sedimento, nutrientes, energia e biota. Para as assembléias de peixes, as alterações a jusante irão modificar diretamente a sua capacidade de suprir novos recrutas para as populações, já que as modificações nas variáveis ambientais, como o regime de cheias e sólidos em suspensão, irão modificar ou impossibilitar a manutenção das atividades vitais dos peixes. Dessa forma, o presente trabalho objetivou compreender os padrões de distribuição da ictiofauna em cinco estações a jusante do reservatório de Sobradinho, na porção submédia do rio São Francisco. Foram coletados 6096 indivíduos, pertencentes a 54 espécies, com a estação mais próxima ao eixo da barragem apresentando a menor riqueza (26 espécies no total). O ajuste dos dados aos modelos teóricos de distribuição de abundância (série Logarítimica, série Log-normal e série Geométrica) apontou diferenças entre as estações, onde a estação logo a jusante do reservatório foi a única a se ajustar à série Geométrica e a única a não se ajustar à serie Lognormal. A técnica não-métrica de escalonamento multidimensional (MDS) e a análise de similaridade (ANOSIM), corroboraram com o padrão visualizado através dos modelos teóricos, com as estações apresentando diferença significativa entre si e as maiores diferenciações ocorrendo entre as estação I, logo após o reservatório, e a estação V, mais a jusante do mesmo. As estações intermediárias se apresentaram mais semelhantes, o que pode ser verificado pelo método SIMPER. A partir da visualização da distribuição das abundâncias em cada ponto, foi diagnosticado um incremento no número de espécies raras à medida que nos deslocamos no eixo longitudinal do rio, o que parece estar associado a um aumento na heterogeneidade de habitat no sentido nascente-foz. Dessa forma, concluímos que as comunidades imediatamente a jusante do reservatório tendem a ser mais pobres devido à instabilidade causada pela barragem, e que a heterogeneidade gradativamente vai sendo incrementada devido à contribuição dos tributários. Este aspecto pode ser verificado pela participação de espécies que realizam pequenas migrações reprodutivas nos pontos mais afastados do eixo do rio avaliado, sendo estas regiões importantes para a manutenção das comunidades de peixes a jusante de Sobradinho. |
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Dessa forma, concluímos que as comunidades imediatamente a jusante do reservatório tendem a ser mais pobres devido à instabilidade causada pela barragem, e que a heterogeneidade gradativamente vai sendo incrementada devido à contribuição dos tributários. Este aspecto pode ser verificado pela participação de espécies que realizam pequenas migrações reprodutivas nos pontos mais afastados do eixo do rio avaliado, sendo estas regiões importantes para a manutenção das comunidades de peixes a jusante de Sobradinho.Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional ; CHESFporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessIctiofaunaRio São FranciscoReservatório de SobradinhoEstrutura de comunidadeEstrutura da ictiofauna ao longo do eixo longitudinal em um trecho segmentado do submédio Rio São Franciscoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILdissertação_Lis_F_Stegmann_PPGBA_2010.2.pdf.jpgdissertação_Lis_F_Stegmann_PPGBA_2010.2.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1126https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10178/5/disserta%c3%a7%c3%a3o_Lis_F_Stegmann_PPGBA_2010.2.pdf.jpgd32b5c65859216ec8774008abd8f3fd9MD55ORIGINALdissertação_Lis_F_Stegmann_PPGBA_2010.2.pdfdissertação_Lis_F_Stegmann_PPGBA_2010.2.pdfapplication/pdf2063937https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10178/1/disserta%c3%a7%c3%a3o_Lis_F_Stegmann_PPGBA_2010.2.pdf0498f2b98c4c2f771e9f29351b58e09dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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