Movimentos Mandibulares em Indivíduo com a Doença de Parkinson
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13928 |
Resumo: | Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurodegenerativa de quadro progressivo que afeta o sistema nervoso central. Resultando em sinais e sintomas motores e não motores característicos. As características motoras são por vezes evidenciadas em funções complexas que envolvem a alimentação do indivíduo, como a mastigação, afetando assim sua qualidade de vida. Entretanto, as características mastigatórias encontradas nesse grupo de indivíduos, ainda não foram claramente evidenciadas na literatura. Objetivo: Caracterizar a movimentação mandibular em indivíduos com doença de Parkinson. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal do tipo série de casos, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Humanos. A população do estudo foi composta, por 45 sujeitos de ambos os gêneros, com idade entre 48 e 78 anos. Sendo 30 com diagnóstico de DP idiopática, nos estágios de 1 a 3 da escala de Hoehn & Yahr (HY) e 15 indivíduos hígidos, pareados pelo sexo e pela idade. Os níveis de simetria de número de ciclos, limitações de amplitude dos movimentos e máximas velocidades atingidas foram analisados por meio do exame eletrognatográfico. Para análise dos movimentos bordejantes, foram empregadas tomadas em intervalo de tempo de 10 segundos e, para o ciclo mastigatório, a duração das gravações dos dados foi de 20 segundos, utilizando 15 gramas de pão como alimento. A caracterização da população com Parkinson do estudo foi feita através da escala de HY e Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS). A avaliação com a UPDRS possibilitou dividir a amostra em dois tipos clínicos: tremulantes e rígidos-acinéticos. Resultados: Os resultados mostram que existem diferenças estatisticamente significantes quando comparados os diferentes grupos de pacientes com Parkinson com indivíduos sem a doença de Parkinson. Contudo, as características dos movimentos mandibulares condizem com os padrões motores encontrados nos grupos de indivíduos com DP. No grupo de indivíduos com Rigidez não foram visualizados desvios em sua trajetória mandibular, mas importantes limitações em sua amplitude e em sua velocidade. Ao contrário do grupo com tremor predominante, onde não há alterações na amplitude ou na velocidade, mas sim na trajetória do movimento mandibular. Conclusão: Pode-se concluir que os achados, deste estudo, caracterizam as limitações na amplitude, velocidade e trajetória do movimento mandibular e que estas são condizentes com os quadros motores globais dos indivíduos com DP. |
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