Retração autógena e por secagem em argamassas de alta resistência com escória ativada e microfibras de polipropileno
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Data de Publicação: | 2023 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50747 |
Resumo: | Os ligantes álcali-ativados vêm sendo cada vez mais estudados por possuírem desempenho mecânico similar e emitirem menos dióxido de carbono em relação ao cimento Portland. No entanto, ainda existem algumas barreiras para viabilizar o uso da escória ativada em larga escala, como sua intensa retração. Nesse contexto, o presente trabalho foi baseado na análise do comportamento mecânico de argamassas de escória ativada por silicato de sódio, utilizando adição de fibra de polipropileno (PP). Foram testados diferentes teores de fibra de polipropileno (0,1%, 0,2% e 0,3%) para cada relação água/ligante (0,40, 0,48 e 0,56). Destaca-se o estudo da retração por secagem e autógena durante 56 dias, essa com pouca exploração na literatura. Além disso, ensaios de resistência à tração na flexão e a compressão foram realizados com 1 dia, 3 dias, 7 dias e 28 dias com corpos de prova em cura submersa. O ensaio de microscopia eletrônica de varredura se deu em amostras ensaiadas aos 28 dias de cura. Os resultados mostraram que a inserção de microfibras de polipropileno causou uma diminuição na retração autógena e por secagem nas argamassas. Também foi observado que quanto maior a relação água/ligante, maior foi a retração autógena e por secagem. Em contrapartida, foram observados resultados conflitantes na resistência à tração na flexão, onde não ficou clara a influência das fibras. Na resistência à compressão, não foi observada uma melhora à medida que o teor de fibras aumentou. A microscopia eletrônica de varredura revelou que as fibras romperam sem ter existido desprendimento da matriz álcali-ativada e que podem ter sido levemente degradadas pela alta alcalinidade da argamassa. Por fim, pôde-se concluir que o uso de microfibras de polipropileno em argamassas com escória ativada levou à uma mitigação da retração autógena e da retração por secagem, com destaque para o teor de 0,3%, nas relações a/l = 0,40 e 0,48, apresentando menor atuação na relação a/l = 0,56. Ainda assim, o uso de microfibras para combater a retração se mostrou um caminho viável para a viabilização de misturas álcali-ativadas para aplicações em larga escala. |
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QUEIROZ, Maria Eduarda Bezerra Leite dehttp://lattes.cnpq.br/6241272380694392http://lattes.cnpq.br/4716724024622223MELO NETO, Antônio Acácio de2023-05-31T16:19:40Z2023-05-31T16:19:40Z2023-03-17QUEIROZ, Maria Eduarda Bezerra Leite de. Retração autógena e por secagem em argamassas de alta resistência com escória ativada e microfibras de polipropileno. 2023. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50747ark:/64986/0013000000rfvOs ligantes álcali-ativados vêm sendo cada vez mais estudados por possuírem desempenho mecânico similar e emitirem menos dióxido de carbono em relação ao cimento Portland. No entanto, ainda existem algumas barreiras para viabilizar o uso da escória ativada em larga escala, como sua intensa retração. Nesse contexto, o presente trabalho foi baseado na análise do comportamento mecânico de argamassas de escória ativada por silicato de sódio, utilizando adição de fibra de polipropileno (PP). Foram testados diferentes teores de fibra de polipropileno (0,1%, 0,2% e 0,3%) para cada relação água/ligante (0,40, 0,48 e 0,56). Destaca-se o estudo da retração por secagem e autógena durante 56 dias, essa com pouca exploração na literatura. Além disso, ensaios de resistência à tração na flexão e a compressão foram realizados com 1 dia, 3 dias, 7 dias e 28 dias com corpos de prova em cura submersa. O ensaio de microscopia eletrônica de varredura se deu em amostras ensaiadas aos 28 dias de cura. Os resultados mostraram que a inserção de microfibras de polipropileno causou uma diminuição na retração autógena e por secagem nas argamassas. Também foi observado que quanto maior a relação água/ligante, maior foi a retração autógena e por secagem. Em contrapartida, foram observados resultados conflitantes na resistência à tração na flexão, onde não ficou clara a influência das fibras. Na resistência à compressão, não foi observada uma melhora à medida que o teor de fibras aumentou. A microscopia eletrônica de varredura revelou que as fibras romperam sem ter existido desprendimento da matriz álcali-ativada e que podem ter sido levemente degradadas pela alta alcalinidade da argamassa. Por fim, pôde-se concluir que o uso de microfibras de polipropileno em argamassas com escória ativada levou à uma mitigação da retração autógena e da retração por secagem, com destaque para o teor de 0,3%, nas relações a/l = 0,40 e 0,48, apresentando menor atuação na relação a/l = 0,56. Ainda assim, o uso de microfibras para combater a retração se mostrou um caminho viável para a viabilização de misturas álcali-ativadas para aplicações em larga escala.CAPESAlkali-activated binders have been increasingly studied because they have similar mechanical performance and emit less carbon dioxide compared to Portland cement. However, there are still some barriers to enable the use of activated slag on a large scale, such as its intense shrinkage. In this context, the present work was based on the analysis of the mechanical behavior of slag mortars activated by sodium silicate, using addition of polypropylene fiber (PP). Different contents of polypropylene fiber (0.1%, 0.2% and 0.3%) were tested for each water/binder ratio (0.40, 0.48 and 0.56). The study of drying and autogenous shrinkage for 56 days stands out, the latter with little exploration in the literature. In addition, tensile and compressive strength tests were carried out at 1 day, 3 days, 7 days and 28 days with specimens in submerged cure, and scanning electron microscopy tests on samples tested at 28 days of cure. The results showed that the insertion of polypropylene microfibers caused a decrease in autogenous and drying shrinkage in mortars. It was also observed that the higher the water/binder ratio, the greater the autogenous and drying shrinkage. On the other hand, conflicting results were observed in tensile strength, where the influence of the fibers was not clear. In compressive strength, no improvement was observed as the fiber content increased. Scanning electron microscopy revealed that the fibers ruptured without detaching the alkali-activated matrix and that they may have been slightly degraded by the high alkalinity of the mortar. Finally, it could be concluded that the use of polypropylene microfibers in mortars with activated slag led to a mitigation of autogenous and drying shrinkage for water/binder ratio 0.40 and 0.48, highlighting the content of 0,3% polypropylene fiber, showing low performance for water/binder ratio 0.56. Even so, the use of microfibers to combat shrinkage proved to be a viable way to make alkali- activated mixtures viable for large-scale applications.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia CivilUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia civilArgamassa de escória álcali-ativadaFibra de polipropilenoRetração autógenaRetração por secagemRetração autógena e por secagem em argamassas de alta resistência com escória ativada e microfibras de polipropilenoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Maria Eduarda Bezerra Leite de Queiroz.pdfDISSERTAÇÃO Maria Eduarda Bezerra Leite de Queiroz.pdfapplication/pdf2078568https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50747/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Eduarda%20Bezerra%20Leite%20de%20Queiroz.pdfd15557f509b2ea75e41cb9af0b421bccMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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