Gente do vale: experiências camponesas no interior da província das Alagoas (1870 – 1890)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANDRADE, Juliana Alves de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000012mhc
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11868
Resumo: O presente trabalho historiciza as experiências camponesas vividas por diferentes agentes que habitavam os vales do Mundaú e Paraíba do Meio, nos anos de 1870 a 1890. No estudo, tratamos das características sociais e culturais dessa região economicamente dinâmica de Alagoas, cortado por dois importantes afluentes, e apresentamos a formação do campesinato em uma área que se tornava a partir de 1870 agroexportadora, explorando a presença histórica desses agentes em alguns munícipios alagoanos como Atalaia, Assemblea, Imperatriz e Pilar. O texto também traz para o debate uma reflexão sobre as características da unidade produtiva camponesa no regime escravista, a tentativa de construção e manutenção do projeto camponês, principalmente no pós-abolição quando se intensificam a expansão das fronteiras agrícolas agroexportadores em Alagoas. Na construção desta tese, utilizamos o procedimento metodológico da micro-análise por nos permitir acompanhar através dos inventários, livros de notas, correspondências dos chefes de polícia e presidentes de província, inquéritos policiais, processos crimes e recortes de jornais as relações que se forjaram entre indivíduos dentro ou fora de suas comunidades. Nesse sentido, este estudo pretende contribuir com a ampliação dos saberes sobre o universo rural oitocentista brasileiro, principalmente, alagoano, na medida em que traz para o debate o papel protagonizado pelos camponeses na economia local, e na luta para se ter um pedaço de chão.
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O texto também traz para o debate uma reflexão sobre as características da unidade produtiva camponesa no regime escravista, a tentativa de construção e manutenção do projeto camponês, principalmente no pós-abolição quando se intensificam a expansão das fronteiras agrícolas agroexportadores em Alagoas. Na construção desta tese, utilizamos o procedimento metodológico da micro-análise por nos permitir acompanhar através dos inventários, livros de notas, correspondências dos chefes de polícia e presidentes de província, inquéritos policiais, processos crimes e recortes de jornais as relações que se forjaram entre indivíduos dentro ou fora de suas comunidades. Nesse sentido, este estudo pretende contribuir com a ampliação dos saberes sobre o universo rural oitocentista brasileiro, principalmente, alagoano, na medida em que traz para o debate o papel protagonizado pelos camponeses na economia local, e na luta para se ter um pedaço de chão.Fundação de Amparo à Pesquisa de AlagoasporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCampesinatoEstrutura agráriaConflitos de terraGente do vale: experiências camponesas no interior da província das Alagoas (1870 – 1890)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Juliana Alves de Andrade.pdf.jpgTESE Juliana Alves de Andrade.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1263https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11868/5/TESE%20Juliana%20Alves%20de%20Andrade.pdf.jpg417f1e0e4fa575451bfc46e10880db1dMD55ORIGINALTESE Juliana Alves de Andrade.pdfTESE Juliana Alves de Andrade.pdfapplication/pdf2861948https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11868/1/TESE%20Juliana%20Alves%20de%20Andrade.pdfe698992bea3669e4c57b3da621c788b9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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