Fungos corticióides (Agaricomycetes) em fragmento de Mata Atlântica em Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CHIKOWSKI, Renata dos Santos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29363
Resumo: São denominados corticióides (Agaricomycetes) fungos de hábito geralmente ressupinado, mas de origem claramente polifilética. As espécies são caracterizadas por exibir himenóforo essencialmente liso onde, além das estruturas férteis, são observadas muitas estruturas estéreis. São relatadas aproximadamente 1.800 espécies para o grupo, distribuídas em 250 gêneros conhecidos, entre os quais apenas 109 para o Hemisfério Sul, subtrópicos e trópicos. O pouco conhecimento sobre as espécies tropicais impede a compreensão global dos processos de distribuição de espécies, além do posicionamento filogenético de diversos grupos. Abrigando mais de 60% das espécies terrestres do planeta, as lacunas acerca da diversidade da Mata Atlântica são evidentes. Com o objetivo de contribuir com o conhecimento sobre os fungos corticióides, foram realizadas nove expedições a campo entre março∕2012 a abril∕2013 à Reserva Particular do Patrimônio Nacional (RPPN) Frei Caneca (Jaqueira, PE), que engloba vários fragmentos de Floresta Atlântica Montana. Os fungos corticióides foram coletados e fragmentos dos basidiomas retirados para posterior extração de DNA. Para a identificação, foram consideradas as estruturas macro e microscópicas dos basidiomas. A extração de DNA dos basidiomas seguiu a metodologia padrão para extração em Agaricomycetes e as amostras bem sucedidas tiveram as regiões LSU e ITS amplificadas. As sequencias obtidas foram utilizadas para a busca de sequências similares a partir da ferramenta nBLAST. As sequências de LSU foram utilizadas para a construção da árvore filogenética através do método de neighbor joining (NJ) e máxima parcimônia (MP). As expedições a campo resultaram na coleta de 513 espécimes, correspondentes a sete ordens, 13 famílias, 49 gêneros, 43 espécies e 42 morfoespécies. Polyporales apresentou maior número de gêneros e espécies (10 e 16, respectivamente), seguida por Trechisporales (quatro gêneros e oito espécies). Corticiales foi a menos representativa, com apenas uma espécie. Entre as espécies identificadas, duas são novas referências para a América do Sul, seis para o Brasil, três para o bioma Mata Atlântica, 13 para a região Nordeste e quatro para o estado de Pernambuco. A nova combinação Rhizochaete sulfurosa (Bres.) Chikowski, K.H. Larss. & Gibertoni é proposta nesse trabalho, bem como oito espécies novas, sendo quatro delas confirmadas com sequências de DNA relativas à região LSU e ITS. Dessa forma, conclui-se que a Mata Atlântica apresenta grande diversidade de fungos corticióides. Mesmo assim, muitos espécimes permanecem sem identificação devido à ausência, para comparação, de dados de espécies tropicais. Além disso, o sequenciamento de ITS e LSU, apesar de essencial para a identificação dos espécimes, se torna restritivo devido à deficiência de sequências de fungos corticióides depositadas em bancos de dados.
id UFPE_1c6583dd09c260c824ceb0e15fc0d47d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29363
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling CHIKOWSKI, Renata dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/7558825155702354http://lattes.cnpq.br/8535172322991148GIBERTONI, Tatiana BaptistaLARSSON, Karl-Henrik2019-02-21T17:29:07Z2019-02-21T17:29:07Z2014-02-21https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29363São denominados corticióides (Agaricomycetes) fungos de hábito geralmente ressupinado, mas de origem claramente polifilética. As espécies são caracterizadas por exibir himenóforo essencialmente liso onde, além das estruturas férteis, são observadas muitas estruturas estéreis. São relatadas aproximadamente 1.800 espécies para o grupo, distribuídas em 250 gêneros conhecidos, entre os quais apenas 109 para o Hemisfério Sul, subtrópicos e trópicos. O pouco conhecimento sobre as espécies tropicais impede a compreensão global dos processos de distribuição de espécies, além do posicionamento filogenético de diversos grupos. Abrigando mais de 60% das espécies terrestres do planeta, as lacunas acerca da diversidade da Mata Atlântica são evidentes. Com o objetivo de contribuir com o conhecimento sobre os fungos corticióides, foram realizadas nove expedições a campo entre março∕2012 a abril∕2013 à Reserva Particular do Patrimônio Nacional (RPPN) Frei Caneca (Jaqueira, PE), que engloba vários fragmentos de Floresta Atlântica Montana. Os fungos corticióides foram coletados e fragmentos dos basidiomas retirados para posterior extração de DNA. Para a identificação, foram consideradas as estruturas macro e microscópicas dos basidiomas. A extração de DNA dos basidiomas seguiu a metodologia padrão para extração em Agaricomycetes e as amostras bem sucedidas tiveram as regiões LSU e ITS amplificadas. As sequencias obtidas foram utilizadas para a busca de sequências similares a partir da ferramenta nBLAST. As sequências de LSU foram utilizadas para a construção da árvore filogenética através do método de neighbor joining (NJ) e máxima parcimônia (MP). As expedições a campo resultaram na coleta de 513 espécimes, correspondentes a sete ordens, 13 famílias, 49 gêneros, 43 espécies e 42 morfoespécies. Polyporales apresentou maior número de gêneros e espécies (10 e 16, respectivamente), seguida por Trechisporales (quatro gêneros e oito espécies). Corticiales foi a menos representativa, com apenas uma espécie. Entre as espécies identificadas, duas são novas referências para a América do Sul, seis para o Brasil, três para o bioma Mata Atlântica, 13 para a região Nordeste e quatro para o estado de Pernambuco. A nova combinação Rhizochaete sulfurosa (Bres.) Chikowski, K.H. Larss. & Gibertoni é proposta nesse trabalho, bem como oito espécies novas, sendo quatro delas confirmadas com sequências de DNA relativas à região LSU e ITS. Dessa forma, conclui-se que a Mata Atlântica apresenta grande diversidade de fungos corticióides. Mesmo assim, muitos espécimes permanecem sem identificação devido à ausência, para comparação, de dados de espécies tropicais. Além disso, o sequenciamento de ITS e LSU, apesar de essencial para a identificação dos espécimes, se torna restritivo devido à deficiência de sequências de fungos corticióides depositadas em bancos de dados.FACEPECorticioid fungi (Agaricomycetes) generally share the resupinate habit, but are of clear polyphyletic origin. The species are characterized by smooth hymenophore where, besides fertile structures, many sterile structures are obeserved. Approximately 1.800 species are reported for the group, distributed in 250 known genera, among which only 109 for the Southern Hemisphere subtropics and tropics. The little knowledge about tropical species hinders the general understanding of the processes of species distribution, besides the phylogenetic position of several groups. With more than 60% of the terrestrial species on the planet, the gaps about the diversity of the Atlantic are evident. Nine field trips were performed between March/2012 to abril/2013 for Reserva do Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Frei Caneca (Jaqueira, PE), which includes several fragments Montana Atlantic Rain Forest, with the aim of contributing to the knowledge about corticioid fungi. The corticioids fungi were collected and basidiomata fragments were taken for subsequent DNA extraction. For identification, the macro and microscopic structures of the basidiomata were considered. DNA extraction from the basidiomata followed the used methodology for Agaricomycetes extraction and successful samples had the LSU and ITS regions amplified. The sequences were used to search for similar sequences using the nBLAST tool. LSU sequences were used to prepare the phylogenetic tree using neighbor joining (NJ) and maximum parsimony (MP). The field trips resulted in the collection of 513 specimens, representing seven orders, 13 families, 49 genera, 43 species and 42 morphospecies. Polyporales presents the greatest number of genera and species (10 and 16 respectively), followed by Trechisporales (four genera and eight species). Corticiales was less representative, with only one species. Among the identified species, two are new records for South America, six for Brazil, three for the Atlantic Forest biome, 13 for the Northeast region and four for the state of Pernambuco. The new combination Rhizochaete sulphurosa (Bres.) Chikowski, K.H. Larss. & Gibertoni is proposed in this work, as well eight new species, four of which confirmed with DNA sequences for the LSU and ITS region. Thus, it is concluded that the Atlantic Rain Forest has high diversity of corticioid fungi. Even so, many specimens remain unidentified due to the absence, for comparison, of data of tropical species. Furthermore, sequencing of the ITS and LSU, although essential for the identification of specimens, becomes restrictive due to the deficiency of corticioid fungi sequences deposited in databases.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungosMata atlânticaFungos corticióides (Agaricomycetes) em fragmento de Mata Atlântica em Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Renata dos Santos Chikowski.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Renata dos Santos Chikowski.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1318https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29363/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renata%20dos%20Santos%20Chikowski.pdf.jpg5e9f6b877116c35381ec31f2510851d7MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Renata dos Santos Chikowski.pdfDISSERTAÇÃO Renata dos Santos Chikowski.pdfapplication/pdf3777456https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29363/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renata%20dos%20Santos%20Chikowski.pdf3d3047307b6c730482717c9f922c56d2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29363/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29363/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Renata dos Santos Chikowski.pdf.txtDISSERTAÇÃO Renata dos Santos Chikowski.pdf.txtExtracted texttext/plain152621https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29363/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renata%20dos%20Santos%20Chikowski.pdf.txt5174062ef74e792e036f47a649ed2401MD54123456789/293632019-10-25 08:22:15.234oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29363TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:22:15Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fungos corticióides (Agaricomycetes) em fragmento de Mata Atlântica em Pernambuco
title Fungos corticióides (Agaricomycetes) em fragmento de Mata Atlântica em Pernambuco
spellingShingle Fungos corticióides (Agaricomycetes) em fragmento de Mata Atlântica em Pernambuco
CHIKOWSKI, Renata dos Santos
Fungos
Mata atlântica
title_short Fungos corticióides (Agaricomycetes) em fragmento de Mata Atlântica em Pernambuco
title_full Fungos corticióides (Agaricomycetes) em fragmento de Mata Atlântica em Pernambuco
title_fullStr Fungos corticióides (Agaricomycetes) em fragmento de Mata Atlântica em Pernambuco
title_full_unstemmed Fungos corticióides (Agaricomycetes) em fragmento de Mata Atlântica em Pernambuco
title_sort Fungos corticióides (Agaricomycetes) em fragmento de Mata Atlântica em Pernambuco
author CHIKOWSKI, Renata dos Santos
author_facet CHIKOWSKI, Renata dos Santos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7558825155702354
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8535172322991148
dc.contributor.author.fl_str_mv CHIKOWSKI, Renata dos Santos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv GIBERTONI, Tatiana Baptista
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv LARSSON, Karl-Henrik
contributor_str_mv GIBERTONI, Tatiana Baptista
LARSSON, Karl-Henrik
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos
Mata atlântica
topic Fungos
Mata atlântica
description São denominados corticióides (Agaricomycetes) fungos de hábito geralmente ressupinado, mas de origem claramente polifilética. As espécies são caracterizadas por exibir himenóforo essencialmente liso onde, além das estruturas férteis, são observadas muitas estruturas estéreis. São relatadas aproximadamente 1.800 espécies para o grupo, distribuídas em 250 gêneros conhecidos, entre os quais apenas 109 para o Hemisfério Sul, subtrópicos e trópicos. O pouco conhecimento sobre as espécies tropicais impede a compreensão global dos processos de distribuição de espécies, além do posicionamento filogenético de diversos grupos. Abrigando mais de 60% das espécies terrestres do planeta, as lacunas acerca da diversidade da Mata Atlântica são evidentes. Com o objetivo de contribuir com o conhecimento sobre os fungos corticióides, foram realizadas nove expedições a campo entre março∕2012 a abril∕2013 à Reserva Particular do Patrimônio Nacional (RPPN) Frei Caneca (Jaqueira, PE), que engloba vários fragmentos de Floresta Atlântica Montana. Os fungos corticióides foram coletados e fragmentos dos basidiomas retirados para posterior extração de DNA. Para a identificação, foram consideradas as estruturas macro e microscópicas dos basidiomas. A extração de DNA dos basidiomas seguiu a metodologia padrão para extração em Agaricomycetes e as amostras bem sucedidas tiveram as regiões LSU e ITS amplificadas. As sequencias obtidas foram utilizadas para a busca de sequências similares a partir da ferramenta nBLAST. As sequências de LSU foram utilizadas para a construção da árvore filogenética através do método de neighbor joining (NJ) e máxima parcimônia (MP). As expedições a campo resultaram na coleta de 513 espécimes, correspondentes a sete ordens, 13 famílias, 49 gêneros, 43 espécies e 42 morfoespécies. Polyporales apresentou maior número de gêneros e espécies (10 e 16, respectivamente), seguida por Trechisporales (quatro gêneros e oito espécies). Corticiales foi a menos representativa, com apenas uma espécie. Entre as espécies identificadas, duas são novas referências para a América do Sul, seis para o Brasil, três para o bioma Mata Atlântica, 13 para a região Nordeste e quatro para o estado de Pernambuco. A nova combinação Rhizochaete sulfurosa (Bres.) Chikowski, K.H. Larss. & Gibertoni é proposta nesse trabalho, bem como oito espécies novas, sendo quatro delas confirmadas com sequências de DNA relativas à região LSU e ITS. Dessa forma, conclui-se que a Mata Atlântica apresenta grande diversidade de fungos corticióides. Mesmo assim, muitos espécimes permanecem sem identificação devido à ausência, para comparação, de dados de espécies tropicais. Além disso, o sequenciamento de ITS e LSU, apesar de essencial para a identificação dos espécimes, se torna restritivo devido à deficiência de sequências de fungos corticióides depositadas em bancos de dados.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-02-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-02-21T17:29:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-02-21T17:29:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29363
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29363
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29363/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renata%20dos%20Santos%20Chikowski.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29363/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renata%20dos%20Santos%20Chikowski.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29363/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29363/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29363/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renata%20dos%20Santos%20Chikowski.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5e9f6b877116c35381ec31f2510851d7
3d3047307b6c730482717c9f922c56d2
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
5174062ef74e792e036f47a649ed2401
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310856682242048