Fitossociologia em áreas com diferentes históricos de uso e fixação biológica de nitrogênio em caatinga madura na Paraíba
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9291 |
Resumo: | Foi realizado o levantamento fitossociológico em sítios com três diferentes históricos de uso, em Santa Terezinha, na Paraíba (07º 00 S e 37º 23 W): vegetação nativa regenerando há 10 anos (R10); vegetação nativa regenerando há 25 anos (R25); e caatinga madura com mais de 50 anos, sem maior antropismo (C50). Em C50, foram estimadas as quantidades de nitrogênio fixadas anualmente, medindo as proporções de N fixado (%Ndda) e as quantidades de N nas biomassas de folhas de leguminosas arbóreas. Para cada histórico foram demarcadas três parcelas de 20 x 50m e em cada uma foram medidas todas as plantas com diâmetro do caule 3 cm. O %Ndda em C50 foi calculado comparando as concentrações de 15N das plantas leguminosas e de referência. A biomassa de folhas foi estimada usando equações alométricas baseadas nos diâmetros dos caules a altura do peito (DAP). Em R10, R25 e C50, foram encontradas 4, 13 e 16 espécies e em todos os sítios 17 espécies, pertencendo a 17 gêneros e 12 famílias. São valores de riqueza mais baixos que os registrados para a maioria de outras caatingas, mas semelhantes aos de outras áreas da Depressão de Patos e do Seridó do Rio Grande do Norte. Os valores de densidades (693, 1100 e 1200 ind.ha-1), áreas basais (5,8, 6,3 e 11,0 m2.ha-1), áreas de copa (6045, 6280 e 8460 m2.ha- 1) e biomassas aéreas (29, 30 e 52 Mg.ha-1) também foram mais baixos que os citados na literatura para outras áreas de caatinga. Estes dados comprovam o baixo porte e a fisionomia aberta da caatinga, mesmo na área de caatinga madura. O número proporcionalmente mais baixo de espécies que das outras variáveis, em R10 em relação a C50, indica que a riqueza leva mais tempo para se recuperar que a estrutura da comunidade. R10 foi dominada por Mimosa tenuiflora (>98% das medidas) que ainda era importante em R25 (50% das medidas), mas não em C50 (<4%). A Caesalpinia pyramidalis teve um padrão inverso, mas só atingiu 30-35% das medidas em C50, dividindo a dominância com Piptadenia stipulacea e Commiphora leptophloeos. Mimosa tenuiflora, Piptadenia stipulacea e Anadenanthera colubrina tiveram grandes proporções de seus conteúdos de N derivado da atmosfera. O número de espécies fixadoras em C50 foi baixo, e a biomassa de folhas correspondeu de 5 a 10% da biomassa total. A quantidade de N nas folhas foi maior nas leguminosas do que nas não11 leguminosas. A baixa densidade de plantas e a baixa biomassa de folhas das espécies fixadoras contribuíram para que fosse relativamente baixa a quantidade N fixado nas folhas (10,6 a 15,1 kg.ha-1). Embora baixa, é quase duas vezes o valor estimado para o agreste |
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Em C50, foram estimadas as quantidades de nitrogênio fixadas anualmente, medindo as proporções de N fixado (%Ndda) e as quantidades de N nas biomassas de folhas de leguminosas arbóreas. Para cada histórico foram demarcadas três parcelas de 20 x 50m e em cada uma foram medidas todas as plantas com diâmetro do caule 3 cm. O %Ndda em C50 foi calculado comparando as concentrações de 15N das plantas leguminosas e de referência. A biomassa de folhas foi estimada usando equações alométricas baseadas nos diâmetros dos caules a altura do peito (DAP). Em R10, R25 e C50, foram encontradas 4, 13 e 16 espécies e em todos os sítios 17 espécies, pertencendo a 17 gêneros e 12 famílias. São valores de riqueza mais baixos que os registrados para a maioria de outras caatingas, mas semelhantes aos de outras áreas da Depressão de Patos e do Seridó do Rio Grande do Norte. Os valores de densidades (693, 1100 e 1200 ind.ha-1), áreas basais (5,8, 6,3 e 11,0 m2.ha-1), áreas de copa (6045, 6280 e 8460 m2.ha- 1) e biomassas aéreas (29, 30 e 52 Mg.ha-1) também foram mais baixos que os citados na literatura para outras áreas de caatinga. Estes dados comprovam o baixo porte e a fisionomia aberta da caatinga, mesmo na área de caatinga madura. O número proporcionalmente mais baixo de espécies que das outras variáveis, em R10 em relação a C50, indica que a riqueza leva mais tempo para se recuperar que a estrutura da comunidade. R10 foi dominada por Mimosa tenuiflora (>98% das medidas) que ainda era importante em R25 (50% das medidas), mas não em C50 (<4%). A Caesalpinia pyramidalis teve um padrão inverso, mas só atingiu 30-35% das medidas em C50, dividindo a dominância com Piptadenia stipulacea e Commiphora leptophloeos. Mimosa tenuiflora, Piptadenia stipulacea e Anadenanthera colubrina tiveram grandes proporções de seus conteúdos de N derivado da atmosfera. 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Embora baixa, é quase duas vezes o valor estimado para o agresteporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessRegeneraçãoRiquezaDensidadeÁrea basalÁrea de copaSemi-árido.Fitossociologia em áreas com diferentes históricos de uso e fixação biológica de nitrogênio em caatinga madura na Paraíbainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2674_1.pdf.jpgarquivo2674_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1242https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9291/4/arquivo2674_1.pdf.jpg2a119007dd89f1f6d1e9121c31d794f3MD54ORIGINALarquivo2674_1.pdfapplication/pdf1127241https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9291/1/arquivo2674_1.pdf36a98959942987b2af227e822b9738a8MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9291/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2674_1.pdf.txtarquivo2674_1.pdf.txtExtracted texttext/plain80007https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9291/3/arquivo2674_1.pdf.txt687a1325ac2edbf23c5355cefa09f889MD53123456789/92912019-10-25 15:39:26.154oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9291Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:39:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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