O uso do livro didático de matemática por professores do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria Queiroz de Oliveira, Esmeralda
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000066tm
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4542
Resumo: O livro didático vem se constituindo ao longo da história da educação escolar, como importante recurso, se não o mais importante recurso utilizado por professores e alunos. Assim, torna-se importante conhecer como os professores desenvolvem os conteúdos matemáticos abordados no mesmo em suas práticas de sala de aula. Vários documentos nacionais e internacionais têm feito recomendações quanto ao ensino da Matemática e a inclusão em seu currículo do bloco de conteúdo Tratamento da Informação, devido a sua importância e relevância social no atual contexto. A presente pesquisa investigou como professores do 2º ano do 2º ciclo que atuam na Rede Municipal de Ensino do Recife utilizam o livro didático de Matemática. Para tanto, realizamos dois estudos. No primeiro estudo entrevistamos 15 professoras, buscando traçar um perfil das mesmas e tentando identificar as relações existentes ou não, entre os seus perfis e o uso do livro didático. Foi identificado que 10 professoras diziam utilizar o livro didático e cinco diziam não utilizar o livro didático. Encontramos apenas uma única diferença entre os grupos de professoras - a perspectiva de continuidade na carreira docente. A opção pelo não uso do livro, pode estar atrelada ao fato das mesmas não estarem querendo mais trabalhar com ensino e, dessa forma, o uso de um livro que aborda os conteúdos de forma diferente das que elas estão acostumadas exigiria das mesmas maior investimento na preparação de suas aulas. No segundo estudo, selecionamos quatro professoras que diziam utilizar o livro didático e foram realizadas 32 observações de suas sala de aula, sendo quatro sobre tratamento da informação e quatro sobre estrutura aditiva para cada uma, buscando investigar como efetivamente utilizavam os livros didáticos em sala de aula. Apesar de termos como foco o ensino de estatística, resolvemos observar também aulas que versavam sobre estrutura aditiva, uma vez que vem sendo levantado que o trabalho com estatística não esteve presente nem na formação inicial nem continuada da maioria dos professores e, portanto, pode apresentar maiores dificuldades de ensino. Já um trabalho com estrutura aditiva é familiar as mesmas. Dessa forma, buscamos analisar se o fato de o conteúdo ser familiar ou não aos professores, alterava a forma de utilização do livro. Constatamos que as estratégias realizadas pelas professoras ao trabalharem com Estatística e Estruturas Aditivas não variaram em função do conteúdo abordado, apesar de termos observado que as professoras apresentaram uma maior variedade de estratégias didáticas quando trabalharam Estatística, no entanto, essa diferença não foi significativa. Os dados revelaram que as professoras utilizaram a seqüência apresentada no livro didático para organizarem suas aulas sobre estatística, apresentando explicações prévias sobre o conteúdo e, em seguida, solicitavam a resolução das atividades propostas no mesmo. Em relação à estrutura aditiva, como havia muitas atividades no livro, elas escolheram diferentes atividades a serem propostas aos alunos. Para esse conteúdo, realizavam às vezes breves explicações, pois consideravam que os alunos já sabiam sobre o assunto. Assim, o livro didático foi utilizado como referência e como fonte de exemplos e exercícios. Nossos dados demonstram que apesar do livro didático se constituir como importante recurso para as professoras, utilizá-lo em sala de aula exige do professor um investimento em se apropriar dos conteúdos e abordagens didáticas propostas no mesmo o que, nem sempre, o professor está disposto a realizar. Por outro lado, para que os professores consigam construir um processo de ensino aprendizagem de qualidade, capaz de fazer com que os alunos se apropriem dos conhecimentos desejados, é necessário não só uma boa formação inicial e continuada dos mesmos como, também, um vasto número de suportes os quais incluam bons livros didáticos, manual de professor compatíveis com as necessidades dos professores, além de artigos científicos em periódicos e anais de congresso
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Vários documentos nacionais e internacionais têm feito recomendações quanto ao ensino da Matemática e a inclusão em seu currículo do bloco de conteúdo Tratamento da Informação, devido a sua importância e relevância social no atual contexto. A presente pesquisa investigou como professores do 2º ano do 2º ciclo que atuam na Rede Municipal de Ensino do Recife utilizam o livro didático de Matemática. Para tanto, realizamos dois estudos. No primeiro estudo entrevistamos 15 professoras, buscando traçar um perfil das mesmas e tentando identificar as relações existentes ou não, entre os seus perfis e o uso do livro didático. Foi identificado que 10 professoras diziam utilizar o livro didático e cinco diziam não utilizar o livro didático. Encontramos apenas uma única diferença entre os grupos de professoras - a perspectiva de continuidade na carreira docente. A opção pelo não uso do livro, pode estar atrelada ao fato das mesmas não estarem querendo mais trabalhar com ensino e, dessa forma, o uso de um livro que aborda os conteúdos de forma diferente das que elas estão acostumadas exigiria das mesmas maior investimento na preparação de suas aulas. No segundo estudo, selecionamos quatro professoras que diziam utilizar o livro didático e foram realizadas 32 observações de suas sala de aula, sendo quatro sobre tratamento da informação e quatro sobre estrutura aditiva para cada uma, buscando investigar como efetivamente utilizavam os livros didáticos em sala de aula. Apesar de termos como foco o ensino de estatística, resolvemos observar também aulas que versavam sobre estrutura aditiva, uma vez que vem sendo levantado que o trabalho com estatística não esteve presente nem na formação inicial nem continuada da maioria dos professores e, portanto, pode apresentar maiores dificuldades de ensino. 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