Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cordeiro de Carvalho, Celina
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000004qpt
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8057
Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbico (TFA) na organização estrutural e funcional do tecido nervoso periférico em ratos com diabetes experimental. Foram utilizados 40 ratos machos, adultos, Wistar. Estes foram separados em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT). A indução do diabetes foi realizada nos animais, com 60 dias de vida, através da administração intraperitoneal de estreptozotocina, dose única de 60 mg/kg. O protocolo de exercício constou de nado forçado 1h/dia, 5 dias/semana, durante 6 semanas. Semanalmente eram avaliados a glicemia, o peso, a velocidade de condução nervosa (VCN) e a amplitude do potencial de ação do nervo caudal. Vinte e quatro horas após o término do período de TFA foram realizadas a coleta do nervo ciático, obtidos os blocos e realizados os cortes semi-finos e ultra-finos. A contagem e análise histomorfométrica dos vasos endoneurais e da área do nervo de cada animal (n=5) foi realizada através da técnica de varredura de todos os campos microscópicos (200X) e 75 microvasos endoneurais (3-5/animal, n=5/grupo) foram ultramicrografados aleatoriamente nos campos microscópicos (8.900X) para a realização das análises morfométricas. A área e perímetro vascular, a área e perímetro do lúmen, a área e perímetro endotelial, a área e perímetro da membrana basal, e a área do pericito foram registradas. A partir daí, determinadas a espessura da membrana basal, espessura da parede do vaso, e também foi contado o número de núcleos das células endoteliais e do pericito. A análise estatística foi realizada utilizando a média dos valores ± desvio-padrão e as comparações entre os grupos foram realizadas (ANOVA), múltiplas comparações post hoc Tukey (p < 0,05). Ao final do experimento observou-se que os animais do grupo diabético apresentaram peso menor que os controles, contrariamente aos níveis glicêmicos que mostraram-se significativamente maiores no grupo diabético. A VCN não sofreu interferência do treinamento demonstrando não diferir entre os grupos diabéticos, porém quando comparados ao grupo controle, apresentaram VCN mais baixas sugerindo um comprometimento funcional do nervo caudal sensorial nos animais diabéticos. Não foram encontradas diferenças significativas no número de microvasos endoneurais entre os animais do grupo diabético (DT 41,4 ± 11,9 vs DS 39,2 ± 3,6). Apesar da área do nervo ciático não diferir entre os grupos, os animais do grupo diabético (DS 0,68 ± 0,1 vs DT 0,67 ± 0,1) apresentaram médias menores em relação aos grupos controles. Da mesma forma, a densidade dos microvasos endoneurais não diferiu entre os grupos. Todas as áreas dos microvasos endoneurais sofreram interferência do TFA (p = 0,016). Nos animais diabéticos, a espessura da membrana basal e a espessura da parede do vaso não foram diferentes quando comparados com os animais do grupo controle. Houve uma tendência a hiperplasia de células endoteliais no grupo de animais DT (DT 2,5 ± 1,3 vs DS 1,6 ± 0,4; p = 0,063), no entanto a hiperplasia de células do pericito foi significativamente maior nos ratos DT quando comparados com DS (DT 1,2 ± 0,5 vs DS 0,7 ± 0,4; p = 0,038). Diante destes resultados, pode-se concluir que o tempo do experimento foi suficiente para causar uma neuropatia periférica nos ratos diabéticos com perdas funcionais, contudo por ser a neuropatia uma patologia de origem multifatorial, a realização de um TFA baseado no modelo experimental utilizado neste estudo não mostrou alterações na estrutura dos microvasos endoneurais de ratos com diabetes experimental. Porém, ultraestruturalmente, todas as áreas dos microvasos endoneurais dos animais diabéticos mensuradas sofreram interferência do TFA, igualmente a atividade celular periendotelial, aumentando o número de pericitos que envolvem os microvasos endoneurais
id UFPE_1e015e4b0a05a760fb92564a027249a1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8057
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling Cordeiro de Carvalho, CelinaRegina Arruda de Moraes, Silvia 2014-06-12T22:56:48Z2014-06-12T22:56:48Z2010-01-31Cordeiro de Carvalho, Celina; Regina Arruda de Moraes, Silvia. Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental. 2010. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8057ark:/64986/0013000004qptO estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbico (TFA) na organização estrutural e funcional do tecido nervoso periférico em ratos com diabetes experimental. Foram utilizados 40 ratos machos, adultos, Wistar. Estes foram separados em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT). A indução do diabetes foi realizada nos animais, com 60 dias de vida, através da administração intraperitoneal de estreptozotocina, dose única de 60 mg/kg. O protocolo de exercício constou de nado forçado 1h/dia, 5 dias/semana, durante 6 semanas. Semanalmente eram avaliados a glicemia, o peso, a velocidade de condução nervosa (VCN) e a amplitude do potencial de ação do nervo caudal. Vinte e quatro horas após o término do período de TFA foram realizadas a coleta do nervo ciático, obtidos os blocos e realizados os cortes semi-finos e ultra-finos. A contagem e análise histomorfométrica dos vasos endoneurais e da área do nervo de cada animal (n=5) foi realizada através da técnica de varredura de todos os campos microscópicos (200X) e 75 microvasos endoneurais (3-5/animal, n=5/grupo) foram ultramicrografados aleatoriamente nos campos microscópicos (8.900X) para a realização das análises morfométricas. A área e perímetro vascular, a área e perímetro do lúmen, a área e perímetro endotelial, a área e perímetro da membrana basal, e a área do pericito foram registradas. A partir daí, determinadas a espessura da membrana basal, espessura da parede do vaso, e também foi contado o número de núcleos das células endoteliais e do pericito. A análise estatística foi realizada utilizando a média dos valores ± desvio-padrão e as comparações entre os grupos foram realizadas (ANOVA), múltiplas comparações post hoc Tukey (p < 0,05). Ao final do experimento observou-se que os animais do grupo diabético apresentaram peso menor que os controles, contrariamente aos níveis glicêmicos que mostraram-se significativamente maiores no grupo diabético. A VCN não sofreu interferência do treinamento demonstrando não diferir entre os grupos diabéticos, porém quando comparados ao grupo controle, apresentaram VCN mais baixas sugerindo um comprometimento funcional do nervo caudal sensorial nos animais diabéticos. Não foram encontradas diferenças significativas no número de microvasos endoneurais entre os animais do grupo diabético (DT 41,4 ± 11,9 vs DS 39,2 ± 3,6). Apesar da área do nervo ciático não diferir entre os grupos, os animais do grupo diabético (DS 0,68 ± 0,1 vs DT 0,67 ± 0,1) apresentaram médias menores em relação aos grupos controles. Da mesma forma, a densidade dos microvasos endoneurais não diferiu entre os grupos. Todas as áreas dos microvasos endoneurais sofreram interferência do TFA (p = 0,016). Nos animais diabéticos, a espessura da membrana basal e a espessura da parede do vaso não foram diferentes quando comparados com os animais do grupo controle. Houve uma tendência a hiperplasia de células endoteliais no grupo de animais DT (DT 2,5 ± 1,3 vs DS 1,6 ± 0,4; p = 0,063), no entanto a hiperplasia de células do pericito foi significativamente maior nos ratos DT quando comparados com DS (DT 1,2 ± 0,5 vs DS 0,7 ± 0,4; p = 0,038). Diante destes resultados, pode-se concluir que o tempo do experimento foi suficiente para causar uma neuropatia periférica nos ratos diabéticos com perdas funcionais, contudo por ser a neuropatia uma patologia de origem multifatorial, a realização de um TFA baseado no modelo experimental utilizado neste estudo não mostrou alterações na estrutura dos microvasos endoneurais de ratos com diabetes experimental. Porém, ultraestruturalmente, todas as áreas dos microvasos endoneurais dos animais diabéticos mensuradas sofreram interferência do TFA, igualmente a atividade celular periendotelial, aumentando o número de pericitos que envolvem os microvasos endoneuraisporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDiabetes experimentalMicrovasos endoneuraisTreinamento físico aeróbioAvaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo1299_1.pdfapplication/pdf4243966https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8057/1/arquivo1299_1.pdf33987aa570d610651572a1c8864e8498MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8057/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1299_1.pdf.txtarquivo1299_1.pdf.txtExtracted texttext/plain366531https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8057/3/arquivo1299_1.pdf.txt7a2387126320c229b1f969ffa5f18a1bMD53THUMBNAILarquivo1299_1.pdf.jpgarquivo1299_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1122https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8057/4/arquivo1299_1.pdf.jpg51351af5d350c312ded7386da11c8906MD54123456789/80572019-10-25 02:26:36.973oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8057Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:26:36Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental
title Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental
spellingShingle Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental
Cordeiro de Carvalho, Celina
Diabetes experimental
Microvasos endoneurais
Treinamento físico aeróbio
title_short Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental
title_full Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental
title_fullStr Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental
title_full_unstemmed Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental
title_sort Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental
author Cordeiro de Carvalho, Celina
author_facet Cordeiro de Carvalho, Celina
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cordeiro de Carvalho, Celina
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Regina Arruda de Moraes, Silvia
contributor_str_mv Regina Arruda de Moraes, Silvia
dc.subject.por.fl_str_mv Diabetes experimental
Microvasos endoneurais
Treinamento físico aeróbio
topic Diabetes experimental
Microvasos endoneurais
Treinamento físico aeróbio
description O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbico (TFA) na organização estrutural e funcional do tecido nervoso periférico em ratos com diabetes experimental. Foram utilizados 40 ratos machos, adultos, Wistar. Estes foram separados em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT). A indução do diabetes foi realizada nos animais, com 60 dias de vida, através da administração intraperitoneal de estreptozotocina, dose única de 60 mg/kg. O protocolo de exercício constou de nado forçado 1h/dia, 5 dias/semana, durante 6 semanas. Semanalmente eram avaliados a glicemia, o peso, a velocidade de condução nervosa (VCN) e a amplitude do potencial de ação do nervo caudal. Vinte e quatro horas após o término do período de TFA foram realizadas a coleta do nervo ciático, obtidos os blocos e realizados os cortes semi-finos e ultra-finos. A contagem e análise histomorfométrica dos vasos endoneurais e da área do nervo de cada animal (n=5) foi realizada através da técnica de varredura de todos os campos microscópicos (200X) e 75 microvasos endoneurais (3-5/animal, n=5/grupo) foram ultramicrografados aleatoriamente nos campos microscópicos (8.900X) para a realização das análises morfométricas. A área e perímetro vascular, a área e perímetro do lúmen, a área e perímetro endotelial, a área e perímetro da membrana basal, e a área do pericito foram registradas. A partir daí, determinadas a espessura da membrana basal, espessura da parede do vaso, e também foi contado o número de núcleos das células endoteliais e do pericito. A análise estatística foi realizada utilizando a média dos valores ± desvio-padrão e as comparações entre os grupos foram realizadas (ANOVA), múltiplas comparações post hoc Tukey (p < 0,05). Ao final do experimento observou-se que os animais do grupo diabético apresentaram peso menor que os controles, contrariamente aos níveis glicêmicos que mostraram-se significativamente maiores no grupo diabético. A VCN não sofreu interferência do treinamento demonstrando não diferir entre os grupos diabéticos, porém quando comparados ao grupo controle, apresentaram VCN mais baixas sugerindo um comprometimento funcional do nervo caudal sensorial nos animais diabéticos. Não foram encontradas diferenças significativas no número de microvasos endoneurais entre os animais do grupo diabético (DT 41,4 ± 11,9 vs DS 39,2 ± 3,6). Apesar da área do nervo ciático não diferir entre os grupos, os animais do grupo diabético (DS 0,68 ± 0,1 vs DT 0,67 ± 0,1) apresentaram médias menores em relação aos grupos controles. Da mesma forma, a densidade dos microvasos endoneurais não diferiu entre os grupos. Todas as áreas dos microvasos endoneurais sofreram interferência do TFA (p = 0,016). Nos animais diabéticos, a espessura da membrana basal e a espessura da parede do vaso não foram diferentes quando comparados com os animais do grupo controle. Houve uma tendência a hiperplasia de células endoteliais no grupo de animais DT (DT 2,5 ± 1,3 vs DS 1,6 ± 0,4; p = 0,063), no entanto a hiperplasia de células do pericito foi significativamente maior nos ratos DT quando comparados com DS (DT 1,2 ± 0,5 vs DS 0,7 ± 0,4; p = 0,038). Diante destes resultados, pode-se concluir que o tempo do experimento foi suficiente para causar uma neuropatia periférica nos ratos diabéticos com perdas funcionais, contudo por ser a neuropatia uma patologia de origem multifatorial, a realização de um TFA baseado no modelo experimental utilizado neste estudo não mostrou alterações na estrutura dos microvasos endoneurais de ratos com diabetes experimental. Porém, ultraestruturalmente, todas as áreas dos microvasos endoneurais dos animais diabéticos mensuradas sofreram interferência do TFA, igualmente a atividade celular periendotelial, aumentando o número de pericitos que envolvem os microvasos endoneurais
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-01-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-06-12T22:56:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2014-06-12T22:56:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Cordeiro de Carvalho, Celina; Regina Arruda de Moraes, Silvia. Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental. 2010. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8057
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/0013000004qpt
identifier_str_mv Cordeiro de Carvalho, Celina; Regina Arruda de Moraes, Silvia. Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimental. 2010. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.
ark:/64986/0013000004qpt
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8057
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8057/1/arquivo1299_1.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8057/2/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8057/3/arquivo1299_1.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8057/4/arquivo1299_1.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 33987aa570d610651572a1c8864e8498
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
7a2387126320c229b1f969ffa5f18a1b
51351af5d350c312ded7386da11c8906
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172722483789824