Avaliação das concentrações recentes e históricas de metais pesados nos sedimentos de fundo do Estuário do Rio Formoso, Pernambuco
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6123 |
Resumo: | O litoral do Estado de Pernambuco possui uma faixa de 187 km de extensão, na porção sul deste litoral está localizado o estuário do Rio Formoso, que se limita ao norte pelo município de Serinhaém ao sul pelo município de Tamandaré, a leste com o município de Rio Formoso. Em fevereiro de 2006 no Estuário do Rio Formoso foram coletados 12 testemunhos (aproximadamente 1metro de profundidade) os quais foram seccionados a cada 3 cm para produzir cada amostra, e nas amostras foram determinadas as concentrações de matéria orgânica, carbonatos totais e de alguns metais (Al, Cd, Co, Cu, Fe, Mn, Pb, Zn), além de As. Essas análises tiveram como objetivo avaliar a evolução temporal da contaminação causada por estes elementos químicos, em um conjunto com a determinação da idade dos sedimentos através da concentração de 210Pb. Estas análises foram realizadas no CRCN-NE utilizando-se um GFAAS (espectrofotômetro de absorção atômica com forno de grafite) e um detector para medidas α, β, total respectivamente, para as análises de metais e geocronológicas. Os resultados obtidos fora comparados com os valores de referência determinados pelas agências ambientais internacionais (Canadense e Norte Americana) e com os resultados obtidos em outros estuários do Nordeste brasileiro. Essa comparação demonstrou que os elementos químicos Al, Fe, Cd, Co, Cr, Mn, Zn, Pb estão com suas concentrações abaixo dos limites estabelecidos pelas agências internacionais, não oferecendo risco ao ambiente, enquanto As e Cu apresentam testemunhos com concentrações anômalas de 18,8 e 23,8 mg.kg-1, respectivamente. As concentrações de As oscilaram entre 1,35 e 18,8 mg.kg-1, nos testemunhos 1, 2, 7, 10 e 12 situando-se entre os limites TEL/PEL e ERL/ERM das agências internacionais. Nos demais testemunhos este elemento químico apresenta-se abaixo destes limites. O Cu no intervalo 39-42 cm (idade superior a 85anos) do testemunho 6 apresentou um pico anômalo com 23,8 mg.kg-1. Segundo o estabelecido pela norma canadense esta concentração situa-se entre os parâmetros TEL/PEL. Provavelmente, as concentrações destes dois elementos são de origem geogênicas, pois esses picos ocorreram em idades superiores à implantação de algumas atividades consideradas antropogênicas como: carcinicultura, lixão e criação de aves. A possível fonte de contaminação mais provável responsável por estas anomalias existentes na região circunvizinha ao estuário que justifique essas concentrações com idade superior à idade das anomalias ocorridas são as rochas vulcânicas. Apesar de algumas concentrações anômalas de elementos químicos terem sido registradas, o estuário do Rio Formoso ainda encontra-se relativamente mais preservado quando comparado com outros estuários de Pernambuco |
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Em fevereiro de 2006 no Estuário do Rio Formoso foram coletados 12 testemunhos (aproximadamente 1metro de profundidade) os quais foram seccionados a cada 3 cm para produzir cada amostra, e nas amostras foram determinadas as concentrações de matéria orgânica, carbonatos totais e de alguns metais (Al, Cd, Co, Cu, Fe, Mn, Pb, Zn), além de As. Essas análises tiveram como objetivo avaliar a evolução temporal da contaminação causada por estes elementos químicos, em um conjunto com a determinação da idade dos sedimentos através da concentração de 210Pb. Estas análises foram realizadas no CRCN-NE utilizando-se um GFAAS (espectrofotômetro de absorção atômica com forno de grafite) e um detector para medidas α, β, total respectivamente, para as análises de metais e geocronológicas. Os resultados obtidos fora comparados com os valores de referência determinados pelas agências ambientais internacionais (Canadense e Norte Americana) e com os resultados obtidos em outros estuários do Nordeste brasileiro. Essa comparação demonstrou que os elementos químicos Al, Fe, Cd, Co, Cr, Mn, Zn, Pb estão com suas concentrações abaixo dos limites estabelecidos pelas agências internacionais, não oferecendo risco ao ambiente, enquanto As e Cu apresentam testemunhos com concentrações anômalas de 18,8 e 23,8 mg.kg-1, respectivamente. As concentrações de As oscilaram entre 1,35 e 18,8 mg.kg-1, nos testemunhos 1, 2, 7, 10 e 12 situando-se entre os limites TEL/PEL e ERL/ERM das agências internacionais. Nos demais testemunhos este elemento químico apresenta-se abaixo destes limites. O Cu no intervalo 39-42 cm (idade superior a 85anos) do testemunho 6 apresentou um pico anômalo com 23,8 mg.kg-1. Segundo o estabelecido pela norma canadense esta concentração situa-se entre os parâmetros TEL/PEL. Provavelmente, as concentrações destes dois elementos são de origem geogênicas, pois esses picos ocorreram em idades superiores à implantação de algumas atividades consideradas antropogênicas como: carcinicultura, lixão e criação de aves. A possível fonte de contaminação mais provável responsável por estas anomalias existentes na região circunvizinha ao estuário que justifique essas concentrações com idade superior à idade das anomalias ocorridas são as rochas vulcânicas. Apesar de algumas concentrações anômalas de elementos químicos terem sido registradas, o estuário do Rio Formoso ainda encontra-se relativamente mais preservado quando comparado com outros estuários de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSedimentos estuarinosGeocronologiaMetais pesadosGeoquímicaAvaliação das concentrações recentes e históricas de metais pesados nos sedimentos de fundo do Estuário do Rio Formoso, Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2480_1.pdf.jpgarquivo2480_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1189https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6123/4/arquivo2480_1.pdf.jpg781aa4361899e809a40afb08c36c5da3MD54ORIGINALarquivo2480_1.pdfapplication/pdf2777658https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6123/1/arquivo2480_1.pdf4d4122dbc58f5c3328465d159c6f22ccMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6123/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2480_1.pdf.txtarquivo2480_1.pdf.txtExtracted texttext/plain223895https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6123/3/arquivo2480_1.pdf.txt6a95c7e1be765c78c6071159bd54b048MD53123456789/61232019-10-25 11:56:08.969oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6123Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T14:56:08Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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