Ensaio clínico randomizado comparando dois tratamentos para vaginose bacteriana, com estudo descritivo do perfil clínico, epidemiológico e microbiológico das mulheres antes do tratamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LEITE, Sonia Regina Ribeiro de Figueiredo
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000001tjf
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6976
Resumo: Esta tese, apresentada em dois artigos, teve por objetivo comparar dois tratamentos para Vaginose Bacteriana, utilizando metronidazol e aroeira, em aplicação tópica vaginal e estudar o perfil clínico, epidemiológico e bacteriológico das mulheres participantes, antes de serem submetidas ao tratamento. O primeiro artigo consistiu de um ensaio clínico randomizado, duplamente mascarado, que comparou a eficácia entre os dois tratamentos em mulheres com vaginose bacteriana diagnosticada, concomitantemente, pelos critérios de Amsel e Nugent. Foi utilizada a Análise por Intenção de Tratar. Do total de 277 participantes do ensaio clínico, 137 mulheres foram tratadas com gel de Aroeira e 140 tratadas com Metronidazol. Na avaliação de cura pelos critérios de Amsel, 21,2% das pacientes que utilizaram aroeira e 62,1% que usaram metronidazol obtiveram cura. Quando o Escore de Nugent foi utilizado foram curadas 13,9% das mulheres do grupo da aroeira e 56,4% do grupo metronidazol. A cura total (com a utilização dos dois critérios) foi observada em 12,4% do total de pacientes no grupo da aroeira e 56,4% das mulheres que usaram metronidazol. O segundo artigo constou de uma série de casos onde foram estudados os achados clínicos, epidemiológicos e microbiológicos das participantes do ensaio clínico antes do tratamento, além da presença de lactobacilos nas citologias oncóticas e a população bacteriana componente das microbiotas vaginais identificadas por culturas de secreção vaginal. Entre as queixas clínicas, as mais frequentes foram o corrimento genital, observado em 74,4% das participantes e o odor de peixe da secreção vaginal, que ocorreu em 68,6% dos casos. As culturas de conteúdo vaginal permitiram a identificação de Gardnerella vaginalis em 96,8% e de Mobiluncus em 53,1% dos casos. Apenas em uma terça parte dos exames (32,1%) havia a presença de Lactobacillus. Como conclusões dos estudos, foram observados índices de cura menores com a utilização de Aroeira do que com Metronidazol; os efeitos colaterais foram pouco frequentes e sem maior gravidade em ambos os grupos e continuam necessários novos estudos que melhor elucidem as inter-relações entre os achados microbiológicos e a expressão clínica da doença
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O primeiro artigo consistiu de um ensaio clínico randomizado, duplamente mascarado, que comparou a eficácia entre os dois tratamentos em mulheres com vaginose bacteriana diagnosticada, concomitantemente, pelos critérios de Amsel e Nugent. Foi utilizada a Análise por Intenção de Tratar. Do total de 277 participantes do ensaio clínico, 137 mulheres foram tratadas com gel de Aroeira e 140 tratadas com Metronidazol. Na avaliação de cura pelos critérios de Amsel, 21,2% das pacientes que utilizaram aroeira e 62,1% que usaram metronidazol obtiveram cura. Quando o Escore de Nugent foi utilizado foram curadas 13,9% das mulheres do grupo da aroeira e 56,4% do grupo metronidazol. A cura total (com a utilização dos dois critérios) foi observada em 12,4% do total de pacientes no grupo da aroeira e 56,4% das mulheres que usaram metronidazol. O segundo artigo constou de uma série de casos onde foram estudados os achados clínicos, epidemiológicos e microbiológicos das participantes do ensaio clínico antes do tratamento, além da presença de lactobacilos nas citologias oncóticas e a população bacteriana componente das microbiotas vaginais identificadas por culturas de secreção vaginal. Entre as queixas clínicas, as mais frequentes foram o corrimento genital, observado em 74,4% das participantes e o odor de peixe da secreção vaginal, que ocorreu em 68,6% dos casos. As culturas de conteúdo vaginal permitiram a identificação de Gardnerella vaginalis em 96,8% e de Mobiluncus em 53,1% dos casos. Apenas em uma terça parte dos exames (32,1%) havia a presença de Lactobacillus. Como conclusões dos estudos, foram observados índices de cura menores com a utilização de Aroeira do que com Metronidazol; os efeitos colaterais foram pouco frequentes e sem maior gravidade em ambos os grupos e continuam necessários novos estudos que melhor elucidem as inter-relações entre os achados microbiológicos e a expressão clínica da doençaINSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROF FERNANDO FIGUEIRAporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessVaginose BacterianaGardnerella vaginalisMobiluncusAroeiraMetronidazol gel vaginalEnsaio clínico randomizado comparando dois tratamentos para vaginose bacteriana, com estudo descritivo do perfil clínico, epidemiológico e microbiológico das mulheres antes do tratamentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1143_1.pdf.jpgarquivo1143_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1491https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6976/4/arquivo1143_1.pdf.jpg7b9d07a83ba6dd475c7deaa3d0de93faMD54ORIGINALarquivo1143_1.pdfapplication/pdf1341192https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6976/1/arquivo1143_1.pdf28c1a0abdeb803275cd83cc199fae089MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6976/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1143_1.pdf.txtarquivo1143_1.pdf.txtExtracted texttext/plain196489https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6976/3/arquivo1143_1.pdf.txt0b0d418699ad76edd38ebbee07a56aeaMD53123456789/69762019-10-25 03:39:17.188oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6976Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:39:17Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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