Modos de avaliação da produção textual em turmas do 3º ano do ciclo de alfabetização
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36351 |
Resumo: | Esta dissertação teve como objetivo geral investigar como os professores conduzem o processo de ensino e avaliação da produção de texto no 3º Ano do Ciclo de Alfabetização. Os nossos objetivos específicos foram: (i) Identificar a concepção dos professores sobre a avaliação da produção de texto no Ciclo de Alfabetização; (ii) Analisar as formas de mediação docente durante a atividade de produção de texto; (iii) Identificar os modos como os professores avaliam as produções textuais das crianças que estão no 3º Ano do Ciclo de Alfabetização; (iv) Analisar os propósitos da avaliação da produção de textos realizada pelos docentes; (v) Identificar a partir de uma diagnose de escrita de palavras e de texto quais os níveis das crianças e se estes níveis eram levados em consideração nas atividades de produção de textos e avaliação realizadas em sala de aula. Para a fundamentação teórica da pesquisa, dialogamos com autores que discutem prática docente: Tardif (2000, 2002), Chartier (1987, 2000), como também autores que discutem a alfabetização: Soares (2008, 2017), Brandão e Leal (2005), Silva (2005), Morais (2012) e Cruz (2012); autores que discutem produção de texto: Geraldi (2004), Marcuschi (2004) dentre outros; e autores que discutem avaliação: Hoffmann (2013), Perrenoud (1999), Esteban (2001), Barlow (2006), Luckesi (2011). Participaram da pesquisa duas professoras que ministram aula no 3º Ano do Ciclo de Alfabetização em uma escola municipal da cidade de Garanhuns-PE. Os procedimentos metodológicos desenvolvidos foram: observações da prática de cada professora; entrevistas semiestruturadas e mini entrevistas com as docentes; análise documental dos textos produzidos pelos alunos e corrigidos pelas docentes, além de análise dos planos de aula de cada docente. Os resultados indicaram que as duas professoras tinham a preocupação em desenvolver atividades que envolvessem todos os alunos a fim de tentar atender à heterogeneidade de suas turmas. Utilizavam, para isso, dispositivos que possibilitavam que todos os alunos participassem das atividades de produção de textos propostos, independente de seus níveis de compreensão da escrita alfabética. O trabalho docente da professora A, com relação à produção de texto, configurou-se em uma perspectiva mais centrada na produção de texto enquanto exercício da escrita, não dando ênfase à produção do texto em uma perspectiva discursiva. Suas formas de intervenção avaliativa ancoravam-se, normalmente, na perspectiva de apontar os erros cometidos pelos alunos relacionados aos aspectos normativos e linguísticos da língua. As marcas deixadas nos textos dos alunos pelas professoras, durante a correção dos textos, versavam sempre entre a indicativa e a resolutiva (RUIZ, 1998). O trabalho docente da professora B, com relação à produção textual, apresenta-se mais ancorado nos gêneros vistos como objeto de ensino e de aprendizagem. Esta professora apresentava formas de intervenção pautadas em uma avaliação formativa. Em alguns momentos, a avaliação da produção textual se dava de forma individual como um momento de diálogo que possibilitava ao aluno refletir sobre seus erros e/ou tirar suas dúvidas com a professora. Observamos, ainda, outros momentos em que a avaliação textual era realizada de forma coletiva, com posterior reescrita do texto, visando não só os aspectos linguísticos como, também, os aspectos discursivos. Não foram observadas marcas da correção docente nos textos dos alunos, o que, possivelmente, demonstrava que a professora tinha uma prática mais voltada para resolucionar as dificuldades dos alunos junto com os mesmos. |
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PEREIRA, Vanessa Brandãohttp://lattes.cnpq.br/1169639250712365http://lattes.cnpq.br/1498938229208458SILVA, Magna do Carmo2020-02-05T18:19:02Z2020-02-05T18:19:02Z2019-08-27PEREIRA, Vanessa Brandão. Modos de avaliação da produção textual em turmas do 3º ano do ciclo de alfabetização. 2019. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36351ark:/64986/0013000002rtsEsta dissertação teve como objetivo geral investigar como os professores conduzem o processo de ensino e avaliação da produção de texto no 3º Ano do Ciclo de Alfabetização. Os nossos objetivos específicos foram: (i) Identificar a concepção dos professores sobre a avaliação da produção de texto no Ciclo de Alfabetização; (ii) Analisar as formas de mediação docente durante a atividade de produção de texto; (iii) Identificar os modos como os professores avaliam as produções textuais das crianças que estão no 3º Ano do Ciclo de Alfabetização; (iv) Analisar os propósitos da avaliação da produção de textos realizada pelos docentes; (v) Identificar a partir de uma diagnose de escrita de palavras e de texto quais os níveis das crianças e se estes níveis eram levados em consideração nas atividades de produção de textos e avaliação realizadas em sala de aula. Para a fundamentação teórica da pesquisa, dialogamos com autores que discutem prática docente: Tardif (2000, 2002), Chartier (1987, 2000), como também autores que discutem a alfabetização: Soares (2008, 2017), Brandão e Leal (2005), Silva (2005), Morais (2012) e Cruz (2012); autores que discutem produção de texto: Geraldi (2004), Marcuschi (2004) dentre outros; e autores que discutem avaliação: Hoffmann (2013), Perrenoud (1999), Esteban (2001), Barlow (2006), Luckesi (2011). Participaram da pesquisa duas professoras que ministram aula no 3º Ano do Ciclo de Alfabetização em uma escola municipal da cidade de Garanhuns-PE. Os procedimentos metodológicos desenvolvidos foram: observações da prática de cada professora; entrevistas semiestruturadas e mini entrevistas com as docentes; análise documental dos textos produzidos pelos alunos e corrigidos pelas docentes, além de análise dos planos de aula de cada docente. 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O trabalho docente da professora B, com relação à produção textual, apresenta-se mais ancorado nos gêneros vistos como objeto de ensino e de aprendizagem. Esta professora apresentava formas de intervenção pautadas em uma avaliação formativa. Em alguns momentos, a avaliação da produção textual se dava de forma individual como um momento de diálogo que possibilitava ao aluno refletir sobre seus erros e/ou tirar suas dúvidas com a professora. Observamos, ainda, outros momentos em que a avaliação textual era realizada de forma coletiva, com posterior reescrita do texto, visando não só os aspectos linguísticos como, também, os aspectos discursivos. Não foram observadas marcas da correção docente nos textos dos alunos, o que, possivelmente, demonstrava que a professora tinha uma prática mais voltada para resolucionar as dificuldades dos alunos junto com os mesmos.FACEPEThis dissertation aimed to investigate how teachers conduct the evaluation process of text production in the 3rd Year from the Literacy Cycle. Our specific objectives were: (i) To identify the teachers' conception of evaluation of the text production in the literacy cycle; (ii) To analyze the forms of teacher-mediating during the text production activity; (iii) To identify the modes how teachers evaluate textual productions of children in the 3rd Year of the Literacy Cycle; (iv) To analyze the purposes of evaluation of the text production performed by the teachers. (v)… For the theoretical basis of the research, we dialog with authors who discuss practice-teaching: Tardif (2000; 2002) and Chartier (1998, 2000), as well as, authors who discuss literacy: Soares (2008, 2017), Brandão and Leal (2005), Silva (2005), Morais (2012), and Cruz (2012); authors who discuss text production: Geraldi (2004) and Marcuschi (2004), among others; and authors who discuss evaluation: Hoffmann (2013), Perrenoud (1999), Esteban (2001), Barlow (2006), and Luckesi (2011). Two teachers who give classes in the 3rd Year from the Literacy Cycle at a municipal school in the city of Garanhuns-PE participated in the research. Methodological procedures developed were: observations of the practice-teaching of each one; semi-structured and mini-interviews with each teacher; documental analysis of the texts produced by the students, after correction by teachers, besides analysis of the lesson plans of each teacher. The results indicated that both teachers were concerned with developing activities that involved all students with the intention of trying to meet the heterogeneity of their classes. They used devices that enabled all students to participate in the text production as proposed activities, regardless of their comprehension level of alphabetic-writing. The teaching-work of Teacher A related to the text production was configured in a perspective more focused on text production as a writing exercise, with no emphasis on text production from a discursive perspective. Their forms of evaluative intervention were usually anchored in the perspective of pointing out the mistakes made by students related to the normative and linguistic aspects of language. The marks left on the students' texts by the teachers, during the correction of them, always ranged between the indicative and resolutive (RUIZ, 1998). The teaching-work of Teacher B, regarding textual production, is more anchored in the genres as the object of teaching and learning. This teacher presented forms of intervention based on a formative evaluation. In some moments, the evaluation of the textual production took place individually as a moment of dialogue that allowed the student to reflect on their mistakes and/or answer their doubts with the teacher. We also observed other moments in which the textual evaluation was collectively performed, with subsequent rewriting of the text, targeting not only the linguistic aspects but also the discursive aspects. No marks of teacher correction were observed in the students’ texts, which possibly showed that the teacher had a practice more focused on the resolution of the students' difficulties together with them.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAlfabetizaçãoComunicação escritaTextos - AvaliaçãoUFPE - Pós-graduaçãoModos de avaliação da produção textual em turmas do 3º ano do ciclo de alfabetizaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Vanessa Brandão Pereira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Vanessa Brandão Pereira.pdf.txtExtracted texttext/plain592264https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/36351/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vanessa%20Brand%c3%a3o%20Pereira.pdf.txtd0d0b88033c5326fd436224aac016f81MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Vanessa Brandão Pereira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Vanessa Brandão Pereira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1217https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/36351/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vanessa%20Brand%c3%a3o%20Pereira.pdf.jpgd2bfe22976aea9c83b5bd8c28d1010d5MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Vanessa Brandão Pereira.pdfDISSERTAÇÃO Vanessa Brandão Pereira.pdfapplication/pdf7268690https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/36351/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vanessa%20Brand%c3%a3o%20Pereira.pdfee5bf920522e6582a07f6597fc427edcMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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Esta dissertação teve como objetivo geral investigar como os professores conduzem o processo de ensino e avaliação da produção de texto no 3º Ano do Ciclo de Alfabetização. Os nossos objetivos específicos foram: (i) Identificar a concepção dos professores sobre a avaliação da produção de texto no Ciclo de Alfabetização; (ii) Analisar as formas de mediação docente durante a atividade de produção de texto; (iii) Identificar os modos como os professores avaliam as produções textuais das crianças que estão no 3º Ano do Ciclo de Alfabetização; (iv) Analisar os propósitos da avaliação da produção de textos realizada pelos docentes; (v) Identificar a partir de uma diagnose de escrita de palavras e de texto quais os níveis das crianças e se estes níveis eram levados em consideração nas atividades de produção de textos e avaliação realizadas em sala de aula. Para a fundamentação teórica da pesquisa, dialogamos com autores que discutem prática docente: Tardif (2000, 2002), Chartier (1987, 2000), como também autores que discutem a alfabetização: Soares (2008, 2017), Brandão e Leal (2005), Silva (2005), Morais (2012) e Cruz (2012); autores que discutem produção de texto: Geraldi (2004), Marcuschi (2004) dentre outros; e autores que discutem avaliação: Hoffmann (2013), Perrenoud (1999), Esteban (2001), Barlow (2006), Luckesi (2011). Participaram da pesquisa duas professoras que ministram aula no 3º Ano do Ciclo de Alfabetização em uma escola municipal da cidade de Garanhuns-PE. Os procedimentos metodológicos desenvolvidos foram: observações da prática de cada professora; entrevistas semiestruturadas e mini entrevistas com as docentes; análise documental dos textos produzidos pelos alunos e corrigidos pelas docentes, além de análise dos planos de aula de cada docente. Os resultados indicaram que as duas professoras tinham a preocupação em desenvolver atividades que envolvessem todos os alunos a fim de tentar atender à heterogeneidade de suas turmas. Utilizavam, para isso, dispositivos que possibilitavam que todos os alunos participassem das atividades de produção de textos propostos, independente de seus níveis de compreensão da escrita alfabética. O trabalho docente da professora A, com relação à produção de texto, configurou-se em uma perspectiva mais centrada na produção de texto enquanto exercício da escrita, não dando ênfase à produção do texto em uma perspectiva discursiva. Suas formas de intervenção avaliativa ancoravam-se, normalmente, na perspectiva de apontar os erros cometidos pelos alunos relacionados aos aspectos normativos e linguísticos da língua. As marcas deixadas nos textos dos alunos pelas professoras, durante a correção dos textos, versavam sempre entre a indicativa e a resolutiva (RUIZ, 1998). O trabalho docente da professora B, com relação à produção textual, apresenta-se mais ancorado nos gêneros vistos como objeto de ensino e de aprendizagem. Esta professora apresentava formas de intervenção pautadas em uma avaliação formativa. Em alguns momentos, a avaliação da produção textual se dava de forma individual como um momento de diálogo que possibilitava ao aluno refletir sobre seus erros e/ou tirar suas dúvidas com a professora. Observamos, ainda, outros momentos em que a avaliação textual era realizada de forma coletiva, com posterior reescrita do texto, visando não só os aspectos linguísticos como, também, os aspectos discursivos. Não foram observadas marcas da correção docente nos textos dos alunos, o que, possivelmente, demonstrava que a professora tinha uma prática mais voltada para resolucionar as dificuldades dos alunos junto com os mesmos. |
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