Distribuição e diversidade de leguminosae em áreas de Caatinga no Município de Mirandiba PE
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/639 |
Resumo: | A Família Leguminosae é a mais representativa da Caatinga, compreendendo cerca de um terço da riqueza de espécies catalogadas. Devido à importância das Leguminosae no bioma, foi realizado um inventário florístico no Município de Mirandiba-PE. A partir desta lista de espécies realizou-se o tratamento taxonômico e uma análise de similaridade desta flora com a de outras áreas do Nordeste brasileiro. Além disto, procurou-se estabelecer padrões morfológicos de tipos de frutos, sementes e embriões, com especial enfoque na plúmula, visando possibilitar a identificação de algumas das espécies endêmicas da caatinga. Foram realizadas excursões no período de março de 2006 a julho de 2007 para coleta de material botânico. As relações florísticas foram avaliadas pela análise de UPGMA e PCO a partir dos índices de similaridade de Sørensen. Foram registradas 75 espécies distribuídas em 39 gêneros representando cerca de 25 % das leguminosas já citadas para a caatinga. A análise de similaridade mostrou a formação de dois grupos distintos: O grupo [A] com similaridade de 20% foi estabelecido para as caatingas sobre solos arenosos. O grupo [B] com similaridade de 27% incluiu as caatingas sobre solos derivados do embasamento cristalino Pré-cambriano. Além destes, Cariri (PB) e Caruaru (PE) se mostraram isolados do restante das áreas com uma similaridade de 45%. Dentre as espécies registradas na área, 17 são endêmicas da caatinga, representando 25% do total. Catalogaram-se seis tipos de fruto, onde o tipo padrão foi o legume, freqüente em cerca de 60% das espécies. As sementes sem pleurograma predominaram em cerca de 75% das espécies endêmicas. O padrão de plúmula diferenciada em eófilos segmentados foi o mais comum. A síndrome de dispersão mais representada foi autocórica em mais de 50% das espécies. Os principais diásporos são as sementes |
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Além disto, procurou-se estabelecer padrões morfológicos de tipos de frutos, sementes e embriões, com especial enfoque na plúmula, visando possibilitar a identificação de algumas das espécies endêmicas da caatinga. Foram realizadas excursões no período de março de 2006 a julho de 2007 para coleta de material botânico. As relações florísticas foram avaliadas pela análise de UPGMA e PCO a partir dos índices de similaridade de Sørensen. Foram registradas 75 espécies distribuídas em 39 gêneros representando cerca de 25 % das leguminosas já citadas para a caatinga. A análise de similaridade mostrou a formação de dois grupos distintos: O grupo [A] com similaridade de 20% foi estabelecido para as caatingas sobre solos arenosos. O grupo [B] com similaridade de 27% incluiu as caatingas sobre solos derivados do embasamento cristalino Pré-cambriano. Além destes, Cariri (PB) e Caruaru (PE) se mostraram isolados do restante das áreas com uma similaridade de 45%. Dentre as espécies registradas na área, 17 são endêmicas da caatinga, representando 25% do total. Catalogaram-se seis tipos de fruto, onde o tipo padrão foi o legume, freqüente em cerca de 60% das espécies. As sementes sem pleurograma predominaram em cerca de 75% das espécies endêmicas. O padrão de plúmula diferenciada em eófilos segmentados foi o mais comum. A síndrome de dispersão mais representada foi autocórica em mais de 50% das espécies. 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A Família Leguminosae é a mais representativa da Caatinga, compreendendo cerca de um terço da riqueza de espécies catalogadas. Devido à importância das Leguminosae no bioma, foi realizado um inventário florístico no Município de Mirandiba-PE. A partir desta lista de espécies realizou-se o tratamento taxonômico e uma análise de similaridade desta flora com a de outras áreas do Nordeste brasileiro. Além disto, procurou-se estabelecer padrões morfológicos de tipos de frutos, sementes e embriões, com especial enfoque na plúmula, visando possibilitar a identificação de algumas das espécies endêmicas da caatinga. Foram realizadas excursões no período de março de 2006 a julho de 2007 para coleta de material botânico. As relações florísticas foram avaliadas pela análise de UPGMA e PCO a partir dos índices de similaridade de Sørensen. Foram registradas 75 espécies distribuídas em 39 gêneros representando cerca de 25 % das leguminosas já citadas para a caatinga. A análise de similaridade mostrou a formação de dois grupos distintos: O grupo [A] com similaridade de 20% foi estabelecido para as caatingas sobre solos arenosos. O grupo [B] com similaridade de 27% incluiu as caatingas sobre solos derivados do embasamento cristalino Pré-cambriano. Além destes, Cariri (PB) e Caruaru (PE) se mostraram isolados do restante das áreas com uma similaridade de 45%. Dentre as espécies registradas na área, 17 são endêmicas da caatinga, representando 25% do total. Catalogaram-se seis tipos de fruto, onde o tipo padrão foi o legume, freqüente em cerca de 60% das espécies. As sementes sem pleurograma predominaram em cerca de 75% das espécies endêmicas. O padrão de plúmula diferenciada em eófilos segmentados foi o mais comum. A síndrome de dispersão mais representada foi autocórica em mais de 50% das espécies. Os principais diásporos são as sementes |
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