A aqüicultura como alternativa de reabilitação ambiental para áreas mineradas na Região Metropolitana do Recife RMR e Goiana-PE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Tarso da Fonseca Albuquerque, Paulo
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5104
Resumo: Atualmente, a Indústria Mineral, em virtude de políticas conservacionistas e das crescentes exigências sociais, busca enquadrar o setor nos modelos de sustentabilidade sócioambiental. Para tal, conta com complexos sistemas de gestão ambiental que possibilitam a criação de condições adequadas (recuperação) ao uso futuro (reabilitação) da área explotada (degradada). Entre as diversas alternativas de reabilitação ambiental para as cavas inundadas resultantes da lavra a céu aberto, a aqüicultura vem destacando-se no Brasil e no mundo. Para as áreas de estudo (Região Metropolitana do Recife RMR e o município de Goiana/PE) tal realidade pode ser comprovada mediante o levantamento acerca dos planejamentos de recuperação ambiental previstos em PRADs (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas) mineiros, onde a aqüicultura é contemplada em 19% dos PRADs mineiros da RMR e 43% dos PRADs do município de Goiana/PE, entre os anos de 2003 e 2007. Assim, o presente trabalho (Dissertação) consiste de uma análise preliminar das alternativas viáveis de aqüicultura voltadas para a reabilitação das áreas mineradas de agregados (areia, argila e brita) localizadas nas áreas de estudo, através da reutilização sustentável das cavas, vislumbrando a inserção social (geração de emprego & renda) das comunidades circunvizinhas e/ou ribeirinhas. Em síntese, as alternativas de aqüicultura passíveis de reabilitação ambiental para as áreas de estudo são classificadas quanto aos níveis preliminares de exeqüibilidade, considerando os condicionantes naturais (abiótico, biótico e social) e tecnológicos disponíveis. Pela própria vocação geológica, os areeiros da RMR e Goiana/PE são favoráveis quanto à exeqüibilidade técnica e econômica para implantação de piscicultura e carcinicultura, marinha e de água-doce. O cultivo de peixes e camarões marinhos é economicamente viável apenas para areeiros costeiros. A ostreicultura é mais indicada para leitos de rios dragados em zonas estuarinas. Para as minas de argila, a piscicultura e carcinicultura com espécies de água-doce poderão ser viáveis, entretanto, para o cultivo de organismos marinhos não há viabilidade econômica. A ausência de pedreiras próximas à costa inviabiliza a utilização de cavas para piscicultura e carcinicultura marinha. A ostreicultura é desaconselhável para as mesmas. Em se tratando de piscicultura e carcinicultura de água-doce, cavas inundadas e inundáveis de pedreiras da RMR apresentam-se favoráveis à implantação de projetos aqüícolas. Em virtude das questões supracitadas, pode-se concluir que a aqüicultura desponta como forma sustentável de uso seqüencial e produtivo do solo para as áreas de estudo
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Entre as diversas alternativas de reabilitação ambiental para as cavas inundadas resultantes da lavra a céu aberto, a aqüicultura vem destacando-se no Brasil e no mundo. Para as áreas de estudo (Região Metropolitana do Recife RMR e o município de Goiana/PE) tal realidade pode ser comprovada mediante o levantamento acerca dos planejamentos de recuperação ambiental previstos em PRADs (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas) mineiros, onde a aqüicultura é contemplada em 19% dos PRADs mineiros da RMR e 43% dos PRADs do município de Goiana/PE, entre os anos de 2003 e 2007. Assim, o presente trabalho (Dissertação) consiste de uma análise preliminar das alternativas viáveis de aqüicultura voltadas para a reabilitação das áreas mineradas de agregados (areia, argila e brita) localizadas nas áreas de estudo, através da reutilização sustentável das cavas, vislumbrando a inserção social (geração de emprego & renda) das comunidades circunvizinhas e/ou ribeirinhas. Em síntese, as alternativas de aqüicultura passíveis de reabilitação ambiental para as áreas de estudo são classificadas quanto aos níveis preliminares de exeqüibilidade, considerando os condicionantes naturais (abiótico, biótico e social) e tecnológicos disponíveis. Pela própria vocação geológica, os areeiros da RMR e Goiana/PE são favoráveis quanto à exeqüibilidade técnica e econômica para implantação de piscicultura e carcinicultura, marinha e de água-doce. O cultivo de peixes e camarões marinhos é economicamente viável apenas para areeiros costeiros. A ostreicultura é mais indicada para leitos de rios dragados em zonas estuarinas. Para as minas de argila, a piscicultura e carcinicultura com espécies de água-doce poderão ser viáveis, entretanto, para o cultivo de organismos marinhos não há viabilidade econômica. A ausência de pedreiras próximas à costa inviabiliza a utilização de cavas para piscicultura e carcinicultura marinha. A ostreicultura é desaconselhável para as mesmas. 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Em virtude das questões supracitadas, pode-se concluir que a aqüicultura desponta como forma sustentável de uso seqüencial e produtivo do solo para as áreas de estudoCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessReabilitação ambientalAqüiculturaMineração de agregadosA aqüicultura como alternativa de reabilitação ambiental para áreas mineradas na Região Metropolitana do Recife RMR e Goiana-PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo3345_1.pdf.jpgarquivo3345_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1302https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5104/4/arquivo3345_1.pdf.jpg1d6ec8f2d8def60b6bba28f28b425c7dMD54ORIGINALarquivo3345_1.pdfapplication/pdf6815383https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5104/1/arquivo3345_1.pdf16c101a7aaf514eeec2b313cc29f6877MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5104/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3345_1.pdf.txtarquivo3345_1.pdf.txtExtracted texttext/plain228944https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5104/3/arquivo3345_1.pdf.txte983df6dbe2b520fe09dbf0f4342f589MD53123456789/51042019-10-25 13:58:20.063oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5104Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T16:58:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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