Função visual em portadores de neuroesquistossomose
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Resumo: | Introdução: Neuroesquistossomose é uma das mais graves apresentações clínicas da infecção esquistossomótica. A Neuroesquistossomose se apresenta pelo acometimento cerebral (raro na infecção pelo S mansoni) ou medular. Objetivos: Estudar os aspectos anatômicos e funcionais da via visual em pacientes com neuroesquistossomose, para avaliar o impacto dessa doença na função visual, em comparação a indivíduos sem doença. Métodos: Estudo observacional, prospectivo, analítico, tipo caso controle. Foram incluídos 26 indivíduos, faixa etária entre 20-50 anos, sendo: grupo I: 13 pacientes com diagnóstico prévio de neuroesquistossomose há no máximo quinze anos, com sequelas motoras-sensitivas-autonômicas; grupo II: 13 indivíduos do grupo controle sem doença. Foi realizado exame oftalmológico completo, com anamnese, medida da acuidade visual por tabela ETDRS a 4m, biomicroscopia de segmento anterior, tonometria de aplanação de Goldmann, fundoscopia sob midríase com lente de 78 DE além da avaliação da visão de cores, avaliação da sensibilidade ao contraste, e tomografia de coerência óptica (OCT). Resultados: A média de acuidade visual foi similar entre os grupos estudados, sendo de 0,96 ± 0,11 no grupo I e de 1,00 ± 0 no grupo II (p=0,173). A media da pressão intraocular foi similar nos 2 grupos sendo 17 ± 3,93 para o grupo I e 15,62 ± 2,62 para o grupo II (p=0,093). Nenhum paciente apresentou alteração de macula ou nervo óptico ao exame de fundoscopia em ambos os grupos. O grupo I apresentou média de visão de contraste (logCS) de 1,66 ± 0,18 e visão de cores (C-Index) de 1,53 ± 0,50, estatisticamente inferior aos resultados do grupo II (1,78 ± 0,18 e 1,29 ± 0,34 com p= 0,03 e 0,004 respectivamente). A espessura da CFN (3,45) e a espessura da camada de células ganglionares foi semelhantes entre os grupos (p=0,353 e 0,948, respectivamente). Observou-se espessura foveal reduzida no grupo I (p=0,018). Conclusões: Houve redução da espessura foveal e comprometimento da função visual nos portadores de neuroesquistossomose medular representado por alteração da visão cromática e redução da sensibilidade ao contraste, apesar da acuidade visual normal. |
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SABINO, Laura Patrícia Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/3130507543494552http://lattes.cnpq.br/4540675807816003BRANDT, Carlos Teixeira2022-01-13T17:02:16Z2022-01-13T17:02:16Z2012-12-27SABINO, Laura Patrícia Ferreira. Função visual em portadores de neuroesquistossomose. 2012. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42461ark:/64986/0013000014f33Introdução: Neuroesquistossomose é uma das mais graves apresentações clínicas da infecção esquistossomótica. A Neuroesquistossomose se apresenta pelo acometimento cerebral (raro na infecção pelo S mansoni) ou medular. Objetivos: Estudar os aspectos anatômicos e funcionais da via visual em pacientes com neuroesquistossomose, para avaliar o impacto dessa doença na função visual, em comparação a indivíduos sem doença. Métodos: Estudo observacional, prospectivo, analítico, tipo caso controle. Foram incluídos 26 indivíduos, faixa etária entre 20-50 anos, sendo: grupo I: 13 pacientes com diagnóstico prévio de neuroesquistossomose há no máximo quinze anos, com sequelas motoras-sensitivas-autonômicas; grupo II: 13 indivíduos do grupo controle sem doença. Foi realizado exame oftalmológico completo, com anamnese, medida da acuidade visual por tabela ETDRS a 4m, biomicroscopia de segmento anterior, tonometria de aplanação de Goldmann, fundoscopia sob midríase com lente de 78 DE além da avaliação da visão de cores, avaliação da sensibilidade ao contraste, e tomografia de coerência óptica (OCT). Resultados: A média de acuidade visual foi similar entre os grupos estudados, sendo de 0,96 ± 0,11 no grupo I e de 1,00 ± 0 no grupo II (p=0,173). A media da pressão intraocular foi similar nos 2 grupos sendo 17 ± 3,93 para o grupo I e 15,62 ± 2,62 para o grupo II (p=0,093). Nenhum paciente apresentou alteração de macula ou nervo óptico ao exame de fundoscopia em ambos os grupos. O grupo I apresentou média de visão de contraste (logCS) de 1,66 ± 0,18 e visão de cores (C-Index) de 1,53 ± 0,50, estatisticamente inferior aos resultados do grupo II (1,78 ± 0,18 e 1,29 ± 0,34 com p= 0,03 e 0,004 respectivamente). A espessura da CFN (3,45) e a espessura da camada de células ganglionares foi semelhantes entre os grupos (p=0,353 e 0,948, respectivamente). Observou-se espessura foveal reduzida no grupo I (p=0,018). Conclusões: Houve redução da espessura foveal e comprometimento da função visual nos portadores de neuroesquistossomose medular representado por alteração da visão cromática e redução da sensibilidade ao contraste, apesar da acuidade visual normal.Introduction: Neuroschistosomiasis is one of the most severe clinical presentations of schistosomiasis. Neuroschistosomiasis presents with cerebral (rare in S mansoni) or spinal cord involvement. Objectives: To study the anatomical and functional aspects of the visual pathway in patients with neuroschistosomiasis, to assess the impact of this disease on visual function, compared to individuals without the disease. Methods: Observational, prospective, analytical, case-control study. Twenty-six individuals were included, aged between 20-50 years, as follows: group I: 13 patients with a previous diagnosis of neuroschistosomiasis for at most fifteen years, with motor-sensitive-autonomic sequelae; group II: 13 individuals from the disease-free control group. A complete ophthalmologic examination was performed, with anamnesis, visual acuity measurement by ETDRS table at 4m, anterior segment biomicroscopy, Goldmann applanation tonometry, funduscopy under mydriasis with a 78 DE lens in addition to color vision assessment, assessment of sensitivity to contrast, and optical coherence tomography (OCT). Results: The mean visual acuity was similar between the studied groups, being 0.96 ± 0.11 in group I and 1.00 ± 0 in group II (p=0.173). The mean intraocular pressure was similar in both groups, being 17 ± 3.93 for group I and 15.62 ± 2.62 for group II (p=0.093). No patient had macula or optic nerve alterations on fundus examination in either group. Group I had a mean contrast vision (logCS) of 1.66 ± 0.18 and color vision (C-Index) of 1.53 ± 0.50, statistically lower than the results of group II (1.78 ± 0.18 and 1.29 ± 0.34 with p = 0.03 and 0.004 respectively). CFN thickness (3.45) and ganglion cell layer thickness were similar between groups (p=0.353 and 0.948, respectively). A reduced foveal thickness was observed in group I (p=0.018). Conclusions: There was a reduction in foveal thickness and impairment of visual function in patients with medullary neuroschistosomiasis, represented by changes in color vision and reduced contrast sensitivity, despite normal visual acuity.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em CirurgiaUFPEBrasilNeuroesquistossomoseVia visualNervo ópticoEspessura da maculaFunção visual em portadores de neuroesquistossomoseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Laura Patrícia Ferreira Sabino.pdfDISSERTAÇÃO Laura Patrícia Ferreira Sabino.pdfapplication/pdf1241283https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42461/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Laura%20Patr%c3%adcia%20Ferreira%20Sabino.pdf37d01b9ab091bad1705ebb06e2997e03MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42461/2/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD52TEXTDISSERTAÇÃO Laura Patrícia Ferreira Sabino.pdf.txtDISSERTAÇÃO Laura Patrícia Ferreira Sabino.pdf.txtExtracted texttext/plain78837https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42461/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Laura%20Patr%c3%adcia%20Ferreira%20Sabino.pdf.txt7b205a6fd695311fe15a78b928a15a87MD53THUMBNAILDISSERTAÇÃO Laura Patrícia Ferreira Sabino.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Laura Patrícia Ferreira Sabino.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1140https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42461/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Laura%20Patr%c3%adcia%20Ferreira%20Sabino.pdf.jpg692d5f1e004f09e504241e335c8dbbd3MD54123456789/424612022-01-14 02:10:08.692oai:repositorio.ufpe.br:123456789/42461VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-01-14T05:10:08Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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