Fungos endofíticos de bromélias do Parque Nacional do Vale do Catimbau (Caatinga) e produção de proteases com ação coagulante do leite
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Data de Publicação: | 2019 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39536 |
Resumo: | Os fungos endofíticos habitam de forma assintomática o interior dos órgãos e tecidos dos vegetais e possuem grande importância biotecnológica como potencial fonte de novos produtos naturais de interesse industrial, como na produção de enzimas. As proteases são bastante utilizadas como agente coagulante do leite na indústria de queijo. O presente estudo teve como objetivos avaliar a composição endofítica fúngica das bromélias Dyckia limae e Tillandsia catimbauensis de área de Caatinga no Parque Nacional do Catimbau, e a produção de enzimas proteolíticas com atividade coagulante do leite pelos endófitos. Para isso, foram coletadas amostras de folhas de 15 indivíduos de cada espécie e, após assepsia, para o isolamento dos fungos, foram utilizados 420 fragmentos de cada espécie vegetal. Um total de 298 endófitos foi isolado, sendo 114 de D. limae e 184 de T. catimbauensis. A identificação foi feita através de análises morfológicas (macroscópicas e microscópicas) e moleculares, e os resultados demonstraram que estes fungos foram pertencentes a duas classes e 35 gêneros e encontram-se distribuídos nos filos Ascomycota (79,31%), Basidiomycota (13,79%) e Mucoromycota (6,89). Penicillium e Talaromyces predominam entre os gêneros de fungos endofíticos de T. catimbauensis e espécies pertencentes a classe Dothideomycetes entre os de D. limae. Penicillium sp1 e Penicillium sp2 estão sendo descritas como novas espécies para a ciência. Doze isolados pertencentes aos gêneros Penicillium e Talaromyces foram testados quanto a produção de protease utilizando o método de fermentação submersa com farinha de soja como substrato e todos apresentaram resultados de atividade específica variando de 46,38 a 234,8. Os isolados com os melhores resultados (Penicillium sp. URM7965 e P. decaturense URM7966) foram utilizados nos testes de coagulação. Penicillium sp. URM7965 teve a atividade coagulante máxima em pH 8,5 e a 45°C; a atividade proteolítica em pH 7,0 ou 8,5 a 45°C e permaneceu estável na faixa de pH 6,5 e 7,5 e até 40°C por 180 minutos. Para P. decaturense URM7966, a atividade coagulante foi máxima em pH 8,0 a 40°C e a atividade proteolítica em pH 8,0 a 65ºC e manteve-se estável na faixa de pH 7,0 e 9,0 e até 40°C por 180 minutos. A atividade máxima de coagulação ocorreu na concentração de 0,02M de CaCl2 para os dois isolados. O conjunto dos resultados apresentados neste estudo sugere que fungos endofíticos de bromélias apresentam potencial como agente coagulante para utilização em processos de fabricação de queijo. |
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FREIRE, Karla Torres Lins de Sousahttp://lattes.cnpq.br/6886333043823676http://lattes.cnpq.br/0573658625006450http://lattes.cnpq.br/6589137488914452MOTTA, Cristina Maria de SouzaMOREIRA, Keila Aparecida2021-03-30T12:14:17Z2021-03-30T12:14:17Z2019-02-28FREIRE, Karla Torres Lins de Sousa. Fungos endofíticos de bromélias do Parque Nacional do Vale do Catimbau (Caatinga) e produção de proteases com ação coagulante do leite. 2019. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39536ark:/64986/001300000p843Os fungos endofíticos habitam de forma assintomática o interior dos órgãos e tecidos dos vegetais e possuem grande importância biotecnológica como potencial fonte de novos produtos naturais de interesse industrial, como na produção de enzimas. As proteases são bastante utilizadas como agente coagulante do leite na indústria de queijo. O presente estudo teve como objetivos avaliar a composição endofítica fúngica das bromélias Dyckia limae e Tillandsia catimbauensis de área de Caatinga no Parque Nacional do Catimbau, e a produção de enzimas proteolíticas com atividade coagulante do leite pelos endófitos. Para isso, foram coletadas amostras de folhas de 15 indivíduos de cada espécie e, após assepsia, para o isolamento dos fungos, foram utilizados 420 fragmentos de cada espécie vegetal. Um total de 298 endófitos foi isolado, sendo 114 de D. limae e 184 de T. catimbauensis. A identificação foi feita através de análises morfológicas (macroscópicas e microscópicas) e moleculares, e os resultados demonstraram que estes fungos foram pertencentes a duas classes e 35 gêneros e encontram-se distribuídos nos filos Ascomycota (79,31%), Basidiomycota (13,79%) e Mucoromycota (6,89). Penicillium e Talaromyces predominam entre os gêneros de fungos endofíticos de T. catimbauensis e espécies pertencentes a classe Dothideomycetes entre os de D. limae. Penicillium sp1 e Penicillium sp2 estão sendo descritas como novas espécies para a ciência. Doze isolados pertencentes aos gêneros Penicillium e Talaromyces foram testados quanto a produção de protease utilizando o método de fermentação submersa com farinha de soja como substrato e todos apresentaram resultados de atividade específica variando de 46,38 a 234,8. Os isolados com os melhores resultados (Penicillium sp. URM7965 e P. decaturense URM7966) foram utilizados nos testes de coagulação. Penicillium sp. URM7965 teve a atividade coagulante máxima em pH 8,5 e a 45°C; a atividade proteolítica em pH 7,0 ou 8,5 a 45°C e permaneceu estável na faixa de pH 6,5 e 7,5 e até 40°C por 180 minutos. 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The present study had as objective to evaluate the fungal endophytic composition of the bromeliads Dyckia limae and Tillandsia catimbauensis of the Caatinga area in the Catimbau National Park and the production of proteolytic enzymes with milk coagulant activity by endophytes. For this, leaf samples of 15 individuals of each species were collected and, after asepsis, for the isolation of fungi, 420 fragments of each plant species were used. A total of 298 endophytes were isolated, being 114 of D. limae and 184 of T. catimbauensis. The identification was made through morphological (macroscopic and microscopic) and molecular analyzes and the results showed that these fungi belonged to two classes and 35 genera and are distributed in the phyla Ascomycota (79,31%), Basidiomycota (13,79 %) and Mucoromycota (6.89). Penicillium and Talaromyces predominate among the genera of endophytic fungi of T. catimbauensis and species belonging to Dothideomycetes among D. limae. Penicillium sp1 and Penicillium sp2 are being described as new species for science. Twelve isolates belonging to the genus Penicillium and Talaromyces were tested for protease production using the submerged fermentation method with soybean meal as substrate and all showed results of specific activity varying from 46.38 to 234.8.. The isolates with the best results (Penicillium sp. URM 7965 and P. decaturense URM 7966) were used in the coagulation tests. Penicillium sp. URM 7965 had the maximum coagulant activity at pH 8.5 and at 45°C; the proteolytic activity at pH 7.0 or 8.5 at 45°C and remained stable in the range of pH 6.5 and 7.5 and up to 40°C for 180 minutes. For P. decaturense URM 7966, the coagulant activity was maximal at pH 8.0 at 40°C and proteolytic activity at pH 8.0 at 65°C and remained stable in the range of pH 7.0 and 9.0 and until 40°C for 180 minutes. The maximum coagulation activity occurred at the concentration of 0.02M CaCl2 for the two isolates. The set of results presented in this study suggests that endophytic fungi of bromeliads present potential as a coagulant agent for use in cheese making processes.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungos endofíticosProtease alcalinaCaatingaFungos endofíticos de bromélias do Parque Nacional do Vale do Catimbau (Caatinga) e produção de proteases com ação coagulante do leiteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Karla Torres Lins de Sousa Freire.pdfTESE Karla Torres Lins de Sousa Freire.pdfapplication/pdf2769770https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39536/1/TESE%20Karla%20Torres%20Lins%20de%20Sousa%20Freire.pdff3721a0a22c2d4515cccd6c0312840b5MD51TEXTTESE Karla Torres Lins de Sousa Freire.pdf.txtTESE Karla Torres Lins de Sousa Freire.pdf.txtExtracted texttext/plain209621https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39536/4/TESE%20Karla%20Torres%20Lins%20de%20Sousa%20Freire.pdf.txt86edde34b6a845183454a62b01dcfed1MD54THUMBNAILTESE Karla Torres Lins de Sousa Freire.pdf.jpgTESE Karla Torres Lins de Sousa Freire.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1157https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39536/5/TESE%20Karla%20Torres%20Lins%20de%20Sousa%20Freire.pdf.jpg7041dacffc375e69822cb7f83d76cb69MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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