Fósseis e paleoambientes da formação Gramame, Maastrichtiano da Bacia da Paraíba, Pedreira do Roger, João Pessoa – PB
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32455 |
Resumo: | Esta pesquisa teve o objetivo de realizar um estudo taxonômico e paleoecológico dos macrofósseis na Pedreira do Roger em João Pessoa-PB, para o entendimento das variações das associações faunísticas e da paleobatimetria, ao longo de 30 metros da Formação Gramame. Foi realizado levantamento bibliográfico e atividades de campo com coleta controlada de macrofósseis. Foram identificados ao longo da seção da pedreira, 14 táxons em 55 espécimes de macrofósseis coletados, incluindo: os biválvios Acesta paraibensis, Coelopis (Coelopis) brasiliensis, Neithea (Neithea) bexarensis, Ostrea?, Plicatula? e Pycnodonte?; os gastrópodes: Campanile brasiliense e Pterodonta? grammamensis; os amonoides: Pachydiscus (Pachydiscus) neubergicus e Pachydiscus (Pachydiscus) jacquoti; os equinoides: Hemiaster cf. jacksoni; decápoda: Ophthalmoplax brasiliana e; dentes de tubarão: Cretolamna. Também foram realizadas analises de nanofósseis calcários para controle bioestratigráfico e da paleobatimetria da plataforma marinha. A partir dos nanofósseis calcários foram identificados duas biozonas (CC 24 e CC 25) e três subzonas (CC 25A, CC 25B e CC 25C). Foram levantadas as preferências ecológicas dos macrofósseis e elaborada seção estratigráfica da pedreira com as litofácies Mudtstone/Wackestone (M/W) e Mudtstone/Wackestone argiloso (M/Wa), que intercalavam entre si perfazendo um total de 47 camadas, com uma espessura de 30 metros. A partir das ocorrências de macrofósseis e suas preferências ecológicas, foi registrado para a pedreira, duas associações de paleofauna. Na primeira, predominou grupos taxonômicos de hábito nectônico adaptados a Plataforma Marinha mais Profunda, partindo da camada 1 até a camada 26 (de 0 aos 21 metros da seção). Na segunda associação de paleofauna na porção mais superior da seção estratigráfica partindo da camada 36 até o topo da seção, na camada 47 (dos 25 aos 30 metros) predominou grupos taxonômicos de hábito bentônico adaptados a Plataforma Marinha Rasa. Entre as camadas 27 e 35, observaram-se espécies de hábito nectônico e bentônico, em que a proporção que as espécies do primeiro hábito iam desaparecendo, espécies de hábito bentônico iam surgindo conforme seguisse para o topo da seção. Esse trecho ficou entendido como uma transição de ambos os ambientes, indicando que o nível do mar rebaixava suavemente conforme seguia para o topo. Os nanofósseis calcários, da mesma forma que os macrofósseis, indicaram dois paleoambientes: um marinho profundo (Camada 7 a 11 / CC 24) e um marinho mais raso (Camada 41 / biozona CC 25C). Entre as camadas 14 e 16 / CC 25 A/B, percebeu-se uma pequena diminuição tanto da abundancia, quanto da diversidade das espécies, e que continuavam a diminuir, de forma gradativa, conforme seguia-se para o topo da seção.Percebe-se que as condições de vida são desfavoráveis aos nanofósseis calcários, que passam a diminuir gradualmente. Sugere um possível rebaixamento do nível do mar à medida que segue para o topo. A partir da análise dos macrofósseis e dos nanofósseis calcários ocorridos por toda seção estratigráfica, conclui-se que ambos apontam para a existência de dois ambientes: o marinho profundo entre as camadas 1 e 26 com uma profundidade entorno dos 200 metros, e o marinho raso entre as camadas 36 e 47 com uma profundidade próxima dos 20 metros. |
id |
UFPE_2327825e27dcfcf675f7dd623cca3e14 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32455 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
OLIVEIRA, Daniel da Silvahttp://lattes.cnpq.br/2920439942977726http://lattes.cnpq.br/0616658557576223BARRETO, Alcina Magnólia Franca2019-09-10T19:18:25Z2019-09-10T19:18:25Z2017-11-01https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32455Esta pesquisa teve o objetivo de realizar um estudo taxonômico e paleoecológico dos macrofósseis na Pedreira do Roger em João Pessoa-PB, para o entendimento das variações das associações faunísticas e da paleobatimetria, ao longo de 30 metros da Formação Gramame. Foi realizado levantamento bibliográfico e atividades de campo com coleta controlada de macrofósseis. Foram identificados ao longo da seção da pedreira, 14 táxons em 55 espécimes de macrofósseis coletados, incluindo: os biválvios Acesta paraibensis, Coelopis (Coelopis) brasiliensis, Neithea (Neithea) bexarensis, Ostrea?, Plicatula? e Pycnodonte?; os gastrópodes: Campanile brasiliense e Pterodonta? grammamensis; os amonoides: Pachydiscus (Pachydiscus) neubergicus e Pachydiscus (Pachydiscus) jacquoti; os equinoides: Hemiaster cf. jacksoni; decápoda: Ophthalmoplax brasiliana e; dentes de tubarão: Cretolamna. Também foram realizadas analises de nanofósseis calcários para controle bioestratigráfico e da paleobatimetria da plataforma marinha. A partir dos nanofósseis calcários foram identificados duas biozonas (CC 24 e CC 25) e três subzonas (CC 25A, CC 25B e CC 25C). Foram levantadas as preferências ecológicas dos macrofósseis e elaborada seção estratigráfica da pedreira com as litofácies Mudtstone/Wackestone (M/W) e Mudtstone/Wackestone argiloso (M/Wa), que intercalavam entre si perfazendo um total de 47 camadas, com uma espessura de 30 metros. A partir das ocorrências de macrofósseis e suas preferências ecológicas, foi registrado para a pedreira, duas associações de paleofauna. Na primeira, predominou grupos taxonômicos de hábito nectônico adaptados a Plataforma Marinha mais Profunda, partindo da camada 1 até a camada 26 (de 0 aos 21 metros da seção). Na segunda associação de paleofauna na porção mais superior da seção estratigráfica partindo da camada 36 até o topo da seção, na camada 47 (dos 25 aos 30 metros) predominou grupos taxonômicos de hábito bentônico adaptados a Plataforma Marinha Rasa. Entre as camadas 27 e 35, observaram-se espécies de hábito nectônico e bentônico, em que a proporção que as espécies do primeiro hábito iam desaparecendo, espécies de hábito bentônico iam surgindo conforme seguisse para o topo da seção. Esse trecho ficou entendido como uma transição de ambos os ambientes, indicando que o nível do mar rebaixava suavemente conforme seguia para o topo. Os nanofósseis calcários, da mesma forma que os macrofósseis, indicaram dois paleoambientes: um marinho profundo (Camada 7 a 11 / CC 24) e um marinho mais raso (Camada 41 / biozona CC 25C). Entre as camadas 14 e 16 / CC 25 A/B, percebeu-se uma pequena diminuição tanto da abundancia, quanto da diversidade das espécies, e que continuavam a diminuir, de forma gradativa, conforme seguia-se para o topo da seção.Percebe-se que as condições de vida são desfavoráveis aos nanofósseis calcários, que passam a diminuir gradualmente. Sugere um possível rebaixamento do nível do mar à medida que segue para o topo. A partir da análise dos macrofósseis e dos nanofósseis calcários ocorridos por toda seção estratigráfica, conclui-se que ambos apontam para a existência de dois ambientes: o marinho profundo entre as camadas 1 e 26 com uma profundidade entorno dos 200 metros, e o marinho raso entre as camadas 36 e 47 com uma profundidade próxima dos 20 metros.CAPESThis research had the objective of performing a taxonomic and paleoecological study of the macrofossils in the Pedreira do Roger in João Pessoa-PB, to understand the variations of faunal associations and paleobatimetry, along 30 meters of Gramame Formation. A bibliographical survey and field activities were carried out with controlled collection of macrofossils. A total of 14 taxa were identified along the section of the quarry, including 55 species of macrophyseal specimens, including: bivalves Acesta paraibensis, Coelopis (Coelopis) brasiliensis, Neithea (Neithea) bexarensis, Ostrea ?, Plicatula? and Pycnodon ?; the gastropods: Campanile brasiliense and Pterodonta? grammamensis; the ammonia: Pachydiscus (Pachydiscus) neubergicus and Pachydiscus (Pachydiscus) jacquoti; the equinoids: Hemiaster cf. jacksoni; decapoda: Ophthalmoplax brasiliana e; Shark's teeth: Cretolamna. Analyzes of calcareous nanofossils for biostratigraphic control and paleobatimetry of the marine platform were also performed. Two biozones (CC24 and CC25) and three subzones (CC 25A, CC 25B and CC 25C) were identified from the calcareous nanofossils. The ecological preferences of the macrofossils and elaborated stratigraphic section of the quarry with Mudtstone / Wackestone (M / W) and Mudtstone / clayey Wackestone (M / Wa) lithia were collected, intercalating between them for a total of 47 layers, with a thickness of 30 meters. From the occurrence of macrofossils and their ecological preferences, two associations of paleofauna were registered for the quarry. In the first one, there were predominant taxonomic groups of nectonic habit adapted to the Deepest Marine Platform, starting from layer 1 to layer 26 (from 0 to 21 meters of the section). In the second association of paleofauna in the uppermost portion of the stratigraphic section starting from layer 36 to the top of the section, layer 47 (from 25 to 30 meters) predominated tributary groups of bentonic habit adapted to Marine Shelf Rasa. Between layers 27 and 35, species of nectonic and benthic habit were observed, in which the proportion that the species of the first habit disappeared, species of habit benthic appeared as it followed to the top of the section. This stretch was understood as a transition from both environments, indicating that the sea level was slowly lowering as it moved to the top. The calcareous nanofossils, like the macrofossils, indicated two paleoenvironments: a deep marine (Layer 7 to 11 / CC 24) and a shallower marine (Layer 41 / biozone CC 25C). Between layers 14 and 16 / CC 25 A / B, there was a small decrease in both species abundance and diversity, which continued to decrease gradually as it continued towards the top of the section. It is seen that living conditions are unfavorable to calcareous nanofossils, which gradually decrease. It suggests apossible lowering of sea level as it moves to the top. From the analysis of the macrofossils and the calcareous nanofossils occurring in each stratigraphic section, we conclude that both point to the existence of two environments: the deep marine between layers 1 and 26 with a depth of around 200 meters, and the shallow marine between layers 36 and 47 with a depth close to 20 meters.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasMacrofósseisNanofósseis CaláriosPaleoecologiaPaleobatimetriaControle EstratigráficoFósseis e paleoambientes da formação Gramame, Maastrichtiano da Bacia da Paraíba, Pedreira do Roger, João Pessoa – PBinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Daniel da Silva Oliveira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Daniel da Silva Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1206https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32455/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Daniel%20da%20Silva%20Oliveira.pdf.jpgd9aa69e94449a2a03a24ffd3d754e50aMD56ORIGINALDISSERTAÇÃO Daniel da Silva Oliveira.pdfDISSERTAÇÃO Daniel da Silva Oliveira.pdfapplication/pdf5433581https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32455/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Daniel%20da%20Silva%20Oliveira.pdfc10e2dadbc6d747b6b107e829099c2b4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32455/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32455/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54TEXTDISSERTAÇÃO Daniel da Silva Oliveira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Daniel da Silva Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain191930https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32455/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Daniel%20da%20Silva%20Oliveira.pdf.txtc92044dfb1a90ade2a37cb4331910588MD55123456789/324552019-10-25 10:41:56.882oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32455TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:41:56Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Fósseis e paleoambientes da formação Gramame, Maastrichtiano da Bacia da Paraíba, Pedreira do Roger, João Pessoa – PB |
title |
Fósseis e paleoambientes da formação Gramame, Maastrichtiano da Bacia da Paraíba, Pedreira do Roger, João Pessoa – PB |
spellingShingle |
Fósseis e paleoambientes da formação Gramame, Maastrichtiano da Bacia da Paraíba, Pedreira do Roger, João Pessoa – PB OLIVEIRA, Daniel da Silva Geociências Macrofósseis Nanofósseis Calários Paleoecologia Paleobatimetria Controle Estratigráfico |
title_short |
Fósseis e paleoambientes da formação Gramame, Maastrichtiano da Bacia da Paraíba, Pedreira do Roger, João Pessoa – PB |
title_full |
Fósseis e paleoambientes da formação Gramame, Maastrichtiano da Bacia da Paraíba, Pedreira do Roger, João Pessoa – PB |
title_fullStr |
Fósseis e paleoambientes da formação Gramame, Maastrichtiano da Bacia da Paraíba, Pedreira do Roger, João Pessoa – PB |
title_full_unstemmed |
Fósseis e paleoambientes da formação Gramame, Maastrichtiano da Bacia da Paraíba, Pedreira do Roger, João Pessoa – PB |
title_sort |
Fósseis e paleoambientes da formação Gramame, Maastrichtiano da Bacia da Paraíba, Pedreira do Roger, João Pessoa – PB |
author |
OLIVEIRA, Daniel da Silva |
author_facet |
OLIVEIRA, Daniel da Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2920439942977726 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0616658557576223 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
OLIVEIRA, Daniel da Silva |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
BARRETO, Alcina Magnólia Franca |
contributor_str_mv |
BARRETO, Alcina Magnólia Franca |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geociências Macrofósseis Nanofósseis Calários Paleoecologia Paleobatimetria Controle Estratigráfico |
topic |
Geociências Macrofósseis Nanofósseis Calários Paleoecologia Paleobatimetria Controle Estratigráfico |
description |
Esta pesquisa teve o objetivo de realizar um estudo taxonômico e paleoecológico dos macrofósseis na Pedreira do Roger em João Pessoa-PB, para o entendimento das variações das associações faunísticas e da paleobatimetria, ao longo de 30 metros da Formação Gramame. Foi realizado levantamento bibliográfico e atividades de campo com coleta controlada de macrofósseis. Foram identificados ao longo da seção da pedreira, 14 táxons em 55 espécimes de macrofósseis coletados, incluindo: os biválvios Acesta paraibensis, Coelopis (Coelopis) brasiliensis, Neithea (Neithea) bexarensis, Ostrea?, Plicatula? e Pycnodonte?; os gastrópodes: Campanile brasiliense e Pterodonta? grammamensis; os amonoides: Pachydiscus (Pachydiscus) neubergicus e Pachydiscus (Pachydiscus) jacquoti; os equinoides: Hemiaster cf. jacksoni; decápoda: Ophthalmoplax brasiliana e; dentes de tubarão: Cretolamna. Também foram realizadas analises de nanofósseis calcários para controle bioestratigráfico e da paleobatimetria da plataforma marinha. A partir dos nanofósseis calcários foram identificados duas biozonas (CC 24 e CC 25) e três subzonas (CC 25A, CC 25B e CC 25C). Foram levantadas as preferências ecológicas dos macrofósseis e elaborada seção estratigráfica da pedreira com as litofácies Mudtstone/Wackestone (M/W) e Mudtstone/Wackestone argiloso (M/Wa), que intercalavam entre si perfazendo um total de 47 camadas, com uma espessura de 30 metros. A partir das ocorrências de macrofósseis e suas preferências ecológicas, foi registrado para a pedreira, duas associações de paleofauna. Na primeira, predominou grupos taxonômicos de hábito nectônico adaptados a Plataforma Marinha mais Profunda, partindo da camada 1 até a camada 26 (de 0 aos 21 metros da seção). Na segunda associação de paleofauna na porção mais superior da seção estratigráfica partindo da camada 36 até o topo da seção, na camada 47 (dos 25 aos 30 metros) predominou grupos taxonômicos de hábito bentônico adaptados a Plataforma Marinha Rasa. Entre as camadas 27 e 35, observaram-se espécies de hábito nectônico e bentônico, em que a proporção que as espécies do primeiro hábito iam desaparecendo, espécies de hábito bentônico iam surgindo conforme seguisse para o topo da seção. Esse trecho ficou entendido como uma transição de ambos os ambientes, indicando que o nível do mar rebaixava suavemente conforme seguia para o topo. Os nanofósseis calcários, da mesma forma que os macrofósseis, indicaram dois paleoambientes: um marinho profundo (Camada 7 a 11 / CC 24) e um marinho mais raso (Camada 41 / biozona CC 25C). Entre as camadas 14 e 16 / CC 25 A/B, percebeu-se uma pequena diminuição tanto da abundancia, quanto da diversidade das espécies, e que continuavam a diminuir, de forma gradativa, conforme seguia-se para o topo da seção.Percebe-se que as condições de vida são desfavoráveis aos nanofósseis calcários, que passam a diminuir gradualmente. Sugere um possível rebaixamento do nível do mar à medida que segue para o topo. A partir da análise dos macrofósseis e dos nanofósseis calcários ocorridos por toda seção estratigráfica, conclui-se que ambos apontam para a existência de dois ambientes: o marinho profundo entre as camadas 1 e 26 com uma profundidade entorno dos 200 metros, e o marinho raso entre as camadas 36 e 47 com uma profundidade próxima dos 20 metros. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-11-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-10T19:18:25Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-09-10T19:18:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32455 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32455 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Geociencias |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32455/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Daniel%20da%20Silva%20Oliveira.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32455/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Daniel%20da%20Silva%20Oliveira.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32455/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32455/4/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32455/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Daniel%20da%20Silva%20Oliveira.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d9aa69e94449a2a03a24ffd3d754e50a c10e2dadbc6d747b6b107e829099c2b4 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 c92044dfb1a90ade2a37cb4331910588 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310683728019456 |