Teste ergométrico em crianças e adolescentes: comparação entre os protocolos de Bruce e rampa
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7097 |
Resumo: | O teste ergométrico (TE) tem sido realizado nas crianças e adolescentes para avaliar a capacidade de exercício, antes do início de atividades físicas, na presença de doenças cardíacas ou para avaliar sintomas relacionados ao esforço. A esteira tem sido o ergômetro mais usado e o protocolo de Bruce aplicado na maioria dos pacientes. Tem havido maior interesse por protocolos individualizados, com duração entre 8 e 12 min, aumentos constantes e pequenos da velocidade e inclinação, de acordo com o VO2 max previsto, conhecidos pelo nome de rampa . O objetivo foi comparar o tempo, FC, velocidade, inclinação e VO2 max nos protocolos de Bruce ou rampa, em crianças e adolescentes submetidos ao teste ergométrico (TE), e sugerir critérios para a utilização do protocolo em rampa. Foi realizado um estudo observacional, tipo série de casos, com controle histórico, de 1006 crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos submetidos ao TE entre outubro de 1986 e fevereiro de 2003, que concluíram um dos dois protocolos. Foram excluídos os que tiveram o TE interrompido por outras causas que não cansaço físico, em uso de medicações que interferiam na FC e limitações físicas à realização do exercício habitual. A análise estatística dos dados foi realizada adotando significância para p<0,05 e intervalo de confiança de 95%. A FC max alcançada foi superior a 180 bpm nos dois protocolos, em todas as idades. O tempo de exercício próximo a 10:00 min, foi praticamente igual nas meninas; nos meninos foi significativamente maior no protocolo de Bruce, com valores superiores a 12:00 min a partir dos 12 anos. A inclinação foi maior nas meninas mais jovens com o protocolo de Bruce, e a velocidade e o VO2 max maior em todos que realizaram o protocolo em rampa. Com os dois protocolos a FC max ultrapassou a desejada, com menor tempo e maior VO2 max com o protocolo em rampa. O VO2 max, a velocidade e inclinação alcançadas, podem ser utilizados como referência, para auxiliar na prescrição do exercício do protocolo em rampa, no teste ergométrico realizado na esteira |
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SILVA, Odwaldo Barbosa eSARAIVA, Lurildo Cleano Ribeiro2014-06-12T18:28:57Z2014-06-12T18:28:57Z2003Barbosa e Silva, Odwaldo; Cleano Ribeiro Saraiva, Lurildo. Teste ergométrico em crianças e adolescentes: comparação entre os protocolos de Bruce e rampa. 2003. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7097ark:/64986/001300000p04dO teste ergométrico (TE) tem sido realizado nas crianças e adolescentes para avaliar a capacidade de exercício, antes do início de atividades físicas, na presença de doenças cardíacas ou para avaliar sintomas relacionados ao esforço. A esteira tem sido o ergômetro mais usado e o protocolo de Bruce aplicado na maioria dos pacientes. Tem havido maior interesse por protocolos individualizados, com duração entre 8 e 12 min, aumentos constantes e pequenos da velocidade e inclinação, de acordo com o VO2 max previsto, conhecidos pelo nome de rampa . O objetivo foi comparar o tempo, FC, velocidade, inclinação e VO2 max nos protocolos de Bruce ou rampa, em crianças e adolescentes submetidos ao teste ergométrico (TE), e sugerir critérios para a utilização do protocolo em rampa. Foi realizado um estudo observacional, tipo série de casos, com controle histórico, de 1006 crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos submetidos ao TE entre outubro de 1986 e fevereiro de 2003, que concluíram um dos dois protocolos. Foram excluídos os que tiveram o TE interrompido por outras causas que não cansaço físico, em uso de medicações que interferiam na FC e limitações físicas à realização do exercício habitual. A análise estatística dos dados foi realizada adotando significância para p<0,05 e intervalo de confiança de 95%. A FC max alcançada foi superior a 180 bpm nos dois protocolos, em todas as idades. O tempo de exercício próximo a 10:00 min, foi praticamente igual nas meninas; nos meninos foi significativamente maior no protocolo de Bruce, com valores superiores a 12:00 min a partir dos 12 anos. A inclinação foi maior nas meninas mais jovens com o protocolo de Bruce, e a velocidade e o VO2 max maior em todos que realizaram o protocolo em rampa. Com os dois protocolos a FC max ultrapassou a desejada, com menor tempo e maior VO2 max com o protocolo em rampa. O VO2 max, a velocidade e inclinação alcançadas, podem ser utilizados como referência, para auxiliar na prescrição do exercício do protocolo em rampa, no teste ergométrico realizado na esteiraporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTeste ErgométricoDoenças CardíacasTeste ergométrico em crianças e adolescentes: comparação entre os protocolos de Bruce e rampainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo7983_1.pdf.jpgarquivo7983_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1285https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7097/4/arquivo7983_1.pdf.jpgea4ec7196902ff960f1dd60ca173c739MD54ORIGINALarquivo7983_1.pdfapplication/pdf692559https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7097/1/arquivo7983_1.pdf244807d9e09ed056c7be7aff045e2eb3MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7097/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo7983_1.pdf.txtarquivo7983_1.pdf.txtExtracted texttext/plain101035https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7097/3/arquivo7983_1.pdf.txt4c734e52d1009f8d57d3497c0c5ea5a2MD53123456789/70972019-10-25 03:38:18.72oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7097Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:38:18Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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O teste ergométrico (TE) tem sido realizado nas crianças e adolescentes para avaliar a capacidade de exercício, antes do início de atividades físicas, na presença de doenças cardíacas ou para avaliar sintomas relacionados ao esforço. A esteira tem sido o ergômetro mais usado e o protocolo de Bruce aplicado na maioria dos pacientes. Tem havido maior interesse por protocolos individualizados, com duração entre 8 e 12 min, aumentos constantes e pequenos da velocidade e inclinação, de acordo com o VO2 max previsto, conhecidos pelo nome de rampa . O objetivo foi comparar o tempo, FC, velocidade, inclinação e VO2 max nos protocolos de Bruce ou rampa, em crianças e adolescentes submetidos ao teste ergométrico (TE), e sugerir critérios para a utilização do protocolo em rampa. Foi realizado um estudo observacional, tipo série de casos, com controle histórico, de 1006 crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos submetidos ao TE entre outubro de 1986 e fevereiro de 2003, que concluíram um dos dois protocolos. Foram excluídos os que tiveram o TE interrompido por outras causas que não cansaço físico, em uso de medicações que interferiam na FC e limitações físicas à realização do exercício habitual. A análise estatística dos dados foi realizada adotando significância para p<0,05 e intervalo de confiança de 95%. A FC max alcançada foi superior a 180 bpm nos dois protocolos, em todas as idades. O tempo de exercício próximo a 10:00 min, foi praticamente igual nas meninas; nos meninos foi significativamente maior no protocolo de Bruce, com valores superiores a 12:00 min a partir dos 12 anos. A inclinação foi maior nas meninas mais jovens com o protocolo de Bruce, e a velocidade e o VO2 max maior em todos que realizaram o protocolo em rampa. Com os dois protocolos a FC max ultrapassou a desejada, com menor tempo e maior VO2 max com o protocolo em rampa. O VO2 max, a velocidade e inclinação alcançadas, podem ser utilizados como referência, para auxiliar na prescrição do exercício do protocolo em rampa, no teste ergométrico realizado na esteira |
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