Desenvolvimento de um piranômetro fotovoltaico
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9779 |
Resumo: | Nesse trabalho foi desenvolvido e testado um piranômetro utilizando um sensor óptico à base de silício cristalino, facilmente encontrado no mercado. O sensor foi envolvido por uma estrutura de PVC com a finalidade de minimizar os efeitos térmicos e das intempéries sobre suas medidas de irradiância solar. Um difusor, também à base de PVC, foi incorporado ao piranômetro. O protótipo foi calibrado com um piranômetro comercial Eppley que serviu como padrão. Ambos os instrumentos foram conectados a um sistema de aquisição de dados. As medições foram realizadas durante vários dias, em intervalos de um minuto, para condições atmosféricas de céu claro e céu com nuvens. Três grupos de análises foram realizados: a) A princípio foram medidas, de acordo com a norma ISO 9060, a sensibilidade da constante de calibração, a não linearidade e a resposta ao ângulo de incidência (resposta ao co-seno). b) A influência da temperatura na medida de irradiância foi analisada pela monitoração da temperatura interna do sensor e das irradiâncias medidas pelo protótipo e pelo Eppley. Os dados de irradiância foram filtrados no intervalo de 950 to 1050 W/m2 para que fosse possível isolar apenas os efeitos da temperatura nas medidas. c) Foi realizada uma comparação entre irradiância e energia solar diária registradas pelo Eppley e pelo protótipo ao longo dos experimentos. Os resultados obtidos são descritos a seguir: (1) A constante de calibração média obtida foi de 12,9 μV/(W/m2 ) , com desvio padrão da ordem de ±1%. A não linearidade média é da ordem de ± 2,9% (o valor limite estabelecido por norma é de 3%). A resposta ao ângulo de incidência do protótipo foi adequada até 40 graus Celsius (desvios menores que 4%). Para ângulos maiores, o desvio cresce para valores de até 9%. Esse comportamento indica a necessidade de se propor um difusor com características ópticas melhor adaptadas à geometria do protótipo. (2) Com relação à influência da temperatura, foram registradas variações (desvio padrão percentual) na irradiância medida pelo protótipo da ordem de 2,6% para variações de temperatura de 5,7%. Ao mesmo tempo, o Eppley registrou variações da ordem de 2,3%, muito próximo do nível observado para o protótipo. A maior diferença observada entre as temperaturas máxima e mínima foi de 17oC (50,1oC 33,1oC), o que corresponde a uma variação da ordem de 39,4%. Valores de irradiância correspondentes a essas temperaturas apresentam variações da ordem de 1,3% para o protótipo e 0,6% para o Eppley. (3) No que se refere às medidas de irradiância, o desvio quadrático médio para valores instantâneos (1 minuto) é da ordem de 6,3% (média ao longo de 54 dias). Considerando médias horárias de irradiância, esse valor diminui para 3,7%. Para energia solar diária, o desvio médio obtido é da ordem de 2,0%. Esses resultados mostram que, embora o protótipo não atenda a todas as exigências da norma, ele pode ser adequado para medições de radiação solar. Entretanto, experimentos mais extensivos devem ser realizados para identificar e solucionar problemas que o instrumento ainda apresente. Um período mínimo de ensaios de um ano é necessário para avaliar a estabilidade da constante do protótipo. Um radiômetro de baixo custo (US$ 150,00), com precisão similar à obtida nesse trabalho, poderá contribuir para a expansão da aquisição de dados de energia solar, melhorando a informação disponível na rede de medições solarimétricas do Brasil |
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Freire, Luiz Abelardo DantasVilela, Olga de Castro 2014-06-12T23:16:07Z2014-06-12T23:16:07Z2008-01-31Abelardo Dantas Freire, Luiz; de Castro Vilela, Olga. Desenvolvimento de um piranômetro fotovoltaico. 2008. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9779ark:/64986/001300001309nNesse trabalho foi desenvolvido e testado um piranômetro utilizando um sensor óptico à base de silício cristalino, facilmente encontrado no mercado. O sensor foi envolvido por uma estrutura de PVC com a finalidade de minimizar os efeitos térmicos e das intempéries sobre suas medidas de irradiância solar. Um difusor, também à base de PVC, foi incorporado ao piranômetro. O protótipo foi calibrado com um piranômetro comercial Eppley que serviu como padrão. Ambos os instrumentos foram conectados a um sistema de aquisição de dados. As medições foram realizadas durante vários dias, em intervalos de um minuto, para condições atmosféricas de céu claro e céu com nuvens. Três grupos de análises foram realizados: a) A princípio foram medidas, de acordo com a norma ISO 9060, a sensibilidade da constante de calibração, a não linearidade e a resposta ao ângulo de incidência (resposta ao co-seno). b) A influência da temperatura na medida de irradiância foi analisada pela monitoração da temperatura interna do sensor e das irradiâncias medidas pelo protótipo e pelo Eppley. Os dados de irradiância foram filtrados no intervalo de 950 to 1050 W/m2 para que fosse possível isolar apenas os efeitos da temperatura nas medidas. c) Foi realizada uma comparação entre irradiância e energia solar diária registradas pelo Eppley e pelo protótipo ao longo dos experimentos. Os resultados obtidos são descritos a seguir: (1) A constante de calibração média obtida foi de 12,9 μV/(W/m2 ) , com desvio padrão da ordem de ±1%. A não linearidade média é da ordem de ± 2,9% (o valor limite estabelecido por norma é de 3%). A resposta ao ângulo de incidência do protótipo foi adequada até 40 graus Celsius (desvios menores que 4%). Para ângulos maiores, o desvio cresce para valores de até 9%. Esse comportamento indica a necessidade de se propor um difusor com características ópticas melhor adaptadas à geometria do protótipo. (2) Com relação à influência da temperatura, foram registradas variações (desvio padrão percentual) na irradiância medida pelo protótipo da ordem de 2,6% para variações de temperatura de 5,7%. Ao mesmo tempo, o Eppley registrou variações da ordem de 2,3%, muito próximo do nível observado para o protótipo. A maior diferença observada entre as temperaturas máxima e mínima foi de 17oC (50,1oC 33,1oC), o que corresponde a uma variação da ordem de 39,4%. Valores de irradiância correspondentes a essas temperaturas apresentam variações da ordem de 1,3% para o protótipo e 0,6% para o Eppley. (3) No que se refere às medidas de irradiância, o desvio quadrático médio para valores instantâneos (1 minuto) é da ordem de 6,3% (média ao longo de 54 dias). Considerando médias horárias de irradiância, esse valor diminui para 3,7%. Para energia solar diária, o desvio médio obtido é da ordem de 2,0%. Esses resultados mostram que, embora o protótipo não atenda a todas as exigências da norma, ele pode ser adequado para medições de radiação solar. Entretanto, experimentos mais extensivos devem ser realizados para identificar e solucionar problemas que o instrumento ainda apresente. Um período mínimo de ensaios de um ano é necessário para avaliar a estabilidade da constante do protótipo. Um radiômetro de baixo custo (US$ 150,00), com precisão similar à obtida nesse trabalho, poderá contribuir para a expansão da aquisição de dados de energia solar, melhorando a informação disponível na rede de medições solarimétricas do BrasilporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPiranômetroIrradiânciaFototransistorFotovoltaicoSensorDesenvolvimento de um piranômetro fotovoltaicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8645_1.pdf.jpgarquivo8645_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1302https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9779/4/arquivo8645_1.pdf.jpgd0e2fb8463d8c97f6cc40c976fec11feMD54ORIGINALarquivo8645_1.pdfapplication/pdf1857976https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9779/1/arquivo8645_1.pdf7d54ea5004d82e714335a401abe1bd20MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9779/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8645_1.pdf.txtarquivo8645_1.pdf.txtExtracted texttext/plain92667https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9779/3/arquivo8645_1.pdf.txtaf64a9dd43138509ce0429783886c237MD53123456789/97792019-10-25 19:05:30.684oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9779Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T22:05:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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