Avaliação da Biomassa de Sorgo Sacarino e Palma Forrageira Para Produção de Etanol Em Pernambuco
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10471 |
Resumo: | A possibilidade de utilizar a palma forrageira (Opuntia ficus-indica; Nopalea cochenilifera) e o sorgo sacarino (Sorghum bicolor L. Moench) como biomassa para a produção de combustíveis no Estado de Pernambuco é um tema que mereçe atenção, devido a adequada adaptação dessas culturas às condições climáticas da região e à atual necessidade de ampliar a produção de energia a partir de fontes renováveis. Este trabalho teve por objetivo investigar a composição química da biomassa de sorgo sacarino e da palma forrageira, a fim de fornecer subsídios para avaliações futuras do processamento dessas biomassas. No decorrer do ano de 2011, foram realizadas análises de composição química do bagaço de sorgo, na Universidade Federal de Pernambuco, bem como a avaliação do comportamento dessa biomassa frente a uma etapa de pré-tratamento ácido, cujo objetivo era disponibilizar carboidratos para uso na produção de etanol. Os resultados obtidos ratificam as semelhanças entre a composição química do bagaço de sorgo e da cana-de-açúcar e mostraram a capacidade de liberação de xilose através da etapa de pré-tratamento estudada. No entanto, faz-se necessário maiores investimentos no estudo de rotas de processamento do bagaço de sorgo bem como na otimização dos parâmetros de processo, a fim de obter melhores rendimentos. As análises de composição química da palma forrageira foram realizadas na Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP), tendo sido encontrados altos teores de substâncias solúveis em água, especialmente para a palma forrageira do tipo gigante, além de grande quantidade de extrativos. Foram identificados como açúcares constituintes da biomassa de palma forrageira a glicose, arabinose, galactose e xilose, enquanto na fração solúvel em água dessa biomassa, foram encontrados os açúcares glicose, arabinose, galactose e manose. Ainda é preciso avançar bastante na pesquisa para a identificação precisa dos constituintes da palma forrageira, no entanto, ficou clara a dificuldade de isolar e quantificar essas substâncias, sobretudo devido à presença de mucilagens, o quanto sua composição é diferente do sorgo, e o enorme desafio que será estabelecer a melhor tecnologia de aproveitamento energético da palma forrageira. |
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