Influência do ritmo circadiano na fisiologia e expressão gênica de Cenostigma pyramidale sob salinidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Laís Luana de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000xcj5
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46654
Resumo: Ritmos circadianos são “marca-passos” endógenos que permite que os organismos se antecipem as mudanças diárias. Em plantas, informações sobre a base molecular para esse sistema já se encontra bem descrito, inclusive no seu envolvimento na tolerância a diferentes tipos de estresse abiótico. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar respostas fisiológicas e moleculares de plantas jovens de Cenostigma pyramidale sob salinidade e como o ritmo circadiano influencia essas respostas. Em diferentes momentos do dia (manhã e início da noite) foi aplicado o choque salino e avaliado os perfis metabólicos desencadeados. Nos dois conjuntos experimentais as plantas acumularam altas quantidades de Na+, em relação ao controle, em seus tecidos foliares e foram capazes diminuir essa concentração até o fim do experimento. Sugerindo que essa espécie se utiliza da recirculação de Na+ para tolerar o estresse. Em seu metabolismo, no geral, as plantas apresentaram ciclos diurnos em relação ao amido, prolina e H2O2. As plantas submetidas ao choque salino no início da manhã demonstraram maiores alterações em sua homeostase, pelo maior acúmulo de peróxido de hidrogênio e MDA, e um maior investimento em prolina. Quando se levou em consideração o tempo de aplicação do estresse, em tecido radicular, as plantas submetidas ao estresse salino no início da manhã, foi observado que à medida que aumentava o tempo de exposição ao estresse também ocorreu o aumento nos teores de prolina. No entanto, ocorreu a diminuição nas concentrações de MDA. Os dados indicaram que a alta salinidade promove respotas rápida nos parâmetros fisiológicos de plantas de C. pyramidale sob condições de casa de vegetação, principalmente no sistema radicular. Informações in silico baseadas na análise do transcriptoma radicular de C. pyramidale sob salinidade (100 mM) em diferentes tempos de estresse, demonstraram que o sal estresse afetou a expressão de componentes do relógio circadiano. Houve indução de Gigantea, após 30 min e 2h de aplicação do estresse, com sua repressão no estresse máximo (após 11 dias sob salinidade). ELF4 (Early Flowering 4), um gene relatado na literatura com expressão noturna e essencial para a ritmicidade, também apresentou expressão diferencial, estando reprimido no estresse máximo.
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spelling LIMA, Laís Luana dehttp://lattes.cnpq.br/3307922436594889http://lattes.cnpq.br/6196357646157819SANTOS, Mauro Guida dos2022-09-22T13:32:53Z2022-09-22T13:32:53Z2020-02-19LIMA, Laís Luana de. Influência do ritmo circadiano na fisiologia e expressão gênica de Cenostigma pyramidale sob salinidade. 2020. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46654ark:/64986/001300000xcj5Ritmos circadianos são “marca-passos” endógenos que permite que os organismos se antecipem as mudanças diárias. Em plantas, informações sobre a base molecular para esse sistema já se encontra bem descrito, inclusive no seu envolvimento na tolerância a diferentes tipos de estresse abiótico. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar respostas fisiológicas e moleculares de plantas jovens de Cenostigma pyramidale sob salinidade e como o ritmo circadiano influencia essas respostas. Em diferentes momentos do dia (manhã e início da noite) foi aplicado o choque salino e avaliado os perfis metabólicos desencadeados. Nos dois conjuntos experimentais as plantas acumularam altas quantidades de Na+, em relação ao controle, em seus tecidos foliares e foram capazes diminuir essa concentração até o fim do experimento. Sugerindo que essa espécie se utiliza da recirculação de Na+ para tolerar o estresse. Em seu metabolismo, no geral, as plantas apresentaram ciclos diurnos em relação ao amido, prolina e H2O2. As plantas submetidas ao choque salino no início da manhã demonstraram maiores alterações em sua homeostase, pelo maior acúmulo de peróxido de hidrogênio e MDA, e um maior investimento em prolina. Quando se levou em consideração o tempo de aplicação do estresse, em tecido radicular, as plantas submetidas ao estresse salino no início da manhã, foi observado que à medida que aumentava o tempo de exposição ao estresse também ocorreu o aumento nos teores de prolina. No entanto, ocorreu a diminuição nas concentrações de MDA. Os dados indicaram que a alta salinidade promove respotas rápida nos parâmetros fisiológicos de plantas de C. pyramidale sob condições de casa de vegetação, principalmente no sistema radicular. Informações in silico baseadas na análise do transcriptoma radicular de C. pyramidale sob salinidade (100 mM) em diferentes tempos de estresse, demonstraram que o sal estresse afetou a expressão de componentes do relógio circadiano. Houve indução de Gigantea, após 30 min e 2h de aplicação do estresse, com sua repressão no estresse máximo (após 11 dias sob salinidade). ELF4 (Early Flowering 4), um gene relatado na literatura com expressão noturna e essencial para a ritmicidade, também apresentou expressão diferencial, estando reprimido no estresse máximo.FACEPECircadian rhythms are endogenous “pacemakers” that allow organisms to anticipate daily changes. In plants, information on the molecular base for this system is already well described, including its role in the tolerance to different types of abiotic stress. The present work aimed to characterize the physiological and molecular responses of young plants Cenostigma pyramidale under salinity, and how the circadian rhythm influences these responses. At different times of the day (morning and early evening) a salt shock was applied and the triggered metabolic profiles were evaluated. In the two experimental sets, the plants accumulated high amounts of Na+ in their leaf tissues in relation to the control and were able to decrease this concentration until the end of the experiment, suggesting that this species employs Na+ recirculation in order to tolerate stress. In their metabolism, the plants generally presented daytime cycles in relation to starch, proline, and H2O2. The plants subjected to the salt shock early in the morning did not demonstrate greater alterations in their homeostasis due to the higher accumulation of H2O2 and MDA, and to the greater investment in proline. When taking the stress application time into account, in the root tissue of the plants subjected to salt stress early in the morning, it was observed that as the exposure time to stress increased, so did the contents of proline. However, there was a decrease in MDA concentrations. The data indicated that high salinity promotes quick responses in the physiological parameters of plants of C. pyramidale under plant nursery conditions, especially in the root system. In silico information based on the root transcriptome analysis of C. pyramidale under salinity (100 mM) in different stress times demonstrated that salt stress affected the expression of the components of the circadian clock. There was an induction of Gigantea after 30 minutes and 2 hours of stress application, with its repression at maximum stress (after 11 days under salinity). ELF4 (Early Flowering 4), a gene reported in the literature with nighttime expression and essential for rhythmicity, also presented a differential expression, being repressed at maximum stress.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessFabaceaeExpressão gênicaEstresse (Fisiologia)Influência do ritmo circadiano na fisiologia e expressão gênica de Cenostigma pyramidale sob salinidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTTESE Laís Luana de Lima.pdf.txtTESE Laís Luana de Lima.pdf.txtExtracted texttext/plain221720https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46654/4/TESE%20La%c3%ads%20Luana%20de%20Lima.pdf.txtf4831b74b6be95733645f8f5039ce999MD54THUMBNAILTESE Laís Luana de Lima.pdf.jpgTESE Laís Luana de Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1159https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46654/5/TESE%20La%c3%ads%20Luana%20de%20Lima.pdf.jpgee8235f3e455b46893e7ac9f1dbc024cMD55ORIGINALTESE Laís Luana de Lima.pdfTESE Laís Luana de Lima.pdfapplication/pdf6296013https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46654/1/TESE%20La%c3%ads%20Luana%20de%20Lima.pdf341064cdf1ec21b2a28204ae81ad37ddMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46654/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46654/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53123456789/466542022-09-23 03:26:51.79oai:repositorio.ufpe.br:123456789/46654VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-09-23T06:26:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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