Relação entre nível de atividade física e incapacidade em mulheres com artrite reumatoide : estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Gabriela da Silva
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000r9hm
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55773
Resumo: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória sistêmica caracterizada pela inflamação da membrana sinovial. A AR gera forte impacto nas atividades dos indivíduos acometidos, e está associada à incapacidade. Ademais, caracteriza-se por déficits musculoesqueléticos, com declínio na função física e impactando na maior inatividade física. A prática de atividade física pode melhorar significativamente sintomas relacionados à AR, no entanto, estudos têm mostrado que a inatividade física é mais frequente em pacientes com AR do que na população geral. Assim sendo, o objetivo principal do presente estudo foi verificar a relação entre o nível de atividade física e o grau de incapacidade em indivíduos com AR. Trata- se de um estudo transversal desenvolvido no ambulatório de reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco com individuos do sexo feminino, contando com dois grupos, o grupo AR e o grupo controle (GC). Os critérios de inclusão para o grupo AR foram: idade entre 18 e 65 anos; diagnóstico de AR segundo os critérios do ACR ou ACR/EULAR 2010; tratamento medicamentoso estável nos últimos três meses; capacidade de se movimentar independentemente; capacidade de compreender e responder perguntas. Os critérios de exclusão para o grupo AR foram: gravidez; diagnóstico de malignidade; presença de comorbidade que limite gravemente atividade física; uso de cadeira de rodas. O GC foi composto por mulheres sem diagnóstico conhecido de artrite reumatoide ou alguma outra doença reumática autoimune, pareadas por idade. Foram avaliados: nível de atividade física (International Physical Activity Questionnaire-IPAQ), incapacidade (Health Assessment Questionnaire-HAQ), fadiga (Fatigue Severity Scale-FSS), qualidade de vida (12-Item Short- Form Health Survey-SF-12), e cinesiofobia (Escala Tampa de Cinesiofobia). Em seguida, foram realizados dois testes físicos, a dinamometria manual e o teste de sentar e levantar em 30 segundos (TSL-30). Os dados foram analisados no software GraphPad Prism, com nível de significância de p<0,05. Foram avaliados 108 indivíduos, sendo 74 no grupo AR e 34 no GC. Os pacientes com AR tinham mediana de idade 65 (26-39) anos e tempo de doença de 10 (6- 15) anos. A maioria dos participantes nos dois grupos (AR: 81%; GC: 68%) foi classificada como irregularmente ativo segundo o IPAQ, sem diferenças entre os grupos (p=0,15). Os pacientes com AR classificados como muito ativos/ativos apresentaram menor escore no HAQ (p=0,01) e melhor desempenho no TSL-30 (p=0,02). Não foram encontradas diferenças com relação aos demais desfechos. Assim, concluímos que os pacientes com AR apresentaram classificação de nível de atividade física irregularmente ativos ou sedentários e esse menor nível de atividade física esteve relacionado a maiores níveis de incapacidade e menor força muscular de membros inferiores. Além disso, os pacientes com AR tiveram piores resultados em nível de atividade física, incapacidade, fadiga, força de preensão, força de membros inferiores, componente físico da qualidade de vida e cinesiofobia quando comparados ao grupo controle, sugerindo que a AR influencia em todas essas dimensões da vida do paciente.
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A prática de atividade física pode melhorar significativamente sintomas relacionados à AR, no entanto, estudos têm mostrado que a inatividade física é mais frequente em pacientes com AR do que na população geral. Assim sendo, o objetivo principal do presente estudo foi verificar a relação entre o nível de atividade física e o grau de incapacidade em indivíduos com AR. Trata- se de um estudo transversal desenvolvido no ambulatório de reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco com individuos do sexo feminino, contando com dois grupos, o grupo AR e o grupo controle (GC). Os critérios de inclusão para o grupo AR foram: idade entre 18 e 65 anos; diagnóstico de AR segundo os critérios do ACR ou ACR/EULAR 2010; tratamento medicamentoso estável nos últimos três meses; capacidade de se movimentar independentemente; capacidade de compreender e responder perguntas. 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A maioria dos participantes nos dois grupos (AR: 81%; GC: 68%) foi classificada como irregularmente ativo segundo o IPAQ, sem diferenças entre os grupos (p=0,15). Os pacientes com AR classificados como muito ativos/ativos apresentaram menor escore no HAQ (p=0,01) e melhor desempenho no TSL-30 (p=0,02). Não foram encontradas diferenças com relação aos demais desfechos. Assim, concluímos que os pacientes com AR apresentaram classificação de nível de atividade física irregularmente ativos ou sedentários e esse menor nível de atividade física esteve relacionado a maiores níveis de incapacidade e menor força muscular de membros inferiores. Além disso, os pacientes com AR tiveram piores resultados em nível de atividade física, incapacidade, fadiga, força de preensão, força de membros inferiores, componente físico da qualidade de vida e cinesiofobia quando comparados ao grupo controle, sugerindo que a AR influencia em todas essas dimensões da vida do paciente.CAPESRheumatoid arthritis (RA) is a systemic inflammatory autoimmune disease characterized by inflammation of the synovial membrane. RA significantly impacts the activities of affected individuals and is associated with disability. Furthermore, it is characterized by musculoskeletal deficits, leading to a decline in physical function and increased physical inactivity. While physical activity can significantly improve symptoms related to RA, studies have shown that physical inactivity is more common in RA patients than in the general population. Therefore, the main objective of this study was to investigate the relationship between the level of physical activity and the degree of disability in individuals with RA. This was a cross-sectional study conducted at the rheumatology outpatient clinic of the Hospital das Clínicas at the Federal University of Pernambuco, involving female individuals, with two groups: the RA group and the control group (CG), both matched by age. The inclusion criteria for the RA group were: age between 18 and 65 years; diagnosis of RA according to the ACR or ACR/EULAR 2010 criteria; stable medication treatment in the last three months; ability to move independently; ability to understand and respond to questions. For the control group, no diagnosis of RA was required. The exclusion criteria for the RA group were: pregnancy; diagnosis of malignancy; presence of comorbidity severely limiting physical activity; wheelchair use. For the control group, an additional criterion was added: known diagnosis of rheumatoid arthritis or another autoimmune rheumatic disease. The following were evaluated: level of physical activity (International Physical Activity Questionnaire-IPAQ), disability (Health Assessment Questionnaire-HAQ), fatigue (Fatigue Severity Scale-FSS), quality of life (12-Item Short-Form Health Survey-SF- 12), and kinesiophobia (Tampa Scale for Kinesiophobia). Then, two physical tests were performed, hand dynamometry and the sit-to-stand test in 30 seconds (TSL-30). Data were analyzed using GraphPad Prism software, with a significance level of p <0.05. A total of 108 individuals were evaluated, with 74 in the RA group and 34 in the CG. Patients with RA had a median age of 65 (26-39) years and disease duration of 10 (6-15) years. The majority of participants in both groups (RA: 81%; CG: 68%) were classified as irregularly active according to the IPAQ, with no differences between groups (p = 0.15). Patients with RA classified as very active/active had lower HAQ scores (p = 0.01) and better performance on the TSL-30 (p = 0.02). No differences were found regarding other outcomes. Thus, we conclude that patients with RA were classified as irregularly active or sedentary, and this lower level of physical activity was related to higher levels of disability and lower lower limb muscle strength. Additionally, patients with RA had worse results in terms of physical activity level, disability, fatigue, grip strength, lower limb strength, physical component of quality of life, and kinesiophobia compared to the control group, suggesting that RA influences all these dimensions of patients' lives.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em FisioterapiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessArtrite ReumatoideExercício FísicoEstado FuncionalRelação entre nível de atividade física e incapacidade em mulheres com artrite reumatoide : estudo transversalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55773/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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