Diversidade de fungos poróides (Agaricomycetes) na Amazônia brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes-Silva, Allyne Christina
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12674
Resumo: Os fungos poróides são popularmente chamados de “orelhas-de-pau” devido ao hábito do basidioma, onde produzem holobasídios clavados, em himênio geralmente tubular bem definido. A maioria das espécies desse grupo de fungos apresenta um papel particularmente importante devido à capacidade de degradação de madeira nos diferentes ecossistemas. Para ampliar o conhecimento sobre a diversidade e aspectos ecológicos de fungos poróides na Amazônia brasileira, foram realizadas revisão de exsicatas de fungos poróides coletados na Amazônia e depositados em herbários e coletas em duas áreas de terra firme no município de Porto Velho, Rondônia: Parque Natural Municipal (PNM) e Estação Ecológica de Cuniã (ESEC), em julho de 2009 (período seco), fevereiro (chuvoso) e julho de 2010 (seco) e fevereiro de 2011 (chuvoso), totalizando oito visitas. Foram coletados 398 espécimes de fungos poróides, representantes de seis famílias, 32 gêneros e 77 espécies, das quais nove são novas para a ciência. Todas as famílias estiveram presentes nas duas áreas de estudo. Vinte espécies foram comuns para ambas as áreas; o PNM apresentou o maior número de espécies exclusivas (37, 19 para a ESEC). A riqueza de espécies não diferiu significativamente entre as áreas de coleta, mas maior abundância foi encontrada no PNM. Maior riqueza e abundância foram encontradas no período chuvoso. Cento e oitenta e oito espécimes foram coletados em áreas adicionais localizadas em Porto Velho e representaram 52 espécies, das quais quatro são novas para a ciência e 20 exclusivas a essas áreas. Desse modo, foram identificadas, ao todo, 97 espécies provenientes de coletas. A partir da revisão de 5.933 exsicatas de fungos poróides coletados na Amazônia e depositados nos Herbários INPA, SP, UFACPZ e URM foram encontradas 212 espécies, distribuídas nos diferentes Estados da Amazônia brasileira, das quais quatro espécies novas para a ciência e 137 encontradas exclusivamente nesses herbários. No total, 238 espécies são registradas para a Amazônia brasileira. Dezessete espécies são novas para a ciência, enquanto 17 são novos registros para o Brasil e 40 para Amazônia brasileira. Onze famílias foram registradas, sendo Polyporaceae com maior número de gêneros e espécies (27 e 104, respectivamente), seguida por Hymenochaetaceae (nove e 46) e Ganodermataceae (quatro e 42). Baseado em análises morfológicas e/ou moleculares da região ITS rDNA, 27 espécies de Amauroderma, muitas morfologicamente semelhantes, foram delimitadas, das quais nove (A. albostipitatum, A. floriforme, A. laccatostiptatum, A. lemoniforme, A minimum, A. ovisporum, A. paraelegantissimum, A. subsessile e A. sessile) são propostas como novas para a ciência.
id UFPE_250483afd0222845a67c1e7547f3a075
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12674
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling Gomes-Silva, Allyne ChristinaGibertoni, Tatiana Baptista 2015-03-17T14:19:53Z2015-03-17T14:19:53Z2013-02-22https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12674Os fungos poróides são popularmente chamados de “orelhas-de-pau” devido ao hábito do basidioma, onde produzem holobasídios clavados, em himênio geralmente tubular bem definido. A maioria das espécies desse grupo de fungos apresenta um papel particularmente importante devido à capacidade de degradação de madeira nos diferentes ecossistemas. Para ampliar o conhecimento sobre a diversidade e aspectos ecológicos de fungos poróides na Amazônia brasileira, foram realizadas revisão de exsicatas de fungos poróides coletados na Amazônia e depositados em herbários e coletas em duas áreas de terra firme no município de Porto Velho, Rondônia: Parque Natural Municipal (PNM) e Estação Ecológica de Cuniã (ESEC), em julho de 2009 (período seco), fevereiro (chuvoso) e julho de 2010 (seco) e fevereiro de 2011 (chuvoso), totalizando oito visitas. Foram coletados 398 espécimes de fungos poróides, representantes de seis famílias, 32 gêneros e 77 espécies, das quais nove são novas para a ciência. Todas as famílias estiveram presentes nas duas áreas de estudo. Vinte espécies foram comuns para ambas as áreas; o PNM apresentou o maior número de espécies exclusivas (37, 19 para a ESEC). A riqueza de espécies não diferiu significativamente entre as áreas de coleta, mas maior abundância foi encontrada no PNM. Maior riqueza e abundância foram encontradas no período chuvoso. Cento e oitenta e oito espécimes foram coletados em áreas adicionais localizadas em Porto Velho e representaram 52 espécies, das quais quatro são novas para a ciência e 20 exclusivas a essas áreas. Desse modo, foram identificadas, ao todo, 97 espécies provenientes de coletas. A partir da revisão de 5.933 exsicatas de fungos poróides coletados na Amazônia e depositados nos Herbários INPA, SP, UFACPZ e URM foram encontradas 212 espécies, distribuídas nos diferentes Estados da Amazônia brasileira, das quais quatro espécies novas para a ciência e 137 encontradas exclusivamente nesses herbários. No total, 238 espécies são registradas para a Amazônia brasileira. Dezessete espécies são novas para a ciência, enquanto 17 são novos registros para o Brasil e 40 para Amazônia brasileira. Onze famílias foram registradas, sendo Polyporaceae com maior número de gêneros e espécies (27 e 104, respectivamente), seguida por Hymenochaetaceae (nove e 46) e Ganodermataceae (quatro e 42). Baseado em análises morfológicas e/ou moleculares da região ITS rDNA, 27 espécies de Amauroderma, muitas morfologicamente semelhantes, foram delimitadas, das quais nove (A. albostipitatum, A. floriforme, A. laccatostiptatum, A. lemoniforme, A minimum, A. ovisporum, A. paraelegantissimum, A. subsessile e A. sessile) são propostas como novas para a ciência.CNPq e CAPESporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBasidiomycotaHymenochaetalesPolyporalesNorte do BrasilMicobiotaecologiataxonomiaherbáriosDiversidade de fungos poróides (Agaricomycetes) na Amazônia brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese Allyne Silva.pdf.jpgTese Allyne Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1144https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12674/5/Tese%20Allyne%20Silva.pdf.jpg36aeb82c9b1d8f4e919121a4416256d1MD55ORIGINALTese Allyne Silva.pdfTese Allyne Silva.pdfapplication/pdf4941442https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12674/1/Tese%20Allyne%20Silva.pdf50b2e8bcec71a4c3d568843d1a90f396MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12674/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12674/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese Allyne Silva.pdf.txtTese Allyne Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain787851https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12674/4/Tese%20Allyne%20Silva.pdf.txt551fc6d712b0de9272f3890149bf1137MD54123456789/126742019-10-25 04:59:35.27oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12674TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:59:35Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Diversidade de fungos poróides (Agaricomycetes) na Amazônia brasileira
title Diversidade de fungos poróides (Agaricomycetes) na Amazônia brasileira
spellingShingle Diversidade de fungos poróides (Agaricomycetes) na Amazônia brasileira
Gomes-Silva, Allyne Christina
Basidiomycota
Hymenochaetales
Polyporales
Norte do Brasil
Micobiota
ecologia
taxonomia
herbários
title_short Diversidade de fungos poróides (Agaricomycetes) na Amazônia brasileira
title_full Diversidade de fungos poróides (Agaricomycetes) na Amazônia brasileira
title_fullStr Diversidade de fungos poróides (Agaricomycetes) na Amazônia brasileira
title_full_unstemmed Diversidade de fungos poróides (Agaricomycetes) na Amazônia brasileira
title_sort Diversidade de fungos poróides (Agaricomycetes) na Amazônia brasileira
author Gomes-Silva, Allyne Christina
author_facet Gomes-Silva, Allyne Christina
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gomes-Silva, Allyne Christina
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gibertoni, Tatiana Baptista
contributor_str_mv Gibertoni, Tatiana Baptista
dc.subject.por.fl_str_mv Basidiomycota
Hymenochaetales
Polyporales
Norte do Brasil
Micobiota
ecologia
taxonomia
herbários
topic Basidiomycota
Hymenochaetales
Polyporales
Norte do Brasil
Micobiota
ecologia
taxonomia
herbários
description Os fungos poróides são popularmente chamados de “orelhas-de-pau” devido ao hábito do basidioma, onde produzem holobasídios clavados, em himênio geralmente tubular bem definido. A maioria das espécies desse grupo de fungos apresenta um papel particularmente importante devido à capacidade de degradação de madeira nos diferentes ecossistemas. Para ampliar o conhecimento sobre a diversidade e aspectos ecológicos de fungos poróides na Amazônia brasileira, foram realizadas revisão de exsicatas de fungos poróides coletados na Amazônia e depositados em herbários e coletas em duas áreas de terra firme no município de Porto Velho, Rondônia: Parque Natural Municipal (PNM) e Estação Ecológica de Cuniã (ESEC), em julho de 2009 (período seco), fevereiro (chuvoso) e julho de 2010 (seco) e fevereiro de 2011 (chuvoso), totalizando oito visitas. Foram coletados 398 espécimes de fungos poróides, representantes de seis famílias, 32 gêneros e 77 espécies, das quais nove são novas para a ciência. Todas as famílias estiveram presentes nas duas áreas de estudo. Vinte espécies foram comuns para ambas as áreas; o PNM apresentou o maior número de espécies exclusivas (37, 19 para a ESEC). A riqueza de espécies não diferiu significativamente entre as áreas de coleta, mas maior abundância foi encontrada no PNM. Maior riqueza e abundância foram encontradas no período chuvoso. Cento e oitenta e oito espécimes foram coletados em áreas adicionais localizadas em Porto Velho e representaram 52 espécies, das quais quatro são novas para a ciência e 20 exclusivas a essas áreas. Desse modo, foram identificadas, ao todo, 97 espécies provenientes de coletas. A partir da revisão de 5.933 exsicatas de fungos poróides coletados na Amazônia e depositados nos Herbários INPA, SP, UFACPZ e URM foram encontradas 212 espécies, distribuídas nos diferentes Estados da Amazônia brasileira, das quais quatro espécies novas para a ciência e 137 encontradas exclusivamente nesses herbários. No total, 238 espécies são registradas para a Amazônia brasileira. Dezessete espécies são novas para a ciência, enquanto 17 são novos registros para o Brasil e 40 para Amazônia brasileira. Onze famílias foram registradas, sendo Polyporaceae com maior número de gêneros e espécies (27 e 104, respectivamente), seguida por Hymenochaetaceae (nove e 46) e Ganodermataceae (quatro e 42). Baseado em análises morfológicas e/ou moleculares da região ITS rDNA, 27 espécies de Amauroderma, muitas morfologicamente semelhantes, foram delimitadas, das quais nove (A. albostipitatum, A. floriforme, A. laccatostiptatum, A. lemoniforme, A minimum, A. ovisporum, A. paraelegantissimum, A. subsessile e A. sessile) são propostas como novas para a ciência.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-02-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-03-17T14:19:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-03-17T14:19:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12674
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12674
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12674/5/Tese%20Allyne%20Silva.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12674/1/Tese%20Allyne%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12674/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12674/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12674/4/Tese%20Allyne%20Silva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 36aeb82c9b1d8f4e919121a4416256d1
50b2e8bcec71a4c3d568843d1a90f396
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
551fc6d712b0de9272f3890149bf1137
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310818475278336