Avaliação da toxidade e remoção de matéria orgânica de efluente de biodigestor de resíduos sólidos orgânicos tratados em Wetlands.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SALES FILHO, Ivanildo de Oliveira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000jz1r
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10545
Resumo: A digestão anaeróbia (DA) de resíduos sólidos tem se estabelecido como uma tecnologia de comprovada eficiência no tratamento dos resíduos orgânicos de diversas origens. No entanto, o efluente da DA não atende aos padrões de lançamento nos corpos hídricos, estabelecidos na legislação brasileira, particularmente em termos de teor de sólidos e matéria orgânica, além de serem tóxicas as plantas e ao meio ambiente. Diante desse contexto, este trabalho teve como objetivo principal avaliar a toxicidade e a remoção de matéria orgânica e íons do efluente de um digestor anaeróbio de resíduos sólido de 500 L de volume tratado em wetlands. Para tanto, foram montadas wetlands em escala de bancada, vegetadas com a macrófita Taboa (Typha domingensis) e irrigadas com o efluente diluído com água, tendo como substrato areia lavada. O efluente não diluído e diluído em água a 50% provocou a morte de todas as plantas em apenas duas semanas de irrigação. As plantas irrigadas com o efluente a 25% sobreviveram às 06 semanas de tratamento, mas apresentaram diminuição do crescimento. O efluente na concentração de 12,5% promoveu o crescimento das plantas nas 06 semanas de irrigação, embora essa ainda não seja a melhor diluição. As remoções da DQO, de NTK e de N-NH4+ nas wetlands irrigadas com o efluente a 12,5% e a 25% foram bem semelhantes evidenciando a baixa contribuição do sistema radicular das plantas e do biofilme ainda em formação, indicando apenas uma retenção física da matéria orgânica e de íons no substrato.
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Para tanto, foram montadas wetlands em escala de bancada, vegetadas com a macrófita Taboa (Typha domingensis) e irrigadas com o efluente diluído com água, tendo como substrato areia lavada. O efluente não diluído e diluído em água a 50% provocou a morte de todas as plantas em apenas duas semanas de irrigação. As plantas irrigadas com o efluente a 25% sobreviveram às 06 semanas de tratamento, mas apresentaram diminuição do crescimento. O efluente na concentração de 12,5% promoveu o crescimento das plantas nas 06 semanas de irrigação, embora essa ainda não seja a melhor diluição. 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