Ecofisiologia e anatomia de calotropis procera sob estresse abiótico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Rebeca Rivas Costa de Albuquerque
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000md23
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17890
Resumo: Calotropis procera (Apocynaceae) é nativa de áreas áridas e semiáridas. Essa espécie sempre verde e de metabolismo fotossintético C3, é um excelente modelo de estudo para a compreensão da tolerância aos fatores abióticos. A seca é o estresse abiótico que mais influencia no crescimento, no desenvolvimento e na produtividade das espécies vegetais. O presente estudo visa avaliar sob aspectos ecofisiológicos, anatômicos e bioquímicos duas populações de C. procera, durante as estações seca e chuvosa de 2012 e 2013, em condições ambientais diferentes: uma no semiárido e outra no litoral; bem como avaliar plantas jovens de C. procera sob déficit hídrico em condições de casa-de-vegetação. Foram avaliadas as trocas gasosas, quantificação de solutos do metabolismo primário, atividade de enzimas do sistema antioxidativo, análise de atributos anatômicos foliar. Calotropis procera mesmo exposta a ambientes contrastantes apresentou alta taxa fotossintética mesmo na estação seca sob déficit de pressão de vapor (DPV) e densidade de fluxo de fótons fotossintéticos (DFFF) elevados. Também foi observado aumento de pigmentos fotossintéticos, acúmulo de açúcares e aumento na atividade de enzimas do ciclo antioxidativo em ambas as localidades no período seco. Contudo, os ajustes anatômicos foram contrastantes, enquanto no semiárido houve aumento na espessura do mesofilo no período seco, no litoral houve aumento na espessura da cutícula e aumento na densidade de tricomas. As plantas jovens de C. procera alcançaram o máximo estresse após 10 dias de suspensão de rega, quando a condutância estomática (gs) chegou a zero. Para minimizar a perda d’água C. procera reduziu a gs, número de folhas, aumentou na espessura da cutícula e na densidade estomática. O aumento da fotorrespiração, da respiração mitocondrial do dia (Rd), do quenching não fotoquímico (NPQ), dos carotenóides, carboidratos solúveis totais (CST), aminoácidos livres totais (ALT), prolina e aumento na atividade da superóxido dismutase (SOD) garantiram a fotoproteção ao aparato fotoquímico. Com base nos resultados obtidos, C. procera apresenta alta performance fotossintética mesmo sob seca. O metabolismo bioquímico primário apresenta ajustes diferentes nas diferentes condições estudadas. Entretanto, C. procera no litoral e em casa de vegetação sob seca apresentaram estratégias semelhantes quanto aos atributos anatômicos. O conjunto de dados nos faz entender como uma espécie C3, sempre verde apresenta um metabolismo fotossintético intenso sob seca, divergindo da maioria das plantas de metabolismo C3.
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spelling SILVA, Rebeca Rivas Costa de Albuquerquehttp://lattes.cnpq.br/8762753691451260http://lattes.cnpq.br/6196357646157819SANTOS, Mauro Guida dosISEPPON, Ana Maria Benko2016-09-19T19:05:00Z2016-09-19T19:05:00Z2016-02-23https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17890ark:/64986/001300000md23Calotropis procera (Apocynaceae) é nativa de áreas áridas e semiáridas. Essa espécie sempre verde e de metabolismo fotossintético C3, é um excelente modelo de estudo para a compreensão da tolerância aos fatores abióticos. A seca é o estresse abiótico que mais influencia no crescimento, no desenvolvimento e na produtividade das espécies vegetais. O presente estudo visa avaliar sob aspectos ecofisiológicos, anatômicos e bioquímicos duas populações de C. procera, durante as estações seca e chuvosa de 2012 e 2013, em condições ambientais diferentes: uma no semiárido e outra no litoral; bem como avaliar plantas jovens de C. procera sob déficit hídrico em condições de casa-de-vegetação. Foram avaliadas as trocas gasosas, quantificação de solutos do metabolismo primário, atividade de enzimas do sistema antioxidativo, análise de atributos anatômicos foliar. Calotropis procera mesmo exposta a ambientes contrastantes apresentou alta taxa fotossintética mesmo na estação seca sob déficit de pressão de vapor (DPV) e densidade de fluxo de fótons fotossintéticos (DFFF) elevados. Também foi observado aumento de pigmentos fotossintéticos, acúmulo de açúcares e aumento na atividade de enzimas do ciclo antioxidativo em ambas as localidades no período seco. Contudo, os ajustes anatômicos foram contrastantes, enquanto no semiárido houve aumento na espessura do mesofilo no período seco, no litoral houve aumento na espessura da cutícula e aumento na densidade de tricomas. As plantas jovens de C. procera alcançaram o máximo estresse após 10 dias de suspensão de rega, quando a condutância estomática (gs) chegou a zero. Para minimizar a perda d’água C. procera reduziu a gs, número de folhas, aumentou na espessura da cutícula e na densidade estomática. O aumento da fotorrespiração, da respiração mitocondrial do dia (Rd), do quenching não fotoquímico (NPQ), dos carotenóides, carboidratos solúveis totais (CST), aminoácidos livres totais (ALT), prolina e aumento na atividade da superóxido dismutase (SOD) garantiram a fotoproteção ao aparato fotoquímico. Com base nos resultados obtidos, C. procera apresenta alta performance fotossintética mesmo sob seca. O metabolismo bioquímico primário apresenta ajustes diferentes nas diferentes condições estudadas. Entretanto, C. procera no litoral e em casa de vegetação sob seca apresentaram estratégias semelhantes quanto aos atributos anatômicos. O conjunto de dados nos faz entender como uma espécie C3, sempre verde apresenta um metabolismo fotossintético intenso sob seca, divergindo da maioria das plantas de metabolismo C3.CAPESCalotropis procera (Apocynaceae) is native from arid and semiarid areas. This species evergreen, and C3 photosynthetic metabolism is an excellent study model for the understanding of the tolerance to abiotic factors. Drought is the most abiotic stress harmful the growth, development and productivity of plant species. This study aims to evaluate in ecophysiological, anatomical and biochemical aspects of two populations of C. procera, during the dry and rainy seasons of 2012 and 2013 in different environments: one in semiarid and another on the seacoast; and evaluate young plants of C. procera under drought at greenhouse conditions. We evaluated the gas exchange, solute quantification of the primary metabolism, enzyme activity of the antioxidant system, analysis of leaf anatomical. Calotropis procera even exposed to contrasting environments showed high photosynthetic rate even the dry season under high vapor pressure deficit (VPD) and photosynthetic photon flux density (PPFD). In addiction was observed increase in photosynthetic pigments, accumulation of sugars and increase in antioxidant enzyme activity in both locations during the dry season. However, the anatomical adjustments were contrasting, while in the semiarid region was observed increase in mesophyll thickness in the dry season, on the seacoast was observed increase in cuticle thickness and increase in trichomes density. Young plants of C. procera reached the maximum stress after 10 days withhold water, when stomatal conductance (gs) reached zero. To minimize water loss, C. procera reduced gs, leaf number, increased cuticle thickness and stomata density. The increase in photorespiration, mitochondrial day respiration (Rd) of non-photochemical quenching (NPQ), carotenoids, soluble carbohydrates, free amino acids, proline and increase in superoxide dismutase (SOD) activity garantee the photoprotection to the photochemical apparatus. Based on the results obtained, C. procera present high photosynthetic performance even under drought. The primary biochemical metabolism has different settings under different conditions. However, C. procera on the seacoast and in greenhouse under drought showed similar strategies regarding the anatomical attributes. The data set help us understand how C3 species, evergreen, present an intense photosynthetic metabolism under drought, diverging of the most C3 plants.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccesssemiárido, litoral, seca, maquinário fotossintético, C3, fotoproteçãosemiarid, seacoast, drought, photosynthetic machinery, C3, photoprotectionEcofisiologia e anatomia de calotropis procera sob estresse abióticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese Rebeca Rivas 2016.pdf.jpgTese Rebeca Rivas 2016.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1189https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17890/5/Tese%20Rebeca%20Rivas%202016.pdf.jpgd478370551d3cc6568986408422f40c5MD55ORIGINALTese Rebeca Rivas 2016.pdfTese Rebeca Rivas 2016.pdfapplication/pdf1582628https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17890/1/Tese%20Rebeca%20Rivas%202016.pdf8d454ed55a6236c15d5debaa8f636e54MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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