Adubação orgânica da batata (Solanum tuberosum L.) com esterco e/ou Crotalaria juncea L. em um neossolo regolítico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Tácio Oliveira da
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000dvrt
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9891
Resumo: A mesoregião do Agreste é caracterizada como a maior produtora de batata (Solanum tuberosum L) no estado da Paraíba. A variabilidade e a escassez de chuvas e a baixa fertilidade do solo, são fatores que limitam a atividade agropecuária nessa região, sendo que, o esterco a única fonte de nutrientes que é incorporada ao solo. Nas propriedades, geralmente não se consegue produzir uma quantidade de esterco suficiente para suprir a demanda das culturas agrícolas. Para minimizar essa limitação da disponibilidade do esterco foi proposta a introdução da adubação verde, com o cultivo e incorporação ao solo da Crotalaria juncea L., seguido ou não da incorporação de esterco. É possível que a aplicação de esterco combinada com o cultivo de cobertura com crotalária possa aumentar a produtividade de batata e contribuir para uma redução dos custos com a compra de esterco, sem comprometer a fertilidade do solo em longo prazo. Sendo assim, a primeira parte do presente trabalho, objetivou quantificar a produtividade da batata e o estoque de nutrientes no solo, ao longo de cinco anos de incorporação de esterco e/ou crotalária em um Neossolo Regolítico no Agreste paraibano. O trabalho foi conduzido anualmente em parcelas de campo de 1996 a 2002 (exceto em 1998 e 1999, devido à insuficiência de chuvas). Os tratamentos aplicados consistiram em: plantio e incorporação da crotalária na época de floração (C), adição de 15 t ha-1 de esterco (E), plantio e incorporação de crotalária + 7,5 t ha-1 de esterco (CE), testemunha sem esterco ou crotalária (T). As concentrações de nutrientes (N, P e K) e o pH do solo tiveram aumentos significativos nos tratamentos E e CE, em relação aos tratamentos C e T, ao longo dos anos de cultivo. Apesar do tratamento E ter proporcionado o maior aumento na concentração de nutrientes do solo, o tratamento CE foi o que levou a uma maior produtividade de tubérculos. Provavelmente, isso ocorreu porque o tratamento CE promoveu uma mineralização mais sincronizada com a demanda de nutrientes da batata durante o ciclo de cultivo. Para testar essa hipótese, na segunda parte do trabalho, em 2003, foram realizados experimentos em campo e casa de vegetação, objetivando avaliar a dinâmica da disponibilidade de nutrientes no solo durante o ciclo de cultivo da batata. No experimento em campo avaliou-se a dinâmica da decomposição e liberação de nutrientes pelo material vegetal e xii esterco incorporado ao solo. Utilizaram-se sacolas plásticas contendo o esterco e os materiais vegetais coletados nas respectivas parcelas experimentais antes da incorporação, as quais foram incorporados ao solo na profundidade de 20 cm. As sacolas foram coletadas quinzenalmente, e determinadas às percentagens de massa e nutrientes remanescentes do material incubado no período de 82 dias de incubação. As perdas de massa e nutrientes foram maiores nos primeiros 30 dias da incubação, para todos os tratamentos aplicados. Ao final do ensaio, as proporções de matéria seca e nutrientes remanescentes foram maiores nos tratamentos E e CE. No experimento em campo também avaliou-se a dinâmica da concentração de nutrientes disponíveis no solo ao longo do período de cultivo da batata. Sendo realizadas coletas quinzenais de solo (0-20 cm) ao longo do ciclo de cultivo da batata. Os teores de P e K extraíveis foi significativamente maiores nos tratamentos E e CE. O teor de N mineral (N-NO3- + N-NH4+) no tratamento E não diferiu do tratamento T, os quais foram significativamente menores que nos tratamentos C e CE nas primeiras semanas após a incorporação, indicando que a incorporação de esterco leva a uma imobilização de N do solo durante o período inicial do ciclo de cultivo da batata. O experimento em casa de vegetação objetivou avaliar a absorção de nutrientes pelo capim buffel de amostras de solo das parcelas de campo. Aos 35 dias, após o transplantio do capim buffel, o tratamento CE levou a maior produção de massa seca e acúmulo de nutrientes na planta. Aos 70 e 105 dias, a produção de matéria seca e acúmulo de nutrientes foi significativamente maior no tratamento E, seguido pelos tratamentos CE, C e T. Os resultados obtidos indicam que o cultivo e a incorporação de crotalária combinada com a incorporação de 7,5 t ha-1 esterco promoveu uma disponibilidade de nutrientes no solo mais equilibrada ao longo do ciclo de cultivo da batata, pois manteve os níveis de nutrientes relativamente altos ao longo de todo o período em relação aos demais tratamentos aplicados. A combinação do esterco com a crotalária é uma prática que pode ser mais recomendável para culturas anuais. Com base nos resultados a aplicação de 15 t ha-1 de esterco demonstrou ser mais recomendável para culturas de ciclo mais longo ou perenes, pois a disponibilização de nitrogênio deu-se de forma mais lenta, porém contínua, ao longo do ciclo de cultivo da batata, além de disponibilizar mais P e K que os demais tratamentos estudados. O cultivo e incorporação somente da crotalária não é recomendável, pois apesar de promover um aumento na disponibilidade de N mineral do solo, no período inicial do cultivo da batata, não repõe o P e o K extraídos do solo com a colheita de tubérculos, podendo levar a diminuição dos teores desses elementos no solo
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Para minimizar essa limitação da disponibilidade do esterco foi proposta a introdução da adubação verde, com o cultivo e incorporação ao solo da Crotalaria juncea L., seguido ou não da incorporação de esterco. É possível que a aplicação de esterco combinada com o cultivo de cobertura com crotalária possa aumentar a produtividade de batata e contribuir para uma redução dos custos com a compra de esterco, sem comprometer a fertilidade do solo em longo prazo. Sendo assim, a primeira parte do presente trabalho, objetivou quantificar a produtividade da batata e o estoque de nutrientes no solo, ao longo de cinco anos de incorporação de esterco e/ou crotalária em um Neossolo Regolítico no Agreste paraibano. O trabalho foi conduzido anualmente em parcelas de campo de 1996 a 2002 (exceto em 1998 e 1999, devido à insuficiência de chuvas). Os tratamentos aplicados consistiram em: plantio e incorporação da crotalária na época de floração (C), adição de 15 t ha-1 de esterco (E), plantio e incorporação de crotalária + 7,5 t ha-1 de esterco (CE), testemunha sem esterco ou crotalária (T). As concentrações de nutrientes (N, P e K) e o pH do solo tiveram aumentos significativos nos tratamentos E e CE, em relação aos tratamentos C e T, ao longo dos anos de cultivo. Apesar do tratamento E ter proporcionado o maior aumento na concentração de nutrientes do solo, o tratamento CE foi o que levou a uma maior produtividade de tubérculos. Provavelmente, isso ocorreu porque o tratamento CE promoveu uma mineralização mais sincronizada com a demanda de nutrientes da batata durante o ciclo de cultivo. Para testar essa hipótese, na segunda parte do trabalho, em 2003, foram realizados experimentos em campo e casa de vegetação, objetivando avaliar a dinâmica da disponibilidade de nutrientes no solo durante o ciclo de cultivo da batata. 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Os resultados obtidos indicam que o cultivo e a incorporação de crotalária combinada com a incorporação de 7,5 t ha-1 esterco promoveu uma disponibilidade de nutrientes no solo mais equilibrada ao longo do ciclo de cultivo da batata, pois manteve os níveis de nutrientes relativamente altos ao longo de todo o período em relação aos demais tratamentos aplicados. A combinação do esterco com a crotalária é uma prática que pode ser mais recomendável para culturas anuais. Com base nos resultados a aplicação de 15 t ha-1 de esterco demonstrou ser mais recomendável para culturas de ciclo mais longo ou perenes, pois a disponibilização de nitrogênio deu-se de forma mais lenta, porém contínua, ao longo do ciclo de cultivo da batata, além de disponibilizar mais P e K que os demais tratamentos estudados. 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