Avaliação in vitro da atividade leishmanicida, citotoxicidade e capacidade imunomoduladora de novas piridinas tiazóis
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45694 |
Resumo: | As leishmanioses são doenças negligenciadas causada por diversas espécies de protozoários flagelados do gênero Leishmania. Afetam milhões de pessoas em todo mundo, sendo consideradas um grave problema de saúde pública. O tratamento existente apresenta alta toxicidade, diversos efeitos colaterais e casos de resistência, tornando evidente a necessidade de novas abordagens terapêuticas. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade leishmanicida, a citotoxicidade e a capacidade imunomoduladora de novas piridinas tiazóis. Testes in vitro foram realizados com nove compostos, para investigar a atividade leishmanicida sobre diferentes formas evolutivas promastigotas e amastigotas selvagens e transgênicas de Leishmania amazonensis e Leishmania infantum. A atividade citotóxica foi avaliada sobre esplenócitos murinos, células HepG2 e RAW264.7. O potencial imunomodulador foi avaliado mediante a dosagem da produção de Óxido nítrico (ON) em macrófagos J774 e a dosagem de citocinas em sobrenadantes de culturas de esplenócitos murinos por meio do kit CBA. Sobre a atividade leishmanicida para as formas promastigotas de L. amazonensis e L. infantum, os compostos que apresentaram melhores valores de IC50 para as duas espécies, considerando as cepas selvagens e transgênicas foram, respectivamente: 3a (7.38 μM, 1.01 μM) (8.59 μM), 3g (3.74 μM, 4,54 μM) (7.40 μM, 6.71 μM) e 4e (3.28 μM / 1.67μM) (6.25 μM, 6.80 μM), quando comparado a miltefosina (15,80 μM, 8,42 μM) e (26,44 μM, 38,20 μM). Os compostos não apresentaram inibição de crescimento quando as formas amastigotas foram avaliadas. Foi possível observar que os compostos mostraram ser menos tóxicos frente as células HepG2 em relação a miltefosina, droga de referência. Para as células esplênicas apenas compostos 4h e 4m se destacaram em relação a miltefosina, enquanto para os macrófagos RAW 264.7 apenas o 3a mostrou-se ser menos tóxico. Não foi observada a produção de ON induzido pelos compostos. Quanto a produção de citocinas observou-se a indução de citocinas relacionadas ao perfil Th1 (TNF, IFN-y e IL-6) que desempenham papel importante para resolução da doença. De acordo com os resultados obtidos os compostos 3a, 3g e 4e se destacaram entre os demais como potenciais candidatos a novos fármacos, apresentando atividades leishmanicidas relevantes frente as promastigotas, bons índices de seletividade e pouca toxicidade. Além disso, eles induziram citocinas importantes que compõem um perfil de resposta imunológica Th1, associado ao combate da infecção. Dessa maneira os compostos 3a, 3g e 4e apresentam-se como promissores nos estudos de novas drogas para o tratamento das leishmanioses. |
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O tratamento existente apresenta alta toxicidade, diversos efeitos colaterais e casos de resistência, tornando evidente a necessidade de novas abordagens terapêuticas. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade leishmanicida, a citotoxicidade e a capacidade imunomoduladora de novas piridinas tiazóis. Testes in vitro foram realizados com nove compostos, para investigar a atividade leishmanicida sobre diferentes formas evolutivas promastigotas e amastigotas selvagens e transgênicas de Leishmania amazonensis e Leishmania infantum. A atividade citotóxica foi avaliada sobre esplenócitos murinos, células HepG2 e RAW264.7. O potencial imunomodulador foi avaliado mediante a dosagem da produção de Óxido nítrico (ON) em macrófagos J774 e a dosagem de citocinas em sobrenadantes de culturas de esplenócitos murinos por meio do kit CBA. Sobre a atividade leishmanicida para as formas promastigotas de L. amazonensis e L. infantum, os compostos que apresentaram melhores valores de IC50 para as duas espécies, considerando as cepas selvagens e transgênicas foram, respectivamente: 3a (7.38 μM, 1.01 μM) (8.59 μM), 3g (3.74 μM, 4,54 μM) (7.40 μM, 6.71 μM) e 4e (3.28 μM / 1.67μM) (6.25 μM, 6.80 μM), quando comparado a miltefosina (15,80 μM, 8,42 μM) e (26,44 μM, 38,20 μM). Os compostos não apresentaram inibição de crescimento quando as formas amastigotas foram avaliadas. Foi possível observar que os compostos mostraram ser menos tóxicos frente as células HepG2 em relação a miltefosina, droga de referência. Para as células esplênicas apenas compostos 4h e 4m se destacaram em relação a miltefosina, enquanto para os macrófagos RAW 264.7 apenas o 3a mostrou-se ser menos tóxico. Não foi observada a produção de ON induzido pelos compostos. Quanto a produção de citocinas observou-se a indução de citocinas relacionadas ao perfil Th1 (TNF, IFN-y e IL-6) que desempenham papel importante para resolução da doença. De acordo com os resultados obtidos os compostos 3a, 3g e 4e se destacaram entre os demais como potenciais candidatos a novos fármacos, apresentando atividades leishmanicidas relevantes frente as promastigotas, bons índices de seletividade e pouca toxicidade. Além disso, eles induziram citocinas importantes que compõem um perfil de resposta imunológica Th1, associado ao combate da infecção. Dessa maneira os compostos 3a, 3g e 4e apresentam-se como promissores nos estudos de novas drogas para o tratamento das leishmanioses.FACEPELeishmaniasis is a neglected diseases caused by several species of flagellate protozoa of the genus Leishmania. They affect millions of people worldwide and are considered a serious public health problem. The existing treatment presents high toxicity, several side effects, and cases of resistance, making evident the need for new therapeutic approaches. Thus, the objective of this study was to evaluate the leishmanicidal activity, cytotoxicity, and immunomodulatory capacity of new thiazole pyridines. In vitro tests were performed with nine compounds to investigate the leishmanicidal activity on different wild and transgenic promastigotes and amastigotes of Leishmania amazonensis and Leishmania infantum. The cytotoxic activity was evaluated on murine splenocytes, HepG2 cells and RAW264.7 cells. The immunomodulatory potential was evaluated by dosage of Nitric Oxide (NO) production in J774 macrophages and dosage of cytokines in culture supernatants of murine splenocyte cultures using the CBA kit. Regarding the leishmanicidal activity for promastigotes of L. amazonensis and L. infantum, the compounds that showed the best IC50 values for both species, considering the wild and transgenic strains were, respectively: 3a (7.38 μM, 1.01 μM) (8.59 μM), 3g (3.74 μM, 4,54 μM) (7.40 μM, 6.71 μM) and 4e (3.28 μM / 1.67μM) (6.25 μM, 6.80 μM), when compared to miltefosine (15.80 μM, 8.42 μM) and (26.44 μM, 38.20 μM). The compounds did not inhibit amastigote growth. It was possible to observe that the compounds proved to be less toxic against HepG2 cells compared to miltefosine, the reference drug. For splenic cells only compounds 4h and 4m stood out in relation to miltefosine, while for RAW 264.7 macrophages only 3a proved to be less toxic. No NO production induced by the compounds was observed. Furthermore, we observed the induction of cytokines related to the Th1 profile (TNF, IFN-y and IL-6), which play an important role in the resolution of the disease. According to the results obtained, compounds 3a, 3g and 4e stood out among the others as potential candidates for new drugs, presenting relevant leishmanicidal activities against promastigotes, good levels of selectivity and low toxicity. Also, they induced important cytokines that compose a Th1 immune response that helps fight infection. Therefore, compounds 3a, 3g and 4e present themselves as promising in studies of new drugs for the treatment of Leishmaniasis.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessLeishmanioseTiazoisTestes de toxicidadeAvaliação in vitro da atividade leishmanicida, citotoxicidade e capacidade imunomoduladora de novas piridinas tiazóisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/45694/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALDISSERTAÇÃO Vanessa Nunes dos Santos Silva.pdfDISSERTAÇÃO Vanessa Nunes dos Santos Silva.pdfapplication/pdf1808560https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/45694/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vanessa%20Nunes%20dos%20Santos%20Silva.pdfcd8e180b481758e715a642236bf89e3dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/45694/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53TEXTDISSERTAÇÃO Vanessa Nunes dos Santos Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Vanessa Nunes dos Santos Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain223204https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/45694/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vanessa%20Nunes%20dos%20Santos%20Silva.pdf.txt0e4234d7932645e38208e88db0fb3b24MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Vanessa Nunes dos Santos Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Vanessa Nunes dos Santos Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1238https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/45694/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vanessa%20Nunes%20dos%20Santos%20Silva.pdf.jpgc135fc061a02ad8738d768a6058d6f4bMD55123456789/456942022-08-16 02:18:37.328oai:repositorio.ufpe.br:123456789/45694VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-08-16T05:18:37Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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