Desenvolvimento de metodologias para avaliação da exposição ocupacional interna devido ao radiofármaco 18FDG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lacerda, Isabelle Viviane Batista de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10127
Resumo: A produção do 18F tem crescido na última década. Ele é produzido basicamente para a síntese do 18F-fluordeoxiglicose (18FDG), principal radiofármaco utilizado em exames PET (Positron Emission Tomography). O crescimento na frequência de realização destes exames resultou em aumento do número de indivíduos ocupacionalmente expostos (IOE) ao radionuclídeo 18F na forma de 18FDG, elevando-se, desta forma, a probabilidade de incorporação acidental do mesmo. Este trabalho teve como objetivo a implementação de técnicas otimizadas para avaliação da exposição interna de indivíduos ocupacionalmente expostos por meio de métodos de bioanálise in vivo e in vitro, durante procedimentos de produção e manipulação de 18FDG na Divisão de Produção de Radiofármacos (DIPRA) pertencente ao Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN-NE/CNEN). A monitoração in vivo foi realizada no Laboratório de Dosimetria Interna pertencente à Divisão de Laboratórios Técnico-Científicos (DILAB). Para este método de bioanálise, o sistema de detecção utilizado foi o detector de NaI(Tl) 3”x3”, modelo 802, Canberra, acoplado ao software Genie 2000. A calibração deste sistema foi realizada com um fantoma de cérebro contendo uma fonte padrão líquida de 22Na para simulação de um indivíduo contaminado. A calibração do sistema de detecção HPGe coaxial, modelo GC1018, Canberra, para a monitoração in vitro, foi realizada no Laboratório de Medidas de Atividade de Radionuclídeos (DIPRA/CRCN-NE/CNEN) por meio de uma fonte padrão de 22Na. A partir dos fatores de calibração, foi possível determinar as atividades mínimas detectáveis (AMD) dos sistemas por meio de medições diretas de indivíduos e de simulador de urina não expostos ao radiofármaco. Em seguida, utilizando os modelos biocinéticos publicados pela ICRP 106 e editados pelo software AIDE versão 6.0, foi possível estimar a dose efetiva mínima detectável (DEMD), que avalia a sensibilidade de detecção das técnicas desenvolvidas. A DEMD foi estimada para medições in vivo e in vitro executadas até 2,4 horas após a ocorrência de incorporação por ingestão, uma vez que este é o período da maior fração de retenção de atividade no compartimento cérebro e urina acumulada para o 18FDG. Os valores obtidos foram comparados ao limite de registro de 1 mSv, recomendado pela AIEA. Após a validação da técnica de monitoração in vivo, iniciaram-se as medições dos IOE da DIPRA do CRCN-NE logo após os procedimentos de produção e controle de qualidade do radiofármaco 18FDG. A monitoração interna in vitro não foi realizada uma vez que não houve participação voluntária para obtenção da amostra biológica (urina). As técnicas desenvolvidas apresentaram sensibilidade suficiente para sua aplicação em monitoração ocupacional interna.
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