Propriedades do limestone como rocha ornamental: terminologia, caracterização e manutenção
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23625 |
Resumo: | O trabalho analisa as propriedades tecnológicas de dois tipos de limestone, conhecidos comercialmente como Crema Paraná e Crema Brasil, e esclarece dúvidas quanto à gênese do material, visando contribuir para a especificação desse tipo de rocha ornamental na Arquitetura. Por se tratar de um material recentemente inserido no mercado, pouco se sabe sobre o comportamento do limestone, fato que poderá comprometer o seu desempenho e o aspecto estético das obras nas quais estiver empregado. O limestone é uma rocha calcária sedimentar de origem aloquímica, com granulometria fina, composta basicamente por calcita (CaCO3), e que chama a atenção dos arquitetos, devido, principalmente, à sua coloração clara, e textura fina e homogênea. O trabalho abrange, portanto, a caracterização química, física e mecânica dos dois tipos de limestone, a partir das normas vigentes e de ensaios de alteração acelerada. A composição química e mineralógica foi obtida através da petrografia e difração de raio x. Os índices físicos analisados foram a densidade, porosidade aparente e absorção de água. Os ensaios de comportamento mecânico determinaram as resistências à compressão, à flexão em 4 pontos, ao impacto de corpo duro e ao desgaste. Os valores obtidos dos índices físicos do Crema Paraná (3,87% de absorção de água) se adequam àqueles recomendados pela ASTM C568, indicando baixa capacidade de absorção de líquidos. Já o Crema Brasil apresentou um percentual de 3,59%, pouco maior do que os parâmetros estabelecidos. Quanto à resistência à compressão, ambos apresentaram resultados satisfatórios. No teste de resistência à flexão, apesar da referida norma estabelecer valores apenas para a flexão em 3 pontos, as rochas analisadas apresentaram o resultado de 9,30MPa (Crema Paraná) e 7,20MPa (Crema Brasil), na condição saturada - a qual ressalta-se ser mais desfavorável no que diz respeito à resistência, conferindo valor maior que aquele recomendado pela ASTM. Quanto à resistência à abrasão, após o percurso de 500m, observou-se a perda total do polimento de ambas as rochas. Trata-se, pois, de um material de baixa dureza e alta densidade, possuindo aplicações restritas e devendo ser evitado principalmente em áreas de alto tráfego de pessoas e ambientes molhados, devido à composição mineralógica de natureza carbonática e textura fina. |
id |
UFPE_2ae63cdcec1b0db9b0f03af9f46105a0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23625 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
BARBOSA, Larissa Lapa Teleshttp://lattes.cnpq.br/8284765223376351http://lattes.cnpq.br/0610391409027776OLIVEIRA, Felisbela Maria da CostaNEVES, Risale2018-02-08T18:35:51Z2018-02-08T18:35:51Z2016-11-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23625O trabalho analisa as propriedades tecnológicas de dois tipos de limestone, conhecidos comercialmente como Crema Paraná e Crema Brasil, e esclarece dúvidas quanto à gênese do material, visando contribuir para a especificação desse tipo de rocha ornamental na Arquitetura. Por se tratar de um material recentemente inserido no mercado, pouco se sabe sobre o comportamento do limestone, fato que poderá comprometer o seu desempenho e o aspecto estético das obras nas quais estiver empregado. O limestone é uma rocha calcária sedimentar de origem aloquímica, com granulometria fina, composta basicamente por calcita (CaCO3), e que chama a atenção dos arquitetos, devido, principalmente, à sua coloração clara, e textura fina e homogênea. O trabalho abrange, portanto, a caracterização química, física e mecânica dos dois tipos de limestone, a partir das normas vigentes e de ensaios de alteração acelerada. A composição química e mineralógica foi obtida através da petrografia e difração de raio x. Os índices físicos analisados foram a densidade, porosidade aparente e absorção de água. Os ensaios de comportamento mecânico determinaram as resistências à compressão, à flexão em 4 pontos, ao impacto de corpo duro e ao desgaste. Os valores obtidos dos índices físicos do Crema Paraná (3,87% de absorção de água) se adequam àqueles recomendados pela ASTM C568, indicando baixa capacidade de absorção de líquidos. Já o Crema Brasil apresentou um percentual de 3,59%, pouco maior do que os parâmetros estabelecidos. Quanto à resistência à compressão, ambos apresentaram resultados satisfatórios. No teste de resistência à flexão, apesar da referida norma estabelecer valores apenas para a flexão em 3 pontos, as rochas analisadas apresentaram o resultado de 9,30MPa (Crema Paraná) e 7,20MPa (Crema Brasil), na condição saturada - a qual ressalta-se ser mais desfavorável no que diz respeito à resistência, conferindo valor maior que aquele recomendado pela ASTM. Quanto à resistência à abrasão, após o percurso de 500m, observou-se a perda total do polimento de ambas as rochas. Trata-se, pois, de um material de baixa dureza e alta densidade, possuindo aplicações restritas e devendo ser evitado principalmente em áreas de alto tráfego de pessoas e ambientes molhados, devido à composição mineralógica de natureza carbonática e textura fina.CAPESThis paper analyzes the technological properties of two types of limestone, commercially known as Crema Paraná and Crema Brasil, and clarifies doubts about the genesis of the material, to contribute to the specification of this type of dimension stone in architecture. As a newly entered the market material, little is known about the behavior of limestone, a fact that may compromise its performance and the aesthetic aspect of the building in which will be employed. The Limestone is a sedimentary rock with na allochemic origin, with fine grain and composed mainly of calcite (CaCO3), which draws the attention of architects, mainly due to its light color and fine and homogeneous texture. The work thus covers the chemical, physical and mechanical properties of two types of limestone, from the current regulations, and chemical change tests. The chemical and mineralogical composition was obtained by petrographic and x-ray diffraction. The physical indexes analyzed were the density, porosity and water absorption. The mechanical tests determined the compressive strength and flexural strength in 4-point, the hard body impact and abrasion. The values of Crema Parana’s physical indexes (3.87% water absorption) fit those recommended by ASTM C568, indicating low fluid absorption capacity. Already Crema Brazil presented a percentage of 3.59%, slightly higher than the established parameters. In regard to compressive strength both showed satisfactory results. In flexural strength test, in spite of this standard to establish values only for flexion in 3 points, the rocks analyzed showed the result of 9,30MPa (Crema Paraná) and 7,20MPa (Crema Brasil) in saturated condition - which points to be more favorable as regards resistance, giving more value than that recommended by ASTM. The abrasion resistance after 500m path, presented total loss of polishing of the both rocks. It is, therefore, a low hardness and high density material, having restricted applications and should be avoided especially in areas of high foot traffic and wet environments due to the mineralogical composition of carbonate nature and fine texture.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia MineralUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia MineralLimestoneCrema ParanáCrema BrasilRochas ornamentaisPropriedades do limestone como rocha ornamental: terminologia, caracterização e manutençãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO LARISSA LAPA_FINAL (1).pdf.jpgDISSERTAÇÃO LARISSA LAPA_FINAL (1).pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1185https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23625/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20LARISSA%20LAPA_FINAL%20%281%29.pdf.jpgab86e1af8a5302fd376699e82211eebbMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO LARISSA LAPA_FINAL (1).pdfDISSERTAÇÃO LARISSA LAPA_FINAL (1).pdfapplication/pdf9096993https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23625/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20LARISSA%20LAPA_FINAL%20%281%29.pdf1e3d7aa07e5a6f6af273fbe4e4f8364bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23625/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23625/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO LARISSA LAPA_FINAL (1).pdf.txtDISSERTAÇÃO LARISSA LAPA_FINAL (1).pdf.txtExtracted texttext/plain244849https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23625/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20LARISSA%20LAPA_FINAL%20%281%29.pdf.txt87cf94e3123436352859cdf371d69b15MD54123456789/236252019-10-25 22:57:33.887oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23625TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T01:57:33Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Propriedades do limestone como rocha ornamental: terminologia, caracterização e manutenção |
title |
Propriedades do limestone como rocha ornamental: terminologia, caracterização e manutenção |
spellingShingle |
Propriedades do limestone como rocha ornamental: terminologia, caracterização e manutenção BARBOSA, Larissa Lapa Teles Engenharia Mineral Limestone Crema Paraná Crema Brasil Rochas ornamentais |
title_short |
Propriedades do limestone como rocha ornamental: terminologia, caracterização e manutenção |
title_full |
Propriedades do limestone como rocha ornamental: terminologia, caracterização e manutenção |
title_fullStr |
Propriedades do limestone como rocha ornamental: terminologia, caracterização e manutenção |
title_full_unstemmed |
Propriedades do limestone como rocha ornamental: terminologia, caracterização e manutenção |
title_sort |
Propriedades do limestone como rocha ornamental: terminologia, caracterização e manutenção |
author |
BARBOSA, Larissa Lapa Teles |
author_facet |
BARBOSA, Larissa Lapa Teles |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8284765223376351 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0610391409027776 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
BARBOSA, Larissa Lapa Teles |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
OLIVEIRA, Felisbela Maria da Costa |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
NEVES, Risale |
contributor_str_mv |
OLIVEIRA, Felisbela Maria da Costa NEVES, Risale |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Engenharia Mineral Limestone Crema Paraná Crema Brasil Rochas ornamentais |
topic |
Engenharia Mineral Limestone Crema Paraná Crema Brasil Rochas ornamentais |
description |
O trabalho analisa as propriedades tecnológicas de dois tipos de limestone, conhecidos comercialmente como Crema Paraná e Crema Brasil, e esclarece dúvidas quanto à gênese do material, visando contribuir para a especificação desse tipo de rocha ornamental na Arquitetura. Por se tratar de um material recentemente inserido no mercado, pouco se sabe sobre o comportamento do limestone, fato que poderá comprometer o seu desempenho e o aspecto estético das obras nas quais estiver empregado. O limestone é uma rocha calcária sedimentar de origem aloquímica, com granulometria fina, composta basicamente por calcita (CaCO3), e que chama a atenção dos arquitetos, devido, principalmente, à sua coloração clara, e textura fina e homogênea. O trabalho abrange, portanto, a caracterização química, física e mecânica dos dois tipos de limestone, a partir das normas vigentes e de ensaios de alteração acelerada. A composição química e mineralógica foi obtida através da petrografia e difração de raio x. Os índices físicos analisados foram a densidade, porosidade aparente e absorção de água. Os ensaios de comportamento mecânico determinaram as resistências à compressão, à flexão em 4 pontos, ao impacto de corpo duro e ao desgaste. Os valores obtidos dos índices físicos do Crema Paraná (3,87% de absorção de água) se adequam àqueles recomendados pela ASTM C568, indicando baixa capacidade de absorção de líquidos. Já o Crema Brasil apresentou um percentual de 3,59%, pouco maior do que os parâmetros estabelecidos. Quanto à resistência à compressão, ambos apresentaram resultados satisfatórios. No teste de resistência à flexão, apesar da referida norma estabelecer valores apenas para a flexão em 3 pontos, as rochas analisadas apresentaram o resultado de 9,30MPa (Crema Paraná) e 7,20MPa (Crema Brasil), na condição saturada - a qual ressalta-se ser mais desfavorável no que diz respeito à resistência, conferindo valor maior que aquele recomendado pela ASTM. Quanto à resistência à abrasão, após o percurso de 500m, observou-se a perda total do polimento de ambas as rochas. Trata-se, pois, de um material de baixa dureza e alta densidade, possuindo aplicações restritas e devendo ser evitado principalmente em áreas de alto tráfego de pessoas e ambientes molhados, devido à composição mineralógica de natureza carbonática e textura fina. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-11-25 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-02-08T18:35:51Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-02-08T18:35:51Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23625 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23625 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Mineral |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23625/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20LARISSA%20LAPA_FINAL%20%281%29.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23625/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20LARISSA%20LAPA_FINAL%20%281%29.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23625/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23625/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23625/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20LARISSA%20LAPA_FINAL%20%281%29.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ab86e1af8a5302fd376699e82211eebb 1e3d7aa07e5a6f6af273fbe4e4f8364b e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 87cf94e3123436352859cdf371d69b15 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310807479910400 |