Paisagem-postal: a imagem e a palavra na compreensão de um Recife urbano
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Data de Publicação: | 2014 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13174 |
Resumo: | Com o objetivo de capturar a noção de paisagem urbana com vistas à sua conservação, esta pesquisa procura identificar “paisagens-postais” na cidade do Recife, a partir da “imagem” e da “palavra” a elas subjacentes, materializadas como paisagens com valor de “cartãopostal”. Apoia-se no ensaio pioneiro de Georg Simmel (1913) sobre a filosofia da paisagem e em teóricos como o francês Augustin Berque e o inglês Gordon Cullen, entre outros, para discutir a “imagem” e a “palavra” na captura da noção de paisagem a partir da construção dos modernos edifícios Píer Duarte Coelho e Píer Maurício de Nassau e da possível implantação do Projeto Novo Recife, tendo como interlocutores especialistas, artistas e moradores dos bairros históricos de São José e Santo Antônio. Foram utilizados métodos qualitativos e quantitativos, aplicando-se entrevistas semiestruturadas a um conjunto de setenta e oito pessoas, entre arquitetos, arquitetos legisladores, legisladores, empreendedores, fotógrafos, cineastas, pintores, geógrafos, historiadores, produtores culturais e moradores do bairro de São José e da cidade de Olinda. Quatro constatações sintetizam a apreensão da paisagem: a de que o valor histórico da arquitetura que destaca os monumentos em São José e Santo Antônio é uma “paisagem-postal” que exclui os modernos edifícios; a de que a vida vivida que se manifesta na linha de chão alimentada pelo comércio popular em São José e Santo Antônio também é uma “paisagem-postal” independentemente dos modernos edifícios e da ausência do planejamento e da gestão pública; a de que, enquanto entre os arquitetos há certa incompreensão das noções de “paisagem” e de “paisagem urbana”, expressa na legislação que rege os destinos da cidade, entre os cineastas, o olhar privilegiado que justapõe “imagens” e “palavras”, revela, em découpages cinematográficas, a forte referência de que essa “paisagem-postal” – São José e Santo Antônio – encarna a história da cidade e das pessoas e que assim, os modernos edifícios não comparecem às suas lentes; e, por fim, a de que é possível extrair a paisagem da vida vivida por um método de captura que envolva a arte e a empiria para incorporá-la ao planejamento e gestão urbana. Aos arquitetos cabe extrapolar os limites da legislação e inserir a compreensão de paisagem no ato de pensar e projetar a cidade. |
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Foram utilizados métodos qualitativos e quantitativos, aplicando-se entrevistas semiestruturadas a um conjunto de setenta e oito pessoas, entre arquitetos, arquitetos legisladores, legisladores, empreendedores, fotógrafos, cineastas, pintores, geógrafos, historiadores, produtores culturais e moradores do bairro de São José e da cidade de Olinda. 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Aos arquitetos cabe extrapolar os limites da legislação e inserir a compreensão de paisagem no ato de pensar e projetar a cidade.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPaisagemPaisagem urbanaPaisagem-postalPaisagem-postal: a imagem e a palavra na compreensão de um Recife urbanoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Lúcia Maria de Siqueira Veras.pdf.jpgTESE Lúcia Maria de Siqueira Veras.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2052https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13174/5/TESE%20L%c3%bacia%20Maria%20de%20Siqueira%20Veras.pdf.jpgdbe015563325531c1e043a32bc57fa94MD55ORIGINALTESE Lúcia Maria de Siqueira Veras.pdfTESE Lúcia Maria de Siqueira Veras.pdfapplication/pdf8020252https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13174/1/TESE%20L%c3%bacia%20Maria%20de%20Siqueira%20Veras.pdf13a4c0749883b2126fb288045929fb23MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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