Gráficos de barras na educação de jovens e adultos : investigando as relações entre tarefas de interpretar e construir

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Izauriana Borges
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39528
Resumo: O objetivo desta tese foi investigar as relações em interpretar e construir gráficos de barras na Educação de Jovens e Adultos (EJA) através de dois estudos. No primeiro, analisamos o desempenho de 88 estudantes do Ensino Fundamental, sendo 44 do Módulo III e 44 do Módulo V, em atividades de interpretação e construção. A ordem de apresentação das atividades foi alternada e os resultados indicaram que foi significativamente mais fácil construir um gráfico quando iniciaram por uma atividade de interpretação. Os estudantes mostraram facilidade na identificação de pontos extremos (leitura entre os dados), questões de localização (leitura dos dados) ainda trouxeram dificuldades e questões de análise variacional (leitura entre os dados) foram as mais difíceis. Na leitura para além dos dados, apresentaram acertos semelhantes entre os módulos, revelando a ausência da escola ao longo do Ensino Fundamental como responsável pelos avanços nos níveis mais elevados de compreensão gráfica. Quanto à construção, os resultados evidenciaram a ausência de elementos estruturantes, como o título, entretanto, a maioria apresentou a descrição das categorias e frequências e o uso da linha de base. A construção da escala foi a dificuldade mais evidente. Observamos que o êxito na interpretação não garantiu bons resultados em construção, entretanto, resultados exitosos em construção corresponderam a bons desempenhos na interpretação. O segundo estudo objetivou aprofundar a compreensão das relações entre interpretar e construir, a partir de quatro intervenções pedagógicas distintas, com 28 estudantes do último ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental da EJA. O Estudo 2 envolveu pré-teste, intervenção e pós-teste. O pré-teste e o pós-teste foram semelhantes. As quatro intervenções envolveram: duas seções de construção (G1), duas seções de interpretação (G2), uma seção de interpretação seguida de construção (G3) e uma seção de construção seguida de interpretação (G4). Os resultados do pré-teste foram semelhantes aos resultados do Estudo 1. Os resultados do pós-teste indicaram que a ordem deixou de ser significativa e que os estudantes acertaram mais na interpretação e construíram gráficos corretamente. Na interpretação não foram observadas diferenças significativas por grupo de intervenção, entretanto, os resultados do G2 foram melhores que os demais grupos. Verificamos desempenho significativamente melhor no pós-teste na leitura dos dados, leitura entre os dados e leitura para além dos dados, entretanto, dificuldades nas questões de comparação se mostraram persistentes. Quanto à construção, observamos gráficos construídos corretamente, com a inclusão de estruturantes básicos e a adequação da escala, sobretudo no G1. Intervir apenas com atividades de interpretação contribuiu na compreensão de gráficos de maneira mais forte, entretanto, não auxiliou na construção correta de novos gráficos. Por outro lado, observamos desempenhos superiores na construção quando os estudantes participaram das seções com construção, mais fortemente quando foram submetidos apenas às seções de construção. Conclui-se a partir dos resultados alcançados que interpretar e construir gráficos são atividades distintas, mas relacionadas, e que o trabalho articulado entre estas duas atividades contribui para o desenvolvimento de habilidades para interpretar e para construir. Entretanto, aprender a construir gráficos auxilia na interpretação mais do que o inverso.
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Os estudantes mostraram facilidade na identificação de pontos extremos (leitura entre os dados), questões de localização (leitura dos dados) ainda trouxeram dificuldades e questões de análise variacional (leitura entre os dados) foram as mais difíceis. Na leitura para além dos dados, apresentaram acertos semelhantes entre os módulos, revelando a ausência da escola ao longo do Ensino Fundamental como responsável pelos avanços nos níveis mais elevados de compreensão gráfica. Quanto à construção, os resultados evidenciaram a ausência de elementos estruturantes, como o título, entretanto, a maioria apresentou a descrição das categorias e frequências e o uso da linha de base. A construção da escala foi a dificuldade mais evidente. Observamos que o êxito na interpretação não garantiu bons resultados em construção, entretanto, resultados exitosos em construção corresponderam a bons desempenhos na interpretação. O segundo estudo objetivou aprofundar a compreensão das relações entre interpretar e construir, a partir de quatro intervenções pedagógicas distintas, com 28 estudantes do último ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental da EJA. O Estudo 2 envolveu pré-teste, intervenção e pós-teste. O pré-teste e o pós-teste foram semelhantes. As quatro intervenções envolveram: duas seções de construção (G1), duas seções de interpretação (G2), uma seção de interpretação seguida de construção (G3) e uma seção de construção seguida de interpretação (G4). Os resultados do pré-teste foram semelhantes aos resultados do Estudo 1. Os resultados do pós-teste indicaram que a ordem deixou de ser significativa e que os estudantes acertaram mais na interpretação e construíram gráficos corretamente. Na interpretação não foram observadas diferenças significativas por grupo de intervenção, entretanto, os resultados do G2 foram melhores que os demais grupos. Verificamos desempenho significativamente melhor no pós-teste na leitura dos dados, leitura entre os dados e leitura para além dos dados, entretanto, dificuldades nas questões de comparação se mostraram persistentes. Quanto à construção, observamos gráficos construídos corretamente, com a inclusão de estruturantes básicos e a adequação da escala, sobretudo no G1. Intervir apenas com atividades de interpretação contribuiu na compreensão de gráficos de maneira mais forte, entretanto, não auxiliou na construção correta de novos gráficos. Por outro lado, observamos desempenhos superiores na construção quando os estudantes participaram das seções com construção, mais fortemente quando foram submetidos apenas às seções de construção. Conclui-se a partir dos resultados alcançados que interpretar e construir gráficos são atividades distintas, mas relacionadas, e que o trabalho articulado entre estas duas atividades contribui para o desenvolvimento de habilidades para interpretar e para construir. Entretanto, aprender a construir gráficos auxilia na interpretação mais do que o inverso.In this sense, the aim of this thesis was to investigate the relations between interpreting and constructing bar graphs in Youth and Adult Education (EJA) by means of two studies. In the first study, we analyzed the performance of 88 elementary school students, 44 from Module III and 44 from Module V, about interpretation and construction activities. The order of activities presentation was alternated in each module, and the results indicated that it was significantly easier to build a graph when they started with an interpretation activity. Students showed ease in identifying extreme points (reading among data). Location issues (reading data) still brought difficulties, and variational analysis issues (reading among data) were the most difficult. In reading beyond the data, the modules presented similar hits, showing that school absence throughout elementary school was responsible for the advances in the higher levels of graphic comprehension. As for the construction, the results showed the absence of structuring elements (title and axes naming). However, most of them presented the description of the categories and frequencies, and the use of the baseline. The construction of the scale was the most obvious difficulty. We observed that success in interpretation did not guarantee good results in construction. On the other hand, successful results in construction corresponded to good performances in interpretation. The second study aimed to deepen the understanding of the relations between interpreting and building, from four different pedagogical interventions, involving 28 students from the last year of EJA elementary school. The second study involved pre-test, intervention, and post-test. The pre-test and post-test were similar (same test as in the first study). The pre-test results were similar to the ones of the first study. The four interventions involved: two construction sections (G1), two interpretation sections (G2), one interpretation section followed by construction (G3) and one construction section followed by interpretation (G4). Post-test results indicated that the order was no longer meaningful and that students were more correct in interpreting and graphing correctly. Interpretation did not show significant differences per intervention group. Nevertheless, G2 results were better than the other groups. We verified significant post-test performance in reading data, reading among data and beyond the data. However, difficulties in comparison questions were persistent. Regarding construction, we observed graphs constructed correctly, with the inclusion of basic structures and scale adequacy, especially in relation to G1. Intervening only with interpretation activities strongly contributed to the understanding of graphs. Meanwhile, it did not help with the correct construction of new graphs. On the other hand, we observed higher construction performances when students participated in the sections with construction, more strongly than when they were submitted only to the construction sections. It is concluded from the results achieved that interpreting and constructing graphs are distinct but related activities, and that the articulated work between these two activities contributes to the development of skills to interpret and to construct. However, learning how to build graphs helps in interpretation more than the other way around.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Educacao Matematica e TecnologicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEducação de jovens e adultosLetramentoEstatísticaUFPE - Pós-graduaçãoGráficos de barras na educação de jovens e adultos : investigando as relações entre tarefas de interpretar e construirinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39528/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Izauriana Borges Lima.pdf.txtTESE Izauriana Borges Lima.pdf.txtExtracted texttext/plain435415https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39528/4/TESE%20Izauriana%20Borges%20Lima.pdf.txt0ba4dbcb70e6d18319228de62d37f1faMD54THUMBNAILTESE Izauriana Borges Lima.pdf.jpgTESE Izauriana Borges Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39528/5/TESE%20Izauriana%20Borges%20Lima.pdf.jpg2ff52e986a9efb444bfe17ef8bca9908MD55ORIGINALTESE Izauriana Borges Lima.pdfTESE Izauriana Borges Lima.pdfapplication/pdf3711244https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39528/1/TESE%20Izauriana%20Borges%20Lima.pdf20468df69b9fee892f009f3b2ff59c14MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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