Distribuição Espacial e Variação Temporal do Bivalve Exótico Mytilopsis leucophaeta (Conrad, 1831) em duas áreas no Rio Capibaribe PE
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Resumo: | Este estudo analisou a distribuição e estrutura populacional de Mytilopsis leucophaeta após 4 anos da sua introdução no estuário do Rio Capibaribe. A espécie ocorre ao longo de todo o estuário, sendo a espécie com maior amplitude de distribuição no mesmo. Ela forma grandes agregados de indivíduos na região intermediária do estuário, com salinidade mediana entre 25 e 30%o, sendo as temperaturas máximas e mínimas, registradas no estuário de 31,2 e 26oC, respectivamente. Este bivalve apresentou suas maiores densidades no primeiro ano de sua introdução,diminuindo nos outros anos, e voltando a aumentar em 2008. Ele ocorreu em grandes densidades no mediolitoral inferior, junto com Mytella charruana. Na região mais interna do estuário ocorreu apenas na estação seca, quando foram registradas as maiores densidades para a espécie. O comprimento dos indivíduos variou de 1,1 mm a 38,02 mm, com as classes de comprimento entre 1,5 e 30,5 mm registradas ao longo de todo o ano. A fauna incrustante do mediolitoral inferior foi diversa, com a riqueza de espécies sendo significativamente maior na região inferior do estuário. Foi observado o recrutamento de M. leucophaeta em todos os meses, com exceção de julho 2007, com maior intensidade no período seco, sendo que Cirripedia incrustou em maior densidade no período chuvoso. O período chuvoso parece afetar a sobrevivência e recrutamento de M. leucophaeta. Esta espécie está bem estabelecida no estuário do Capibaribe, dominando o substrato consolidado na região intermediaria do estuário, com recrutamento contínuo mas, mais intenso no verão, quando foram registradas as maiores densidades. M. leucophaeta deslocou a população de M. charruana em alguns pontos do estuário |
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Este bivalve apresentou suas maiores densidades no primeiro ano de sua introdução,diminuindo nos outros anos, e voltando a aumentar em 2008. Ele ocorreu em grandes densidades no mediolitoral inferior, junto com Mytella charruana. Na região mais interna do estuário ocorreu apenas na estação seca, quando foram registradas as maiores densidades para a espécie. O comprimento dos indivíduos variou de 1,1 mm a 38,02 mm, com as classes de comprimento entre 1,5 e 30,5 mm registradas ao longo de todo o ano. A fauna incrustante do mediolitoral inferior foi diversa, com a riqueza de espécies sendo significativamente maior na região inferior do estuário. Foi observado o recrutamento de M. leucophaeta em todos os meses, com exceção de julho 2007, com maior intensidade no período seco, sendo que Cirripedia incrustou em maior densidade no período chuvoso. O período chuvoso parece afetar a sobrevivência e recrutamento de M. leucophaeta. 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M. leucophaeta deslocou a população de M. charruana em alguns pontos do estuárioporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessExóticoInvasorDreissenidaeBioinvasãoIncrustaçãoRio Capibaribe.Distribuição Espacial e Variação Temporal do Bivalve Exótico Mytilopsis leucophaeta (Conrad, 1831) em duas áreas no Rio Capibaribe PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo3033_1.pdf.jpgarquivo3033_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1288https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1066/4/arquivo3033_1.pdf.jpgf129d48a419b74f547c6124f1718c801MD54ORIGINALarquivo3033_1.pdfapplication/pdf1840371https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1066/1/arquivo3033_1.pdfe2cb7a460d91193f697dc5223cb4df9eMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1066/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3033_1.pdf.txtarquivo3033_1.pdf.txtExtracted texttext/plain84618https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1066/3/arquivo3033_1.pdf.txt83c33947946377a746e19fa0f0ed1182MD53123456789/10662019-10-25 12:18:39.103oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1066Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T15:18:39Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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Este estudo analisou a distribuição e estrutura populacional de Mytilopsis leucophaeta após 4 anos da sua introdução no estuário do Rio Capibaribe. A espécie ocorre ao longo de todo o estuário, sendo a espécie com maior amplitude de distribuição no mesmo. Ela forma grandes agregados de indivíduos na região intermediária do estuário, com salinidade mediana entre 25 e 30%o, sendo as temperaturas máximas e mínimas, registradas no estuário de 31,2 e 26oC, respectivamente. Este bivalve apresentou suas maiores densidades no primeiro ano de sua introdução,diminuindo nos outros anos, e voltando a aumentar em 2008. Ele ocorreu em grandes densidades no mediolitoral inferior, junto com Mytella charruana. Na região mais interna do estuário ocorreu apenas na estação seca, quando foram registradas as maiores densidades para a espécie. O comprimento dos indivíduos variou de 1,1 mm a 38,02 mm, com as classes de comprimento entre 1,5 e 30,5 mm registradas ao longo de todo o ano. A fauna incrustante do mediolitoral inferior foi diversa, com a riqueza de espécies sendo significativamente maior na região inferior do estuário. Foi observado o recrutamento de M. leucophaeta em todos os meses, com exceção de julho 2007, com maior intensidade no período seco, sendo que Cirripedia incrustou em maior densidade no período chuvoso. O período chuvoso parece afetar a sobrevivência e recrutamento de M. leucophaeta. Esta espécie está bem estabelecida no estuário do Capibaribe, dominando o substrato consolidado na região intermediaria do estuário, com recrutamento contínuo mas, mais intenso no verão, quando foram registradas as maiores densidades. M. leucophaeta deslocou a população de M. charruana em alguns pontos do estuário |
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