Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MOURA, Amália Ibiapino
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46648
Resumo: O gênero Cuscuta L. (Convolvulaceae) está representado por cerca de 200 espécies de distribuição cosmopolita. São plantas holoparasitas que se prendem ao seu hospedeiro por haustórios. Citogeneticamente esse gênero é muito variado e aparentemente possui características citogenéticas especificas em cada um dos seus quatro subgêneros. Apresenta muitos indivíduos poliploides, alguns deles alopoliploides confirmados; além de espécies com cariótipos bimodais, e com cromossomos monocentricos ou holocêntricos. Apresenta também ampla variação quanto aos tamanhos cromossômicos e tamanhos do genoma. Estudos mostrando caracterização da heterocromatina e composição da fração repetitiva revelaram que, em Cuscuta, a variação dos tamanhos genômicos está correlacionada com a amplificação de diferentes classes de DNA repetitivo. Esses resultados sugerem a influência da fração repetitiva e da heterocromatina na evolução cariotípica do gênero. A fim de entender o papel das sequências repetitivas na evolução da diversidade cariotipica de Cuscuta, foi utilizado o sequenciamento de baixa cobertura do DNA genômico de C. nitida, uma espécie com cariótipo bimodal do subgênero Pachystigma, com o objetivo de caracterizar e mapear as principais classes de sequências repetitivas envolvidas no surgimento de cariótipos bimodais no subgênero. Além disso, foram avaliadas a distribuição de bandas CMA/DAPI e de sítios de DNAr nessa e em outras duas espécies do mesmo subgênero. Os dados demonstram que Pachystigma é caracterizado pela presença de espécies com cariótipos bimodais. Além disso, o acúmulo de DNA repetitivo, predominantemente nos dois maiores pares cromossômicos de C. nitida, foi o principal responsável pelo surgimento do cariótipo bimodal dessa espécie. No segundo capítulo, foram realizadas reconstruções de caracteres ancestrais de número cromossômico, tamanho do genoma e distribuição de sítios de DNAr 5S e 35S, para entender os mecanismos envolvidos na evolução cariotípica do gênero Cuscuta. Além de um levantamento de dados citogenéticos publicados, foram gerados dados inéditos utilizando técnicas como hibridização in situ fluorescente e citometria de fluxo. Os dados suportam n = 15 como número ancestral do gênero Cuscuta e as mudanças numéricas ocorreram principalmente por poliploidias, mais frequentes no subgênero Grammica e disploidias, mais comuns no subgênero Cuscuta, comprovando a influência da holocentricidade na evolução do número cromossômico no grupo. Além disso, foi verificada uma expansão do tamanho do genoma em Cuscuta em relação às outras Convolvulaceae, o que pode estar correlacionado com o estilo de vida parasita das espécies desse gênero. Por fim, os sítios de DNAr em Cuscuta apresentam grande variação de número e posição, principalmente o DNAr 35S, em parte relacionado à evolução da heterocromatina. Cuscuta apresenta uma excepcional diversidade cariotípica dentro das angiospermas. Os dados sugerem que diferentes mecanismos evolutivos são preponderantes nos diferentes subgêneros em Cuscuta e a dinâmica do DNA repetitivo desse gênero é a principal responsável pela diversidade reportada nessas espécies.
id UFPE_2c55dfbb1d361e9ee6391b3192d6c88c
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/46648
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MOURA, Amália Ibiapinohttp://lattes.cnpq.br/5174939277104359http://lattes.cnpq.br/1943460568130558http://lattes.cnpq.br/0668233581082198PEDROSA-HARAND, AndreaBAEZ, Mariana Alejandra2022-09-22T13:12:10Z2022-09-22T13:12:10Z2022-02-21MOURA, Amália Ibiapino. Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae). 2022. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46648O gênero Cuscuta L. (Convolvulaceae) está representado por cerca de 200 espécies de distribuição cosmopolita. São plantas holoparasitas que se prendem ao seu hospedeiro por haustórios. Citogeneticamente esse gênero é muito variado e aparentemente possui características citogenéticas especificas em cada um dos seus quatro subgêneros. Apresenta muitos indivíduos poliploides, alguns deles alopoliploides confirmados; além de espécies com cariótipos bimodais, e com cromossomos monocentricos ou holocêntricos. Apresenta também ampla variação quanto aos tamanhos cromossômicos e tamanhos do genoma. Estudos mostrando caracterização da heterocromatina e composição da fração repetitiva revelaram que, em Cuscuta, a variação dos tamanhos genômicos está correlacionada com a amplificação de diferentes classes de DNA repetitivo. Esses resultados sugerem a influência da fração repetitiva e da heterocromatina na evolução cariotípica do gênero. A fim de entender o papel das sequências repetitivas na evolução da diversidade cariotipica de Cuscuta, foi utilizado o sequenciamento de baixa cobertura do DNA genômico de C. nitida, uma espécie com cariótipo bimodal do subgênero Pachystigma, com o objetivo de caracterizar e mapear as principais classes de sequências repetitivas envolvidas no surgimento de cariótipos bimodais no subgênero. Além disso, foram avaliadas a distribuição de bandas CMA/DAPI e de sítios de DNAr nessa e em outras duas espécies do mesmo subgênero. Os dados demonstram que Pachystigma é caracterizado pela presença de espécies com cariótipos bimodais. Além disso, o acúmulo de DNA repetitivo, predominantemente nos dois maiores pares cromossômicos de C. nitida, foi o principal responsável pelo surgimento do cariótipo bimodal dessa espécie. No segundo capítulo, foram realizadas reconstruções de caracteres ancestrais de número cromossômico, tamanho do genoma e distribuição de sítios de DNAr 5S e 35S, para entender os mecanismos envolvidos na evolução cariotípica do gênero Cuscuta. Além de um levantamento de dados citogenéticos publicados, foram gerados dados inéditos utilizando técnicas como hibridização in situ fluorescente e citometria de fluxo. Os dados suportam n = 15 como número ancestral do gênero Cuscuta e as mudanças numéricas ocorreram principalmente por poliploidias, mais frequentes no subgênero Grammica e disploidias, mais comuns no subgênero Cuscuta, comprovando a influência da holocentricidade na evolução do número cromossômico no grupo. Além disso, foi verificada uma expansão do tamanho do genoma em Cuscuta em relação às outras Convolvulaceae, o que pode estar correlacionado com o estilo de vida parasita das espécies desse gênero. Por fim, os sítios de DNAr em Cuscuta apresentam grande variação de número e posição, principalmente o DNAr 35S, em parte relacionado à evolução da heterocromatina. Cuscuta apresenta uma excepcional diversidade cariotípica dentro das angiospermas. Os dados sugerem que diferentes mecanismos evolutivos são preponderantes nos diferentes subgêneros em Cuscuta e a dinâmica do DNA repetitivo desse gênero é a principal responsável pela diversidade reportada nessas espécies.FACEPECuscuta L. (Convolvulaceae) is represented by ~200 cosmopolitan species. They have holoparasitic habit and attach to the host by haustoria. This genus is very diverse and apparently has particular cytogenetic featuresfor each of its four subgenera. It has many polyploid individuals and species, often interspecific allopolyploids; besides species with bimodal karyotypes, and with monocentric or holocentric chromosomes. A wide variation of both chromosome and genome sizes are observed. Studies about the heterochromatin characterization and the composition of the repetitive fraction showed that variation of genomic sizes in Cuscuta is correlated with the amplification of different classes of repetitive DNA. These suggest an influence of the repetitive fraction and heterochromatin on its karyotypic evolution. In order to understand the role of repetitive sequences in the evolution of Cuscuta karyotype diversity, low-coverage sequencing of C. nitida genomic DNA, a species with bimodal karyotype of the subgenus Pachystigma, was used to characterize and map the main classes of repetitive sequences involved in the origin of the its bimodal karyotypes. In addition, the distribution of CMA/DAPI bands in this and two other species of the same subgenus were evaluated. The data suggest that the Pachystigma is characterized by the presence of species with bimodal karyotypes. Furthermore, the repetitive DNA accumulation, predominantly in the two C. nitida largest chromosome pairs, was the main responsible for the emergence of the bimodal karyotype of this species. In the second chapter, reconstructions of ancestral characters of chromosome number, genome size and 5S and 35S rDNA sites distribution were performed, in order to understand the mechanisms involved in the karyotypic evolution of the genus Cuscuta. In addition to a survey of published cytogenetic data, original data was generated using techniques such as fluorescent in situ hybridization and flow cytometry. The data supported n = 15 as an ancestral chromosome number of Cuscuta. Numerical changes occurred mainly by polyploidies, more frequent in the Grammica subgenus, and dysploidies, more common in the Cuscuta subgenus, proving the influence of holocentricity in the evolution of the chromosome number in the group. Moreover, an expansion of the genome size in Cuscuta compared to other Convolvulaceae was observed, which may be correlated with the parasitic lifestyle of the species of this genus. Finally, the rDNA sites in Cuscuta show great variation in number and position, especially the 35S rDNA, in part related to the evolution of heterochromatin. Cuscuta has an exceptional karyotypic diversity within angiosperms. Altogether, different evolutionary mechanisms took place in the different Cuscuta subgenera and the repetitive DNA dynamics within this genus is the main responsible for the diversity reported in these species.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessConvolvulaceaeHeterocromatinaDNAEvolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTTESE Amália Ibiapino Moura.pdf.txtTESE Amália Ibiapino Moura.pdf.txtExtracted texttext/plain230208https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46648/4/TESE%20Am%c3%a1lia%20Ibiapino%20Moura.pdf.txtcc3dba67a197bad56d2587c1ad2b6559MD54THUMBNAILTESE Amália Ibiapino Moura.pdf.jpgTESE Amália Ibiapino Moura.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1220https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46648/5/TESE%20Am%c3%a1lia%20Ibiapino%20Moura.pdf.jpgb51ec588d9ae0e02d7d7758f0fa13290MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46648/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46648/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53ORIGINALTESE Amália Ibiapino Moura.pdfTESE Amália Ibiapino Moura.pdfapplication/pdf1293980https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46648/1/TESE%20Am%c3%a1lia%20Ibiapino%20Moura.pdf7f1d539bd0ae3fa8158dba991264fb22MD51123456789/466482022-09-23 03:25:00.161oai:repositorio.ufpe.br:123456789/46648VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-09-23T06:25Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae)
title Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae)
spellingShingle Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae)
MOURA, Amália Ibiapino
Convolvulaceae
Heterocromatina
DNA
title_short Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae)
title_full Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae)
title_fullStr Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae)
title_full_unstemmed Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae)
title_sort Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae)
author MOURA, Amália Ibiapino
author_facet MOURA, Amália Ibiapino
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5174939277104359
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1943460568130558
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0668233581082198
dc.contributor.author.fl_str_mv MOURA, Amália Ibiapino
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PEDROSA-HARAND, Andrea
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv BAEZ, Mariana Alejandra
contributor_str_mv PEDROSA-HARAND, Andrea
BAEZ, Mariana Alejandra
dc.subject.por.fl_str_mv Convolvulaceae
Heterocromatina
DNA
topic Convolvulaceae
Heterocromatina
DNA
description O gênero Cuscuta L. (Convolvulaceae) está representado por cerca de 200 espécies de distribuição cosmopolita. São plantas holoparasitas que se prendem ao seu hospedeiro por haustórios. Citogeneticamente esse gênero é muito variado e aparentemente possui características citogenéticas especificas em cada um dos seus quatro subgêneros. Apresenta muitos indivíduos poliploides, alguns deles alopoliploides confirmados; além de espécies com cariótipos bimodais, e com cromossomos monocentricos ou holocêntricos. Apresenta também ampla variação quanto aos tamanhos cromossômicos e tamanhos do genoma. Estudos mostrando caracterização da heterocromatina e composição da fração repetitiva revelaram que, em Cuscuta, a variação dos tamanhos genômicos está correlacionada com a amplificação de diferentes classes de DNA repetitivo. Esses resultados sugerem a influência da fração repetitiva e da heterocromatina na evolução cariotípica do gênero. A fim de entender o papel das sequências repetitivas na evolução da diversidade cariotipica de Cuscuta, foi utilizado o sequenciamento de baixa cobertura do DNA genômico de C. nitida, uma espécie com cariótipo bimodal do subgênero Pachystigma, com o objetivo de caracterizar e mapear as principais classes de sequências repetitivas envolvidas no surgimento de cariótipos bimodais no subgênero. Além disso, foram avaliadas a distribuição de bandas CMA/DAPI e de sítios de DNAr nessa e em outras duas espécies do mesmo subgênero. Os dados demonstram que Pachystigma é caracterizado pela presença de espécies com cariótipos bimodais. Além disso, o acúmulo de DNA repetitivo, predominantemente nos dois maiores pares cromossômicos de C. nitida, foi o principal responsável pelo surgimento do cariótipo bimodal dessa espécie. No segundo capítulo, foram realizadas reconstruções de caracteres ancestrais de número cromossômico, tamanho do genoma e distribuição de sítios de DNAr 5S e 35S, para entender os mecanismos envolvidos na evolução cariotípica do gênero Cuscuta. Além de um levantamento de dados citogenéticos publicados, foram gerados dados inéditos utilizando técnicas como hibridização in situ fluorescente e citometria de fluxo. Os dados suportam n = 15 como número ancestral do gênero Cuscuta e as mudanças numéricas ocorreram principalmente por poliploidias, mais frequentes no subgênero Grammica e disploidias, mais comuns no subgênero Cuscuta, comprovando a influência da holocentricidade na evolução do número cromossômico no grupo. Além disso, foi verificada uma expansão do tamanho do genoma em Cuscuta em relação às outras Convolvulaceae, o que pode estar correlacionado com o estilo de vida parasita das espécies desse gênero. Por fim, os sítios de DNAr em Cuscuta apresentam grande variação de número e posição, principalmente o DNAr 35S, em parte relacionado à evolução da heterocromatina. Cuscuta apresenta uma excepcional diversidade cariotípica dentro das angiospermas. Os dados sugerem que diferentes mecanismos evolutivos são preponderantes nos diferentes subgêneros em Cuscuta e a dinâmica do DNA repetitivo desse gênero é a principal responsável pela diversidade reportada nessas espécies.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-09-22T13:12:10Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-09-22T13:12:10Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-02-21
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MOURA, Amália Ibiapino. Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae). 2022. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46648
identifier_str_mv MOURA, Amália Ibiapino. Evolução cariotípica em Cuscuta L. (Convolvulaceae). 2022. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46648
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46648/4/TESE%20Am%c3%a1lia%20Ibiapino%20Moura.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46648/5/TESE%20Am%c3%a1lia%20Ibiapino%20Moura.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46648/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46648/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46648/1/TESE%20Am%c3%a1lia%20Ibiapino%20Moura.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv cc3dba67a197bad56d2587c1ad2b6559
b51ec588d9ae0e02d7d7758f0fa13290
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
6928b9260b07fb2755249a5ca9903395
7f1d539bd0ae3fa8158dba991264fb22
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797780415043338240